Os dias são contados para que se termine o
ano 2011. As pessoas estão motivadas para começar um ano novo; pois geralmente
um ano novo traz sempre novas esperanças, independentemente das regiões ou
circunstancias em que vivemos. O ano 2011, não trouxe felicidade a vida de cada
ser humano, mas, foi um ano muito marcante na vida de muitos. Globalmente foi
um ano animado com diversos controversos e muitas polémicas politicas.
Neste ano de 2011 agudizou-se a crise
ecológica no mundo. O mundo político que com toda a teimosia tem negado este
fenómeno foi convencido sobre o perigo que a ecologia representa contra
humanidade e o universo. O mundo desenvolvido ou as nações poderosas também
conheceram a mesma agudização na crise financeira que tem abalando as economias
do norte-sul. Não vamos dizer que os países pobres sofreram ou sofrem desta crise
uma vez que nunca conheceram períodos de vacas gordas, e vivem continuamente
numas crises eternas.
A poderosa Europa conheceu várias
dificuldades contínuas no que diz respeito a moeda única. O famoso EURO ganhou
uma face desfigurada uma vez as perturbações financeiras arrastaram as
economias de várias nações que fazem partes das costelas do mesma coluna. Os
compatriotas gregos, italianos e espanhóis não cessam de lagrimar enquanto os
portugueses aproveitaram uma brecha para fazer-se parasitas, chupando um pouco
de sumo da economia incontrolada de Angola. Sarkozy da França e Mekkel da
Alemanha sacrificaram-se para salvar a economia europeia com sucessivas
reuniões de insucessos, quanto Camerões da Grande Bretanha foi travando as
rodas da carroça.
A vitória, o prazer da vida e sucesso
foram atribuídos aos protesters (manifestantes) que nos países árabes
conseguiram colocar um ponto final as vidas de muitos ditadores nos respectivos
países. Os manifestantes do Egipto, Tunísia e posteriormente da Líbia foram
coroados com flores de ouro mesmo quando o sangue continua derramando nas
estradas da Síria e choros no Yemen. Esta celebração se realize sob um olhar
silencioso de J.P Mbemba do RD Congo e Gbagbo de Cote d’Ivoire que vão orneando
as prisões de Haye/Holanda.
A África vai acabar este ano com muita
amargura, uma vez agora é mais claro de que a clareza que as promessas de
Barack Obama eram simples discursos para decorar o parlamento da Ghana já que o
fazia perante a estátua de Nkuame Krumah. A situação do povo do Egipto ainda
não é serena porque ainda há confrontações no Cairo. As ruas de Kinshasa e
outras províncias congolesas estão sendo patrulhadas pelas tropas mercenárias
de Ruanda e Uganda como de cães da guerra de Angola e de África do Sul.
Assinala-se também a continuação de
Samakuva na cabeça da UNITA. A FNLA, a fragilizada monstro de duas cabeças vai
continuar a sua vagabundagem com tumultos, mas com um espírito mais patriótico,
a FNLA poderá (em 2012) ver a luz no fundo do túnel, uma vez que a entrave
chamada Lucas Ngonda já não tem alicerces políticos.
O ano 2012 não traz boa novidade para os
povos de África. Em 2012 a África vai conhecer momentos mais difíceis. A África
vai recolher as consequências de maus trabalhos realizados pelos filhos do
continente: falo de Boutros Ghali e Koffi Annan nas nações unidas e Clinton. A
África vai conhecer mais uma crise humanitária que será a continuação dos
genocídios da Ruanda e do RD Congo.
Todas as injustiças socioeconómicas
aplicadas contra a África atingirão um ponto culminante onde não haverá
possibilidades de esconde-las. O africano está mais consciente e o europeu será
determinado de mais conquistar. A luta de compartilho entre os pobres e ricos,
entre os mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos vai-se agudizar e causar
assim umas revoltas e enfim uma crise regional que se vai alastrar para global.
A falta do respeito a vontade do povo
africano, também será um outro ponto da partida. Muitos ditadores serão forçados
pela pressão popular a abandonar o poder. O Ocidente vai querer proteger seus
interesses a ferro e fogo. A injustiça será exposta e a democracia será pisada
pelos democratas, dali as vozes vão se levantar.
Em Angola haverá descontentamento do povo
porque as exigências do povo não serão respeitadas. O MPLA vai ganhar num
músculo fraudulento as eleições como sempre. O nosso PR vai ver o seu prestígio
internacional evaporando, porem vai ainda exprimir-se com muita obras. Nada vai
se fazer para combater a corrupção no círculo restrito mas JES vai tentar
colocar um mecanismo político para acabar com a política da exclusão social,
portanto o tempo será uma barreira. Muitos membros influentes do partido da
situação vão procurar formas de desistir entre os camaradas. Existe
probabilidade que Angola entre em conflito com Ruanda/Uganda, envolvendo o
Congo Brazzaville e Congo democrático.
Nkituavanga II