Descansaria folgadamente na minha bacia
Aquecida pelos seios da pequena turbina
Rispidamente soou o comboio em fuga
De relâmpago escorreguei as escadas da minha toca
Subitamente abri a porta sem ver a sua sombra
Onde passou aquela que tocou a minha campainha
Sinto o seu calor, perfume sem ver meu futuro
Quem arrastou a minha esperança e roubou o meu tesouro
Minha picotada bacia cheira amargura
Tenho agora ouvidos atentos e olhos revoltosos
Já não durmo sem ver aquela que tocou a minha campainha
Desconheço o cansaço mesmo o aquecedor congela-me
Espero pelo meu futuro, o hino da minha liberdade
Foi uma bênção conhecer as promessas, nelas postulei
Fiquei esperando pela direcção do seu surgimento
Alertado fui da sua visita, esperei com confiança espreitando ruelas
tocaste a campainha da minha alma e cantaste o hino de meu ser
Meu ministério, meu investimento nos meus empobrecidos arredores
És as bênções da minha existência