Eu gostaria de
dizer poucas palavritas ao Presidente JLo; só pelo fato de ser cidadão da
soberania Angolana, direito cujo me oferece a natureza. Eu não aceitaria de capitular
na tentativa de lhe endereçar uma letra aberta: pois não tenho um conteúdo
volumoso a desaguar na consciência deste dignitário. Redigir uma carta aberta a
um dirigente da cleptocracia angolana do passado, me borrifou numa chuvada de ameaços
e intimidações de tortura e morte, porque segundo alheios, alcancei o
inalcançável e toquei no intocável.
Eu queria
dizer-lhe umas palavritas uma vez no passado ''julguei o livro segundo a capa'' e hoje vejo a sua liderança
tomar um rumo diferente ao do seu predecessor. Fui entre aqueles que questionavam:
''como poderá ele destruir a corrupção
angolana que ajudou a montagem, implementação e instalação?''. Doravante, eu
usaria o meu direito natural de escolhe para localizar-me numa postura que
permite observar, analisar e expor conclusões construtivas.
Por direito, eu
queria dizer ''congratulation'' pela sua eleição ao trono angolano: questão de
consciência e patriotismo, já que não é tarde. Hoje, ainda se verifica lacunas no
sistema mas agradeço porque assume uma liderança confrontadora, usando um
estilo tipicamente africano. Isto incentiva-me escavar no fundo do meu coração
umas palavritas para o PR, dizendo: ''coragem e vigilância''
Vigilância porque
o MPLA desde 1975 tem criado uma cobra no seu seio. Esta víbora esta na sua
maturidade e preparada para em súbito engolir Angola. Também os ''anacondas''
do passado não estão ainda preparados para ''botar o lenço no ringue''. Coragem
porque os ''crocodilos'' do tempo não querem admitir que estão vivendo fora da
zona confortável e expostos ao público.
Ainda é tão cedo
aplaudir pelo sucesso de JLo na direcção governamental, uma vez JES na outrora teve
um ''depart presidentiel'' muito positivo; jurando não esquecer nenhuma virgula
da politica comunista de Neto, mas que (in)felizmente acabou por inclinar-se
num nepotismo exagerado, levando o seu partido num tribalismo totalitário e
Angola no calabouço da sua politica da exclusão social.
Caro Excelentíssimo
Presidente, Eu vejo em ti um solitário pronto para mudar o destino de Angola,
enquanto o resto da nação observa o cenário numa feição de braços cruzados.
Vejo um presidente da Republica de Luanda, e que sonha coloridamente como seus
precedentes ser PR de Angola. Cautelas! porque consigo há esperança mas o barco
do MPLA é completamente desértico!