Uma vez mais a maioria esmagadora do parlamento de Angola levanta a poeira nos ares depois de unilateralmente concordar-se inconscientemente sobre as datas comemorativas para este povo que dizem representar. Neste momento há um debate subentendido que polui a atmosfera social e política da nação, obrigando a juventude nos murmures uma vez pensa-se que a tombada do jovem Hoji ya Henda, comandante das FAPLA (braço armado do MPLA) em 14 de Abril no Karipande deveria simplesmente ser celebrado especialmente e unicamente pela juventude do partido da situação. Nesta perturbada politica entre os congressistas e a juventude, o nosso povo ou a massa popular, que constitui a maioria, esta maioria apartidária continua perdendo uma vez não encontre espaço de pronunciar-se porque as intenções estão concentradas nas ‘’forças dos mais fortes’’
Infelizmente alguns angolanos ignorados vão passar este fim da semana, chorando seus amigos, parentes e familiares que naquela sexta feira tombaram inocentemente nas suas casas, nos seus quintais e outros que livremente deambulavam nas ruas da capital ou do território de um grande país que se preconize de futuro prospere, a procura penosamente do pão de cada dia como a essência obriga. Aproxima-se a caótica data quando pela estratégia do governo marxista de Angola, alguém teve a coragem de decidir assim negar teoricamente a nacionalidade angolana a alguns compatriotas em alguns bairros de Luanda. Talvez fosse o tempo de pagar um sacrifício qualquer e fez-se facilmente uma selecção de um sitio no mapa de Luanda, escolhendo a aglomerada comunidade kikongo, dando-lhe umas camisolas de estrangeiros; especialmente zairenses com uma marca da UNITA, para bem reforçar a ira entre os jovens politicamente drogados para cumprir a missão especial: tortura e massacre. Como diz-se ‘’o ladrão só vem para roubar, destruir e matar’’ Infelizmente os bakongo não tem quem virá para salvar e dar a vida. Este é a razão pelo qual podem ser massacrados sob a silenciosa olhar do MPLA, governo e da comunidade internacional sem que os deputados pensem um dia reflectir/debater sobre esta dolorosa data infernal de bakongo na agenda comemorativa de Angola. Do inquérito até diz-se como sempre ‘’o padre (Muanza Venâncio de Moura) morreu, acabou a missa’’.
Lembrai-vos que há anos, este fim da semana (1992) foram massacrados em Luanda mais de 40 mil angolanos de origem kikongo na dita sexta-feira sangrenta. Esses não eram lenhas!
Nkituavanga II