Vamos debruçar um pouco sobre o cidadão angolano Ambrósio Lukoki. Este nome,
ou para bem dizer este personalidade tornou-se uma bruta tempestade para alguns
e uma suave brisa para outros, porem em vogue não só em média social mas no
coração de cada angolano. Ultimamente Lukoki tem abalado a atmosfera
informática e politica nomeadamente depois cada congresso do MPLA. Na realidade
o senhor tornou-se uma escada que vai ajudando muitos para subir nesta estação;
uma pedrinha no sapato de alguém capaz de atrasar a chegada na maratona ou mesmo
uma rocha que pode esmagar carreiras de alguns.
Sabe-se bem que, o Sr. Agostinho Neto foi o presidente do MPLA e o primeiro
de Angola independente. Durante o seu reinado o Presidente Agostinho Neto
reuniu alguns homens de confiança na sua circunferência, como todos tem feito.
Este circulo fechado era constituído por 4 membros fieis do partido comunista
por longos e longos anos, cito: Iko Carreira, Pascoal Luvualo, Ambrósio Lukoki
e Lúcio Lara. Entre estes repousava a confiança da alma de Neto para em casos
bruscos e emergentes continuar carregar a bandeira da República defendendo a
ideologia marxista e os ensinamentos de Neto.
Iko Carreira ( verdadeiro nome: Henriques Teles Carreira) era e foi ministro
da defesa por longos anos. Ele participou na luta da libertação de Angola como
companheiro da trincheira como outros. Iko tinha capacidades e qualidades de
dirigir Angola como PR. Infelizmente não deveria ocupar tal posição visto um
sombrioso litigio a sua passagem histórica no colonialismo, onde participou
como tropa deste monstruoso exercito. Ele foi ministro angolano da defesa onde
estruturou a organização deste ministério antes de ocupar também a posição de
Embaixador de Angola em Algéria. Salienta-se que foi general do exercito e
valoroso combatente a quem Neto confiou a chave da defesa territorial nuns
momentos difíceis de Angola.
Pascoal Luvualu foi o membro fidelíssimo aos ensinamentos de Neto. Luvualu
foi formulado como politico desde as células do movimento sindicato que criou
com outros. Militou no movimento de forma cega sem exercitar suas limitadas capacidades
raciocinativas, assim foi-se tornando fiel comunista. Ele foi o braço mais direito
de Neto e homem forte do movimento. Na sua completa prestação politica no
movimento serviu como secretario da UNTA (União Nacional dos trabalhares
Angolanos) e membro do comité central. O seu amor cego ao MPLA era infinito e
continua ainda hoje contagioso no seio da sua restritíssima família. Luvualu fez
parte dos bakongo ''avidi'' aqueles
que rejeitaram a cultura kongo. Analisando seriamente o que se desejava,
Luvualu não tinha capacidades de dirigir Angola embora sua fidelidade.
Lúcio Lara era o grande ideólogo e estratega do MPLA tanto nas matas como
na soberania de Angola. Na sua carreira politica serviu como secretario geral
do movimento/partido - estado. Ele foi membro do comité central e do bureau
politico do MPLA. Este nacionalista tinha capacidades e qualidades de dirigir
Angola. Alguém que merecia respeito da parte de Agostinho Neto. Ele leccionou a
química. Este foi sempre a poderosa voz do MPLA no ''back stage''.
Finalmente Ambrósio Lukoki, que também foi um membro fiel ao movimento. Ele
foi comissário provincial do Uíge, ministro da educação e actualmente
embaixador de Angola na Tanzânia. Ele foi secretario geral do partido, membro
do bureau politico e do comité central que acaba de recentemente desistir. Reconhece-se
ao Lukoki uma inteligência excepcional mas também gabaria na experiência laboral
no seio do partido. Lukoki foi também ideólogo do partido em substituição a
Lara. Foi também professor universitário e resta o único sobrevivente entre os
4 fieis do circulo de Neto.
O caso Lukoki foi activado e acentuado logo depois da morte de Agostinho
Neto na Rússia. Ambrósio Lukoki era a substituição lógica e natural de Neto. A
prioridade do tempo para o prosseguimento da ideologia de Neto e da unidade
angolana apontavam-lhe como escolha pessoal do Neto na cadeira presidencial. De
acordo com todos os cálculos e estudos estratégicos era impensável nesta altura
imaginar outra alternância nesta posição. Logo pois da morte do malogrado,
respeitando o seu desejo, Lukoki era o único candidato e preferência a
presidência da República. Esta preferência foi antecipadamente feita em
concordância a da vontade de 3 membros deste circulo fiel.
Num tempo oportuno, Lukoki foi assistindo sem reacção como a presidência
escorregou-se das suas mãos. Seus olhos seguiram com atenção a trajectória
desta escorregadia presidência e que foi afastando ate repousar nas mãos de
JES. Assustado e ultrapassado, Lukoki ficou paralisado de vê-se negado a presidência
devido um entre muitos ''código segredo'' do MPLA que estipula e sublinha que: ''nunca, tanto que o MPLA existir, Angola
seja encabeçada por um bakongo'' Face a esta lei, o Lukoki viu-se perante
uma realidade que nunca soube mas a qual serviu por longos anos. Assim os fungos
da amargura começaram brotar no seu coração e consciência. Ele viu-se traído
pela própria realidade do seu movimento. Então que fazer? Ficou contagiado pela
peste Lukoki e foi combatendo contra a sua sombra ate um dia abandonar a terra
dos vivos. O pecado de hoje é que Angola é dirigida a braço de ferro por alguém
que naquela altura jurou ''copiar tudo
sem esquecer nem sequer uma virgula'' nos ensinamentos do Neto. Ao Lukoki
foi vendido pelo MPLA um gato preto num saco preto num quarto escuro e ele vai
mordendo-se continuamente a língua ate roer pó.
No seu relacionamento com JES, a relação é simplesmente profissional. Entre
os dois existiu sempre um antagonismo silencioso no sentido biunívoco. Servindo
a nomenclatura partidária dirigida por JES, ele já foi uma vez exonerado como
vitima do caso dito ''caricatura''. Ai está o homem servindo fielmente sem expectativa
de auferir algo estimulativo deste movimento. Evidencie-se que foi recuperado
antes de 1992 para contive-lhe criar outro partido politico; como fizeram com
tantos membros que já não necessitavam.