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sábado, 8 de setembro de 2018

FINALMENTE....NOVO PARAGRAFO DA HISTORIA DE ANGOLA E DO MPLA

A história tumultuosa de Angola continua a conhecer momentos inexplicáveis animados por sucessões de intempéries vacilatórias que vão ameaçando ate a estabilidade moral e sobrevivência da nação. Em qualquer lapso que se tenta debruçar sobre a historia de Angola, a atmosfera moral na (in)consciência dos intelectuais, historiadores e políticos se perturbe pelos marés da corrupção, manipulação, subordinação e brainwash iniciado pelo colonialismo e abraçado pelo MPLA vai-se refervendo para poluir e intoxicar os ares com um nocivíssimo químico que vai entrofiando a célula pensadora dos verdadeiros patriotas angolanos. Assim, desde 1975 ate hoje, aos angolanos os ladrões políticos cautelosamente inculcaram e cimentaram uma psicose de choros devido a cruel miséria e calamidades rudimentares implementadas; efeitos de sistemáticos esbanjamentos que assolaram esta nação feita chorona. Só quem não conhece Angola dirá que aqui bem se vive; se não for parasita que nas próprias células do sumo angolano convive.

Como ''dia não mata dia'' chegou o tempo de colocar um ponto que vai permitir o início de um novo parágrafo: tempo de aspirar! ''Mesmo que a fruta na árvore fosse verde, queira como não, numa grande tempestade acaba por cair'' A teimosa e resistente fruta na árvore chamada Angola caiu. Isto é uma brecha que permite a árvore se preparar para a nova estação de produção. Este círculo produtivo é um processo natural e divina, pois nenhum homem poderoso, que tenha poder de mudar, inverter, corromper este processo. Para com Angola chegou a fase de mudar o seu rumo. Esta oportunidade que o MPLA tanto negou com rigor e vigor aos angolanos. Com a instalação de JLo na cadeira presidencial, Angola iniciou uma fase transitória para um futuro diferente.

Para um científico capaz de observar e analisar a estrutura da gestão eco politica de Angola pode concluir que tanto o país permanece dirigido com este estilo de organigrama económica, as alternâncias terão poucos efeitos. Vejamos: Angola é dirigida como todos os países africanos em via de desenvolvimento pela política. Portanto a nossa politica não é científica nem patriótica mas emocio-sentimental. Segundo a nossa estrutura o MPLA dirige sozinho o destino de Angola. O nosso governo depende do Movimento, ele é apenasmente uma porção dependente ao partido. Tudo de/em Angola pertence primeiro ao MPLA. A equação torna-se mais difícil porque o próprio MPLA não é ainda capaz de se colocar levantado/erguido. ''Um cego (MPLA) que carrega outro cego (governo), vão caindo juntos no buraco diz o livro da sabedoria. Angola não possui seu próprio bolso; Angola (eterna) vive do bolso do MPLA (passageiro). Por isso como Angola não possui ainda seu próprio bolso e o bolso do MPLA pertenceu ao PR, então o JES, Presidente da Republica não podia diferenciar o seu próprio bolso ao bolso do MPLA, assim como os filhos. O Movimento vive em cima de tudo, ate a nossa constituição depende do MPLA, (gravíssimo erro) uma realidade e lógica tão absurda. Se não mudarmos isso, o balanço do reinado de JLo será tão negativo como o de JES. Por consequência JLo só poderá mudar o aspecto moral da sociedade, sem portanto mudar a economia. Combater a corrupção não lhe será possível, uma vez não poderá combater seus colegas com que compartilha a riqueza da nação/MPLA. A questão de desenvolvimento de Angola não repousa nas implementações de politicas (somos teóricos!!!) mas sim na mudança da própria estrutura organizacional da gestão da nação (aqui seremos teóricos e práticos com uma mentalidade nova).

A preocupação de enriquecimento foi o ultimato golo no reinado de JES que não pensou arquitectar (negando nossos conselhos) um legado histórico. Criar vias para ocupar uma página na história é sempre uma herança eterna mas criar um império financeiro pode ser um legado temporário. Hoje está se apagando paulatinamente a memoria de JES (ainda vivo) e família, apontando-os dedos como patrocinadores do sofrimento de Angola.

