No dia, na hora,
no período da festa a euforia tem sido maior e completa quando todos os
interessados estão presentes, sobretudo os honrados. Num baptismo, o baptizado
nunca é convidado assim como numa casola
o noivo nunca é convidado. Entende-se a ausência do pai na hora de nascimento
do seu filho, uma vez não é ainda um costume integre da nossa cultura, mas, um
bom pai antecipa sempre as escusas, mesmo assobiando com um ar gago.
A grande festa de
Angola se realizou na ausência de noivado não por motivo da saúde mas, como
consta-se no livro justificativo do partido, por razoes desconhecidas. Holala, vous etes vraiment exigeants!
Não, cumpre-se as leis aquele que preparado em jogar o tal papel está. É mesmo
assim que tem perpetuamente acontecido: quando o maldito vírus de Malburg dizimou angolanos ninguém deu a
mensagem da esperança e pêsames mas quando morre o velhote papa católico em
Roma foi-se lá com urgência apresentar as condolências e partilhar as dores com
um mundo estranho.
Num dia tão
grandioso, a noiva ocupou seu lugar enquanto a cadeira do noivo eternizou-se
desocupada num estilo parlamentar. Que tal então? Foi-se possível exonerar até
interinos?
11 de Novembro; mais um parabens aos angolanos
Nkituavanga II