Forjar o caminho para o topo é uma batalha para ambiciosos mas também de
cobiçosos. Cada elemento vai lutando, dando o melhor de si para chegar ao
destino dos seus sonhos. Nesta caminhada, o estilo empregue vai dividindo-nos
em diferentes grupos tais de corajosos, combatentes, ambiciosos, cobiçados,
monologamos etc. Cada individuo vai chegar no seu tempo, investindo a sua
energia, tempo e finanças; uns antes dos outros e no seu estilo; facilmente ou
dificilmente: alguns com mérito, uns fraudulentamente (cunha, batota, corrupção),
outros digitados. Se permitisse dizer por azar da natureza; então a
infelicidade cai naqueles que tem competências porem não tem padrinhos na
cozinha! nunca serão vistos, conhecidos, nem promovidos. Neste cortejo para lobos,
as raposas fiquem logo na esquina da despromoção.
Subir ao topo é já uma luta, mas manter-se no topo pode ser mais brutal e fatal;
o topo tem suas realidades. O raríssimo caso é manter-se eternamente no topo da
hierarquia de qualquer estrutura organizacional. Bem, o facto é que há
vitalícios no dinamismo desta politiqueira africana! A explanação que este
cenário oferece é que esta sociedade/organização não concebe inovação; refuta
evolução, está pútrida talvez rota. A outra alternativa é dada pela crise de leadership no movimento político de África,
determinando desta forma que o homem do topo seja antes de tudo auto-superlotado
ou talvez auto-ditador. Em Angola contemporâneo manter-se no topo é ditado pela
ferocidade da competição que ocorre no meio sócio laboral entre as hienas.
Estes, em vogue sobrevivem envenenando-se uns aos outros com a poeira como se denomina na gíria de
Luanda. A outra lógica do topo que a sociedade africana/angolana proporciona é
recorrer a religião ou kimbanda. A
religião já muito decepcionara por isso muitos membros da classe media emergente
de Angola preferem a segunda via; da makumba/magia
negra que melhor combate contra exonerações. Bem aventurados são os pastores,
professores, doutores, directores, técnicos, políticos e outras elites desta
nova classe social que vão se inclinando pela magia branca. Há quem se orgulha
pertencer a um aquartelamento/lodge satânico da Rose-croix ou maçónico. Eis a
nova moda da prosperidade angolana. Que pena?