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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

2012: MA NOVIDADE SOBRE AS MAS NOVIDADES



Os dias são contados para que se termine o ano 2011. As pessoas estão motivadas para começar um ano novo; pois geralmente um ano novo traz sempre novas esperanças, independentemente das regiões ou circunstancias em que vivemos. O ano 2011, não trouxe felicidade a vida de cada ser humano, mas, foi um ano muito marcante na vida de muitos. Globalmente foi um ano animado com diversos controversos e muitas polémicas politicas.

Neste ano de 2011 agudizou-se a crise ecológica no mundo. O mundo político que com toda a teimosia tem negado este fenómeno foi convencido sobre o perigo que a ecologia representa contra humanidade e o universo. O mundo desenvolvido ou as nações poderosas também conheceram a mesma agudização na crise financeira que tem abalando as economias do norte-sul. Não vamos dizer que os países pobres sofreram ou sofrem desta crise uma vez que nunca conheceram períodos de vacas gordas, e vivem continuamente numas crises eternas.

A poderosa Europa conheceu várias dificuldades contínuas no que diz respeito a moeda única. O famoso EURO ganhou uma face desfigurada uma vez as perturbações financeiras arrastaram as economias de várias nações que fazem partes das costelas do mesma coluna. Os compatriotas gregos, italianos e espanhóis não cessam de lagrimar enquanto os portugueses aproveitaram uma brecha para fazer-se parasitas, chupando um pouco de sumo da economia incontrolada de Angola. Sarkozy da França e Mekkel da Alemanha sacrificaram-se para salvar a economia europeia com sucessivas reuniões de insucessos, quanto Camerões da Grande Bretanha foi travando as rodas da carroça.

A vitória, o prazer da vida e sucesso foram atribuídos aos protesters (manifestantes) que nos países árabes conseguiram colocar um ponto final as vidas de muitos ditadores nos respectivos países. Os manifestantes do Egipto, Tunísia e posteriormente da Líbia foram coroados com flores de ouro mesmo quando o sangue continua derramando nas estradas da Síria e choros no Yemen. Esta celebração se realize sob um olhar silencioso de J.P Mbemba do RD Congo e Gbagbo de Cote d’Ivoire que vão orneando as prisões de Haye/Holanda.

A África vai acabar este ano com muita amargura, uma vez agora é mais claro de que a clareza que as promessas de Barack Obama eram simples discursos para decorar o parlamento da Ghana já que o fazia perante a estátua de Nkuame Krumah. A situação do povo do Egipto ainda não é serena porque ainda há confrontações no Cairo. As ruas de Kinshasa e outras províncias congolesas estão sendo patrulhadas pelas tropas mercenárias de Ruanda e Uganda como de cães da guerra de Angola e de África do Sul.

Assinala-se também a continuação de Samakuva na cabeça da UNITA. A FNLA, a fragilizada monstro de duas cabeças vai continuar a sua vagabundagem com tumultos, mas com um espírito mais patriótico, a FNLA poderá (em 2012) ver a luz no fundo do túnel, uma vez que a entrave chamada Lucas Ngonda já não tem alicerces políticos.

O ano 2012 não traz boa novidade para os povos de África. Em 2012 a África vai conhecer momentos mais difíceis. A África vai recolher as consequências de maus trabalhos realizados pelos filhos do continente: falo de Boutros Ghali e Koffi Annan nas nações unidas e Clinton. A África vai conhecer mais uma crise humanitária que será a continuação dos genocídios da Ruanda e do RD Congo.

Todas as injustiças socioeconómicas aplicadas contra a África atingirão um ponto culminante onde não haverá possibilidades de esconde-las. O africano está mais consciente e o europeu será determinado de mais conquistar. A luta de compartilho entre os pobres e ricos, entre os mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos vai-se agudizar e causar assim umas revoltas e enfim uma crise regional que se vai alastrar para global.

A falta do respeito a vontade do povo africano, também será um outro ponto da partida. Muitos ditadores serão forçados pela pressão popular a abandonar o poder. O Ocidente vai querer proteger seus interesses a ferro e fogo. A injustiça será exposta e a democracia será pisada pelos democratas, dali as vozes vão se levantar.

Em Angola haverá descontentamento do povo porque as exigências do povo não serão respeitadas. O MPLA vai ganhar num músculo fraudulento as eleições como sempre. O nosso PR vai ver o seu prestígio internacional evaporando, porem vai ainda exprimir-se com muita obras. Nada vai se fazer para combater a corrupção no círculo restrito mas JES vai tentar colocar um mecanismo político para acabar com a política da exclusão social, portanto o tempo será uma barreira. Muitos membros influentes do partido da situação vão procurar formas de desistir entre os camaradas. Existe probabilidade que Angola entre em conflito com Ruanda/Uganda, envolvendo o Congo Brazzaville e Congo democrático.


Nkituavanga II