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terça-feira, 15 de março de 2016

ANGOLA ENTRE A PRESIDENCIA E A FEBRE-AMARELA

Caiu uma bomba em Angola de magnitude incalculável. Esta bomba capitulou desde Luanda partindo especialmente do gabinete do PR, que está já causando seus efeitos na consciência do angolano ate da diáspora. Este efeito ''boomerang'' já vai produzindo resultados porque vive-se um ambiente caótico e de debandado tanto nas repartições, nos quartéis e nas direcções de partidos políticos. Toda Angola está concentrada neste assunto en vogue sobre a retirada do PR em 2018 da cadeira mais importante que a colocara com toda família politica e biológica em cima da constituição e da lei em geral. Toda atenção angolana está virada nesta explosiva. Na oposição vai-se procurando estratégias para contiver uma substituição dinástica. Mesmo no seio do partido da situação os menos informados estão mais preocupados estabelecendo listas de substituintes enquanto o PR sentado no seu trono presidencial vai-se rindo destes cenários e no seu lado constituir assim a lista de cobiçados que cansados rezavam sobre a sua prematura partida. Não é este o tempo de descobrir os bons amigos! No lado politico parece que a martelada ''baixar a tensão'' está pegando porque os peixinhos estão devorando os anzóis.

O povo, embora esquecido vai-se auto-desmantelado em partitivos insignificantes grupos: uns festejando esta retirada uma vez já andam cansados, ''39 é muito''. Outros vão chorando da crise económica que está abalando a nação desde que o preço do petróleo baixou dramaticamente, quando a corrupção angolana continua robusta e o esbanjo continua firme entre os membros efectivos da cúpula e da dinastia. A escassez tanto da moeda nacional como de dólares nas ruas de Luanda faz lacrimejar.

O mais alarmante e doloroso choro vai-se alinhando ao lado daqueles ''mais esquecidos'' que actualmente são ignorados tanto pelo governo como pela oposição. Enquanto celebra-se por toda Angola este efeito boomerang simulado pela presidência, milhares de nossos familiares estão morrendo secamente em vários bairros da periferia de Luanda com a epidemia de febre-amarela que vai dizimando a nossa população. Angola está calada ou festejando, enquanto em todos os bairros há choros histéricos. Há em Luanda choros de desesperança que vem do osso e carne, do fundo da alma. Há em Luanda gritos secos e invitaminosos de perdidos. Há mortos em centenas nos bairros de Luanda enquanto está-se wrestle em torno do bolo presidencial já roído que será abandonado pelo cidadão JES.

Luanda está em perigo, pois a febre-amarela está matando. A cólera e malária ainda estão resistindo e as campanhas de ''awarreness'' não tem músculos para convencer os cépticos e religiosos mal informados. Temos 4, 5 ate 6 óbitos por ruas porque a febre-amarela está eliminando seriamente desde 2015.

 

Nkituavanga II