Que seja no que concerne queixas, acusações mesmo declarações
que se faz contra este ou aquele, existe sempre a possibilidade de resposta,
aquilo que simplesmente se considera como direito a resposta. Quer dizer, o
acusado tem o pleno direito de se pronunciar dando a exposição do sujeito
seguindo a realidade do acontecimento ou do evento de acordo a sua experiencia.
Esta forma de se proteger permite anular calunias, corrigir a desinformação e
defender-se contra qualquer tentativa de denegrição contra o alvo.
Pela experiencia que se vem vivendo na terra
angolana, parece-me que o habitual está ditando uma realidade e lógica
diferentes. O pior se localize no círculo governamental, que não é ainda
habituado de engolir críticas tanto da oposição como de observadores.
Entende-se, que isto, deve-se a falta da maturidade politica ou também limitação
em conhecimento sobre a ética profissional mas também pelo facto que a politica
da liderança se baseia sempre nos alicerces da arte de mentir e roubo.
Desmentir não deixa de ser a possibilidade de
contradizer o que foi dito. Desmentir é provar com factos, com argumentos
sólidos e demonstrar a realidade com provas. Desmentir é também expor as
falhas, erros, e toda desinformação contrariando o que foi dito ou informado
com uma conotação basculhada na faixa errada. Desmentir é procurar ajustar e
reajustar o que foi mal dito sem portanto se justificar. Desmentir é oferecer
esclarecimentos variados e compreensíveis sobre o assunto. Seguindo vários
dossiers que temos seguido, a media não deixa de nos cansar com as declarações
deste ou daquele líder ou dirigente que desmente acusações feitas não só contra
este ou aquele mas também contra instituições governamentais, especialmente o
Partido no poder.
Quando alguém da família do Mpla vem desmentir acusações
sérias feitas contra o Partido do Trabalho ou outras network pertencentes ao partido. Partido este que continua
confundir o bolso do estado com o bolso pessoal. Confusão esta, que faz com que
as pessoas venham defender seu partido, mesmo naquilo que não dominam, com
raiva; raiva esta que vai ajudando-lhes perder a razão e desbobinar coisas de
forma torta.
Espero que quem vem acusar sem precisões, está
desviando a intenção e consciência dos leitores. Portanto os do MPLA que vem
desmentir nunca procuram recuperar a consciência dando informações concretas e
verdadeiras. Assim a Princesa Isabela veio desmentir um artigo que considera
por calúnias sem portanto desmentir o mesmo.
Normalmente membros deste partido, sempre que
fossem acusados, reagem energicamente desmentindo numa prologue insignificante.
O que se faz; eles seleccionam no texto parte da queixa que interessa-lhes.
Usam esta parte para lançar ataques contra o autor sem portanto pronunciar-se
profundamente sobre o núcleo da informação que causou o fogo. Eles usam a
fúria, entram irracionalmente numa guerra de insultos baratos, vão negando o
que foi dito sem palpar a matéria da informação.
Vejamos que o artigo em vogue foi uma co-autoria de um angolano. Este angolano tem um nome
cuja princesa tenta ignorar, mesmo que continua ressonar como martelo na sua
consciência. Ela procura isolar o angolano como weeker-link sem tocar ou tossir a palavra contra o autor do artigo
(protegido pela América). Desmente a informação sem ladrar a sua faixa da
realidade. Ela procura convidar os angolanos neste assunto, quando nunca
procurou ela consultar angolanos nos seus bons momentos. Eu sendo angolano não
vejo como RM fez uma intentona contra Angola, quando procura saber como vivemos
na pobreza e em desemprego no mesmo país, onde a princesa tornou-se ricaço num click de fecha-olho. Coloca-se ainda um micro-baladeur nas ruas de Luanda sobre
o enriquecimento da princesa é veremos qual seria a reacção do angolano! Outra
coisa, porque não se leve RM por difamação num tribunal não angolano ou
soviético? Pelo que se saiba, ninguém conseguiu ainda desmentir o Rafael
Marques, Makuta Nkondo, Marcelino Moço, Josefa Ngutuika e mesmo as meias
verdades do Pepetela.
E lamentável que a princesa paga fortunas aos
peritos estrangeiros para fornecer-lhe um rapport
tão pobre com dados superficiais e que se publica para desmentir um RM que bem
sabe o que tem feito. Ele não só tem informação mas está apetrechado com substâncias
informativas da fonte certa.
Desmentir não se faz com injúrias batedeiras.
Negar a realidade sem apresentar contra-factos é a moeda corrente no partido;
ate no topo. Felizmente RM não faz parte do Parlamento para amanha ser
exonerado num decreto pré…
Nkituavanga II