Se fazermos uma breve análise do reinado de JES, baseando-se no que concretamente se vive, mesmo nas ruas empoeiradas do Kazenga, passando pelos ornamentos de Talatona, o saldo é autenticamente negativo. Não houve nenhum progresso político que se realizou no fulcro do MPLA. Ele jurou seguir os ensinamentos de Neto; coisa que não realizou. As poucas bases deixadas por Neto foram completamente destruídas. Levou-nos na passagem do comunismo a democracia portanto optou pela realidade de ''orneou o carro com nova pintura enquanto manteve o motor patifado'', negando toda adaptação ao progresso universal que assolou nações. Duma forma à outra preferiu instalar e alimentar com benignidade a corrupção. Ele promoveu os interesses pessoais do círculo da sua influência.

Na economia, realça-se a passagem de todo tecido económico para os novos patrões; a sua família e o seu arredondado que pilharam sem piedade os recursos e rendimentos angolanos como se pertencessem ao seu clã. Deu nascimento a uns milionários que partiram da venda de golden eggs e roubos. Grandes empresas como Sonangol, Cimangol, Taag etc. tornaram-se patrimónios privados da família (cleptocracia e nepotismo). Construiu-se algumas inaugurações como moedas de troca eleitoral. Foram assinados alguns contractos fantasiados e fantochadas cuja factura é uma volumosa dívida que hipoteca assim dezenas de gerações vindouras. Foi forçado pela fragilidade da saúde deixando um cofre bem esvaziado ao JLo, que irá transpirando décadas a pois década.

Nos aspectos sociológicos, podemos realçar que JES com a sua cúpula partidária destruiram quase todo o tecido moral, disciplinário e tudo de angolanidade. Foi sempre entrincheirado no seu palácio, aquecido pelo perfume de uma primeira-dama, que na última hora, com certa razão o fez solteiro maior. A lógica prova-nos que ''Quem não consegue conglomerar sua própria família não terá efectividade de dirigir uma estrutura maior''. Sua família vive hoje um desabando que a filha (Josefa) que rejeitou publicamente tenta reconstituir. A sua politica da exclusão social e o carácter tribal do partido abismaram a reconciliação entre angolanos. As suas associações de massas (JMPLA, OMA, OPA) incluindo a domesticação da Igreja têm contribuído para conservar angolanos divididos. Essas falhas fazem com que hoje o Movimento não conscientemente permite eleições livres e transparentes.

A passagem de poderes no seio do partido vai exigindo muita reflexão aos membros. O MPLA que mais se preocupa para aniquilar outros partidos enquanto na sua arruinada casa as fissuradas paredes estão em lambes, deve aprender a ''varrer a sua casa antes de criticar as dos vizinhos'' Sabe-se que tudo nesta baralha se faz na competição mas procurar acabar com outros movimentos históricos é um jogo de mau gosto e utopia. O MPLA é mesmo anémico e precisa um controlo terapêutico muito sério. Muitos membros históricos do Movimento morreram amargurados e chateados na pobreza. Bem aventurados aqueles cachorros que cedo desertaram cada levando um osso nas mandíbulas. JLo fez uma boa partida mas ainda corre o risco de estagnar no vazio do tempo. Ele tem de incentivar angolanos que o observam a braços cruzados, eliminar no seu círculo as más frequências com os quais esbanjaram juntos este bolo angolano, valorizar as leis, fazer respeitar as instituições e dedicar um lugar notável ao angolano (estudo, saúde, emprego e habitação). Desassociar-se totalmente e completamente com JES é um factor imperativo como garantia de sucesso. Vamos encerrar o velho parágrafo chamado JES e iniciar nesta semana uma nova frase do novo parágrafo; dando nova esperança ao angolano, oferecendo-lhe nova motivação. Vamos dar uma oportunidade ao angolano de trabalhar, pois nunca labutemos. A criação de diferentes bolsos é muito estratégico para o sucesso financeiro e desenvolvimento da nação. Que haja um bolso próprio da nação. Que cada partido tenha o seu próprio bolso, incluindo o MPLA, e finalmente o PR deve com o seu bolso pessoal diferenciar o estatal ao privado.

Parabéns ao novo Presidente do MPLA! Que o passado lhe serve de lição e trampolim.

