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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

DESMENTIR NO SENTIDO ANGOLANO!


Que seja no que concerne queixas, acusações mesmo declarações que se faz contra este ou aquele, existe sempre a possibilidade de resposta, aquilo que simplesmente se considera como direito a resposta. Quer dizer, o acusado tem o pleno direito de se pronunciar dando a exposição do sujeito seguindo a realidade do acontecimento ou do evento de acordo a sua experiencia. Esta forma de se proteger permite anular calunias, corrigir a desinformação e defender-se contra qualquer tentativa de denegrição contra o alvo.

Pela experiencia que se vem vivendo na terra angolana, parece-me que o habitual está ditando uma realidade e lógica diferentes. O pior se localize no círculo governamental, que não é ainda habituado de engolir críticas tanto da oposição como de observadores. Entende-se, que isto, deve-se a falta da maturidade politica ou também limitação em conhecimento sobre a ética profissional mas também pelo facto que a politica da liderança se baseia sempre nos alicerces da arte de mentir e roubo.

Desmentir não deixa de ser a possibilidade de contradizer o que foi dito. Desmentir é provar com factos, com argumentos sólidos e demonstrar a realidade com provas. Desmentir é também expor as falhas, erros, e toda desinformação contrariando o que foi dito ou informado com uma conotação basculhada na faixa errada. Desmentir é procurar ajustar e reajustar o que foi mal dito sem portanto se justificar. Desmentir é oferecer esclarecimentos variados e compreensíveis sobre o assunto. Seguindo vários dossiers que temos seguido, a media não deixa de nos cansar com as declarações deste ou daquele líder ou dirigente que desmente acusações feitas não só contra este ou aquele mas também contra instituições governamentais, especialmente o Partido no poder.

Quando alguém da família do Mpla vem desmentir acusações sérias feitas contra o Partido do Trabalho ou outras network pertencentes ao partido. Partido este que continua confundir o bolso do estado com o bolso pessoal. Confusão esta, que faz com que as pessoas venham defender seu partido, mesmo naquilo que não dominam, com raiva; raiva esta que vai ajudando-lhes perder a razão e desbobinar coisas de forma torta.

Espero que quem vem acusar sem precisões, está desviando a intenção e consciência dos leitores. Portanto os do MPLA que vem desmentir nunca procuram recuperar a consciência dando informações concretas e verdadeiras. Assim a Princesa Isabela veio desmentir um artigo que considera por calúnias sem portanto desmentir o mesmo.

Normalmente membros deste partido, sempre que fossem acusados, reagem energicamente desmentindo numa prologue insignificante. O que se faz; eles seleccionam no texto parte da queixa que interessa-lhes. Usam esta parte para lançar ataques contra o autor sem portanto pronunciar-se profundamente sobre o núcleo da informação que causou o fogo. Eles usam a fúria, entram irracionalmente numa guerra de insultos baratos, vão negando o que foi dito sem palpar a matéria da informação.

Vejamos que o artigo em vogue foi uma co-autoria de um angolano. Este angolano tem um nome cuja princesa tenta ignorar, mesmo que continua ressonar como martelo na sua consciência. Ela procura isolar o angolano como weeker-link sem tocar ou tossir a palavra contra o autor do artigo (protegido pela América). Desmente a informação sem ladrar a sua faixa da realidade. Ela procura convidar os angolanos neste assunto, quando nunca procurou ela consultar angolanos nos seus bons momentos. Eu sendo angolano não vejo como RM fez uma intentona contra Angola, quando procura saber como vivemos na pobreza e em desemprego no mesmo país, onde a princesa tornou-se ricaço num click de fecha-olho. Coloca-se ainda um micro-baladeur nas ruas de Luanda sobre o enriquecimento da princesa é veremos qual seria a reacção do angolano! Outra coisa, porque não se leve RM por difamação num tribunal não angolano ou soviético? Pelo que se saiba, ninguém conseguiu ainda desmentir o Rafael Marques, Makuta Nkondo, Marcelino Moço, Josefa Ngutuika e mesmo as meias verdades do Pepetela.

E lamentável que a princesa paga fortunas aos peritos estrangeiros para fornecer-lhe um rapport tão pobre com dados superficiais e que se publica para desmentir um RM que bem sabe o que tem feito. Ele não só tem informação mas está apetrechado com substâncias informativas da fonte certa.

Desmentir não se faz com injúrias batedeiras. Negar a realidade sem apresentar contra-factos é a moeda corrente no partido; ate no topo. Felizmente RM não faz parte do Parlamento para amanha ser exonerado num decreto pré…


Nkituavanga II