A estadia do Vice-presidente angolano, já duas semanas num hospital de Londres, faria talvez parte do segredo do estado segundo a visão política do nosso governo, mas uma inquietação para o ordinário povo angolano. Fernando da Piedade Dias dos Santos, o mais conhecido por Nando está sofrendo duma trombose facial.
Para me proteger contra um eventual apedrejamento do frustrado angolano gostaria de pedir perdão devido a escolha do título desta informação. Um titulo que carrega uma tonalidade que muitos poderão caracterizar com o negativismo ou pessimismo. Partindo do ponto de visto que Londres ocupa hoje a posição de casa de repouso, que Berlin oriental, capital da antiga Republica Democrática Alemã (RDA) desempenhava, quando nossos dirigentes comunistas lá iam passar ferias ou gloriosos momentos de repouso sabático. O comunismo padeceu tanto em Angola como a DDR desapareceu. O dirigente comunista de Angola descobriu novos gostos nos céus ingleses.
Muitos dirigentes políticos estão permanentes em Londres, passam mais tempos em Londres que em Luanda, provando assim a debilidade do resultado politico das suas actividades. A constante presença de líderes angolanos em Londres tinha sido mais noticiada, visto a demonstração da força financeira destes na aquisição de produtos de altas qualidades. De Londres, mudaram para Manchester onde ainda se verifica a massiva presença de dirigentes do MPLA nos weekends, tendo aviões aguardadas no estacionamento VIP do Aeroporto desta cidade. Uma coisa é certa em Berlin o dirigente angolano vinha e voltava qualquer que seja a condição, em vida…
Conscientemente falando, a Inglaterra consta entre os países mais desenvolvidos do mundo tendo desenvolvido uma medicina cientificamente entre os melhores. Tem uma tecnologia médica bem desenvolvida. Seus médicos são entre os melhores embora que a maioria de hospitais ainda preserva um aspecto arquitectural da antiguidade. O sistema nacional de saúde (NHS) tem sido controversamente muito politizado por isso o tratamento oferecido na Inglaterra não corresponde a capacidade médica que Ela é capaz de ofertar. O tratamento tem um nível muito baixo comparando mesmo aos pobres países vindo do bloco comunista. Isto devido a negligência política e burocrática e desrespeito a pobre população que usa dos serviços de NHS. Para os ricaços a Inglaterra oferece um tratamento de qualidade refinada, uma vez business ocupa espaço em tudo como pode-se dizer onde há massa há coração.
De facto por experiencia sabe-se melhor que fora das qualidades que a medicina Inglesa pode fornecer, Angola não tem uma experiencia rica com este pais. Por isso penso eu que Londres não é uma casa de repouso como dirigentes angolanos pretendem acreditar. Eu não gostaria de penetrar nas profundidades de muitas coisas porque ‘’é melhor respeitar os nossos mortos’’. Mas se formos a verificar sobre o último defunto que se teve em Londres, veríamos que houve muita negligência do pessoal do hospital porque não havia (suficiente) dinheiro para tratar o moribundo. Não havia suficiente verba porque a Embaixada angolana também cometeu falhas neste processo! Se alguém tem melhor razão que eu que o diga mas eu aconselharia aos dirigentes angolanos para que tenham cautelas onde enviar seus doentes. Vejamos que o Maria T. Pedalé (ministro da defesa), de Cabinda morreu em Londres. Foguetão (general do exercito), do Uíge faleceu em Londres. O Ilustre Norma Nlamvu, do Zaire deixou a sua vida em Londres e ultimamente Manuel Quarta Mpunza, do Uíge também morreu em Londres e a maioria com trombose (doença partidária ou doença do MPLA). Desta vez oremos que Nandó volte vivo, até não é do norte de Angola. O que tem-se verificado quando os doentes vêm em Londres não voltem respirando. Será agora Londres uma casa de repouso ou um verdadeiro mortuário? E quem aquele que ainda continue lá enviar doentes?
JDNsimba©2010publ/032