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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ANGOLA UMA POBREZA NA RIQUEZA

É que Angola é um país que tem aproximativamente 15 milhões de cidadãos distribuidos em dezoito provincias, com uma densidade populacional de 14 habitantes por km². Na geopolítica, Angola ocupa hoje um espaço destacado nos assuntos africanos especialmente na região centro-austral, onde tem participado no estabelecimento da paz subcontinental e noutros programas regionais. Angola que já produz mais que 2 milhões de barris de petróleo por dia é a primeira produtora continental, efetivo membro da OPEP. Angola é militariamente e economicamente uma potência regional, embora que tem falhado seus objectivos políticos, na marcha da democracia e nos respeitos de direitos humanos mas tem sido uma força na SADC.

Nesta continuidade do período da crise económica, Angola ainda tem uma economia nacional resistente que continue emergente devido a massiva produção petrolífera e diamantífera que predominam a economia nacional. O país tem uma reserva económica de 18.9 mil milhões de dólares com um crescimento de 15.6 por centos e um propduto interno bruto (PIB) de 6.413,3 trilhões de kwanzas. Pode-se prolongar a lista numérica de dados económicos de Angola. Estes dados tem uma aplicação prática que deveria beneficiar em alguma forma cada cidadão angolano. Estes factos estatísticos são reais probabilidades uma vez que as operações científicas provam a coesão da metodeologia em uso. Portanto os factores históricos, a experiência que se vive neste solo demostra uma realidade muito deceptiva.

Não vai-se falar baixinha porque não é segredo que Angola é um riquíssimo país (só do pouco que se explore). As estatísticas de várias instituições internacionais comprovam a realidade desta potência económica: produção, rendimento, novas descubertas e o poderio financeiro de alguns membros da sociedade político-empresariada. A situação do angolano em geral é mesmo preocupante, e esta preocupação é geral. Vejamos que ela existe entre os políticos da oposição e de organizações caritativas. Há mesmo preocupação entre os membros do partido-governo sobretudo os que fizeram a história do movimento e que contribuiram para que este movimento chegasse a altura e consideração que goza. Há preocupação entre os membros da nova ideologia democratícamente progressiva. Os médicos, professores e outros intelectuais que deveriam constituir a classe media estão preocupados. Esta preocupação vai ganhando terreno entre os estudantes, trabalhadores, desempregados até as quitandeiras. Esta preocupação tem prenetrado as ruas de Luanda, os mercados são poluídos pela preocupação, que está afetando mesmo a linguagem do povo. A preocupação está inventando novos vocabulários populares etc...Talvez só diretores e militares (oficiais) que negam com hipocrisia preocupar-se mesmo observando suas familias padecer com sofrimentos. Portanto há também alguns elementos da oposição que estão mais preocupados pela demorra das oportunidades para desviar os frutos da nação. Angola tem umas classes sociais com caracteristica jactanciosa; constituidas pelos riquíssimos e pobretões, sem uma classe média.
Preocupa-se porque o país é rico mas vive-se miserávelmente enquanto alguém vai aglomerando e acumulando riquezas. O angolano é hoje conhecido no mundo como rico portanto as crianças continuam a morrer por falta de comida. Má nutrição é uma doença presente entre as 18 provincias da nação com graves casos em Cunene. Não se explica como este povo sofre quando o país está angariando infinitas riquezas. Para Angola diria-se que está economicamente no período da vaca gorda mas tem uma população assolada pelo sofrimento, por isto diz-se que a pobreza também tem a nacionalidade angolana. Constroe-se casas (moeda electoral) mais belas em Angola e as mais caras são vendidas em Luanda. Produz-se petróleo de alta qualidade e que se vende à alto preço. A preocupação geral é que se hoje (deduz-se) Angola é rica e tem uma população miserável, que vive numa pobreza em baixo de 1 USD/habitante. A mesma pátria tem elementos multi-milionários, conhecidos entre barrões do mundo. Os tenores do jornalismo investigatório continuam demonstrando com provas indiscutíveis como a classe elite tem acumulado vultos somas em reservas no estrangeiro. Se hoje vive-se uma autêntica pobreza, quando diz-se que somos ricos, como será quando não teremos um rendimento saudável? Quando um dia sermos afectados pela crise económica, o que seria do angolano?

Ainda não se conseguiu até hoje recolocar o nível da vida nas comunas, nas aldeias ao nível que o colonialista deixara. Mesmo a nível de províncias, a condição de vida ainda não é comparativa a da capital. Há paz no território nacional mas vive-se nas comunas de tal forma que no período da guerra em termo de consumação alimentícia, vestimentária e médica.

Hoje por falta da transparência económica a corrupção vai crescendo numa velocidade vertiginosa. A pillagem já não é sistemática pois o grupo afecto ao circuito da influência já se desfez. A pilhagem já tem outra forma de saque pois já não existe mecanismo de controlo. Os políticos são mais concentrados na aglomeração da riqueza dos herdeiros políticos uma vez o país basculha-se duma Republica a uma autentica cléptocracia. Agora cada um exerce a sua influência de forma isolada e coloque a sua coragem ao serviço para continuar a ‘’cartar’’ no poço financeiro da nação sem impedimentos. Angola tem ainda grande influência de manter a comunidade internacional calada uma vez consegue ‘’gazosar-lhe’’ A entrada de angolanos na lista dos milionários africanos é mesmo assustadora.

Nkituavanga II