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sexta-feira, 2 de março de 2012

A POLITICA DA CADEIRA VAZIA



As grandes potências ocidentais vão concebendo uma crise financeira que a humanidade nunca antes experimentou. As suas teorias e as contigency plans vão falhando. Por enquanto o solo africano é a melhor alternativa para tapar as fossas económicas da economia do mundo desenvolvido e que vai expandir a escala do desequilibro entre o norte e sul, entre os ditos países industrializados contra os pobres.

Angola pertence ao grupo dos países africanos divinamente abençoados, que se localize na região que se considera por ‘’escândalo geológico’’, que infelizmente esta egoisticamente e invejosamente colocado num mercado cujo dono reside no cemitério dos mudos. Esta bênção (talvez pejorativa) é hoje o fulcro da miséria o povo angolano. Os polvos políticos do mundo desenvolvido colocaram no cimo de cada país africano dinossauros económicos que facilitem-lhes a tarefa; castigando seus cidadãos.

Eu crescera acreditando, como fui ensinado, que o cabelo branco é sinal e sinonimo da boa experiencia, justiça, amor e paz. O que se repare hoje assente as concepções filosóficas sobre a verdade e realidade em contradições com as suas respectivas definições. Os velhos que nos lideram hoje já não têm noção de patriotismo, ainda muito menos seu sentimento. Tornaram-se teimosos e não escutem conselhos embora que tenham multidões de conselheiros, que servem de figuras de embelezamento arquitectural. Jovens que ontem sabiam o que a lógica, trabalharam respeitando a cultura, a deontologia profissional são hoje carrascos sem piedade, esqueceram-se da visão, trabalham sem direcção e preocupam-se mais com as suas próprias contas bancárias, que na realidade são fortunas do estado. Esses optaram colocar-se com suas familiares em cima da lei. São hoje donos da pátria com pleno poder de nomear e exonerar quando e como quiser e achar. Eles pensam ser mais do que Deus, enquanto outros não passam por lixos da humanidade.

Os injustos trabalham sempre usando a manipulação e corrupção como arma de combate contra a população, o bem, a mudança e tudo que progressivamente traz a inovação. Porquê haver numa Angola paralisada, instituições que tem nada para desempenhar? Tal como tribunais que não apliquem leis, uma Assembleia que não aceite a oposição, um governo que não precisa outros partidos, um corpo policial que não honra a população etc.

Aproxima-se as eleições e agudiza-se as injustiças. Os debates na casa da lei vão borbulhando mesmo quando se prefere ofertar o membership só aos surdos e mudos. Assim oferece-se a oposição a via da política da cadeira vazia. Esta alternativa proposta indirectamente pelo partido da situação e a única via em que a oposição se atina. Portanto não estamos numa democracia onde as leis e normas são empregues e respeitadas. O partido no poder tendo a maioria esmagadora na Assembleia Nacional (AN), a lei, as instalações e poder politico, mediático e financeiro e todo o mecanismo robótico da manipulação e corrupção é já um vencedor antecipado.

Nas nações democráticas onde o objectivo comum do governo e oposição é desenvolver a pátria, a politica da cadeira vazia tem uma expressão muito fértil. Isto porque cada membro da AN (vulgo deputados) tem condições socioprofissionais que se consideram por normal ou aceitável. Porem quando a barriga não é cheia, sabe-se bem que a barriga vazia não tem ouvidos. Abandonar o parlamento ou mesmo abandonar as eleições deve ser estrategicamente um ponto culminante to expose o partido da situação perante o mundo. Por enquanto Angola constitui uma fonte de ‘’honey’’ que embebedesse o pequeno tutsiamericano Barack Obama e seu governo, tanto como outros ditadores que dirigem hoje as grandes nações europeias em crise principalmente França, Alemanha e Grande Bretanha. Esses detentores de decisão estão ainda encaracolados nos bolsos dos dirigentes que alguém chamaria de criminosos, mas que os portugueses considerem por ricos palhaços e não estão dispostos a considerar a opinião da oposição de qualquer povo africano que aspire a prosperidade. Outra realidade adicional é a falta das condições de deputados, que vai condenar muitos fracos deputados da oposição de não cumprir esta politica de ‘’cadeira vazia’’, optando pela política da ‘’barriga cheia’’, seguindo a chuva dos verdes.

Esta política necessita muita cautela, uma vez nas repúblicas bananeiras a lei não funciona. A maquinação da midia bolchevica pode usar isso como uma deserção ou má vontade, acusando assim a oposição de boicotar as leis, que eles nunca respeitaram.

Esse tempo, cada verdadeiro politico angolano deve sacrificar-se, jejuando para que a situação de Angola mude!!!



Nkituavanga II