 

Nkituavanga II

sexta-feira, 1 de junho de 2018

O JEITINHO DE JOÃO LOURENÇO


Durante a campanha eleitoral, tive aquela curiosidade de descobrir e conhecer um pouco o candidato JLo. Tive a oportunidade de ler sua biografia em diferentes paginas, infelizmente nenhuma delas indicava que JLo falasse francês. Esta (voluntária ou estratégica) omissão criou uma certa perplexidade no meu raciocino, sabendo que o homem passou pelo Congo Brazzaville. E se na realidade, este não domina o francês com qual interesse pretende enquadrar Angola na miserável francofobia; desculpe, diria francofonia.

Hoje só posso agradecer o Presidente da Franca, que confirma aos céus abertos, que o nosso PR entende bem a língua de Molière. Outrossim teria eu uma preciosidade de saber se JLo tem algum domínio linguístico na articulação de um idioma ou língua nacional. Questão de curiosidade e não tribal como a mentalidade diminutiva apetece.

Quase a maioria dos meus colegas oriundos de Malange reclamavam vaidosamente o seu lugar de nascimento (naturalidade) mas o tempo ensinou-me que JLo nasceu em Lobito e não Malange como pretendiam. Espero que não haja mais frustração nos meus fusos mentais confundindo São Paulo e Sambizanga!

Outra coisa; ate aqui, não percebo como se regulou hoje o cenário de JLo como general de reserva de ontem? E quem será ele amanha como já patenteia outros generais que nos seus tempos nomearam defuntos e inauguraram duas vezes as mesmas instituições. Que a grande deputada opinasse livremente.

O que mais aprender? Que os peritos enchem me com mais vesgas informações. Já portanto no passado de uma Angola vivemos e vimos alguém negar oficial e publicamente o seu sangue (Nguituka).

 

Nkituavanga II

sexta-feira, 25 de maio de 2018

PALAVRITAS AO PRESIDENTE


Eu gostaria de dizer poucas palavritas ao Presidente JLo; só pelo fato de ser cidadão da soberania Angolana, direito cujo me oferece a natureza. Eu não aceitaria de capitular na tentativa de lhe endereçar uma letra aberta: pois não tenho um conteúdo volumoso a desaguar na consciência deste dignitário. Redigir uma carta aberta a um dirigente da cleptocracia angolana do passado, me borrifou numa chuvada de ameaços e intimidações de tortura e morte, porque segundo alheios, alcancei o inalcançável e toquei no intocável.

Eu queria dizer-lhe umas palavritas uma vez no passado ''julguei o livro segundo a capa'' e hoje vejo a sua liderança tomar um rumo diferente ao do seu predecessor. Fui entre aqueles que questionavam: ''como poderá ele destruir a corrupção angolana que ajudou a montagem, implementação e instalação?''. Doravante, eu usaria o meu direito natural de escolhe para localizar-me numa postura que permite observar, analisar e expor conclusões construtivas.

Por direito, eu queria dizer ''congratulation'' pela sua eleição ao trono angolano: questão de consciência e patriotismo, já que não é tarde. Hoje, ainda se verifica lacunas no sistema mas agradeço porque assume uma liderança confrontadora, usando um estilo tipicamente africano. Isto incentiva-me escavar no fundo do meu coração umas palavritas para o PR, dizendo: ''coragem e vigilância''

Vigilância porque o MPLA desde 1975 tem criado uma cobra no seu seio. Esta víbora esta na sua maturidade e preparada para em súbito engolir Angola. Também os ''anacondas'' do passado não estão ainda preparados para ''botar o lenço no ringue''. Coragem porque os ''crocodilos'' do tempo não querem admitir que estão vivendo fora da zona confortável e expostos ao público.

Ainda é tão cedo aplaudir pelo sucesso de JLo na direcção governamental, uma vez JES na outrora teve um ''depart presidentiel'' muito positivo; jurando não esquecer nenhuma virgula da politica comunista de Neto, mas que (in)felizmente acabou por inclinar-se num nepotismo exagerado, levando o seu partido num tribalismo totalitário e Angola no calabouço da sua politica da exclusão social.

Caro Excelentíssimo Presidente, Eu vejo em ti um solitário pronto para mudar o destino de Angola, enquanto o resto da nação observa o cenário numa feição de braços cruzados. Vejo um presidente da Republica de Luanda, e que sonha coloridamente como seus precedentes ser PR de Angola. Cautelas! porque consigo há esperança mas o barco do MPLA é completamente desértico!

 
Nkituavanga II