A única realidade que o politico angolano tem forçadamente negado e
ignorado é que: ''um dedo não pode lavar
a cara'' na melhor e simples forma que qualquer analfabeto e sábio velhote
angolano pode perceber e explicar. Esta é a cristalina e única realidade, que
tornou-se monstruosa ao MPLA, que tem combatido-la com sua infernal teimosice
mesmo somando falhas e escândalos. Como dedo médio, o dedo do meio é também o
maior de todos, o MPLA tem procurado incessantemente dirigir sozinho esta
grande nação. Ele está em melhor posição, tem um tamanho que outros não tem por
isso pensa que pode sozinho lavar a cara sem o concurso de outros. O partido
comunista que se democratizou dum dia ao outro guardando a sua bandeira
comunista procurou alcançar seus desejos egocêntricos aplicando duas
estratégias que foram insucessos. Primeiro, logo fez uma partida rápida com
intenção de sozinho lavar a cara isolando-se de outros. Por consequências
sabe-se bem, para que se lave a cara os cinco dedos tem de se agrupar fechando
as brechas, apertando-se uns aos outros para melhor cartar e conservar a agua,
levando-la ate a face para depois esfregar em harmonia. Esse
isolamento não surgiu efeitos no tempo do partido único e não dará efeitos
amanha. Ele lutou em vão para eliminar os outros, finalmente foi forçado pela
natureza de reconhecer outros embora que continuou afastado de si. Depois de
tantas inefectivas tentativas, ''ele
mudou a sua arma de ombro'' passando pela segunda fase. Ele aceitou (com
amargura no coração) de cooperar com outros dedos, de acordo as orientações
superiores, dando-lhes espaço ao seu lado. Assim passou-se pelo plano B, que
constitui de atenuar o poder operacional de outros quebrando-lhes no meio. Esta
tola vaidade é só para aglomerar honras inúteis mas sacrificando uma inteira
nação.
os bakongo de Angola que contribuíram bastante no enriquecimento da
historia do partido da situação sofrem hoje as consequências duma injustiça não
justificada. Os bakongo, o dedo polegar embora afastado de outros dedos tem
sempre desempenhado um papel decisivo na lavagem desta face/pátria. Os bakongo
paguem hoje pelo facto de beneficiar esta posição divina (nortenha) nesta mão
chamada Angola. Portanto o polegar suporta, ajuda e socorre o trabalho de
qualquer dedo na mão. Não é um povo perfeito, que tem seus erros como outros
mas que merece consideração. O que este povo vive hoje não é comparável.
Vejamos: ate hoje não se sabe como e que originou este castigo. As três
províncias do norte (Cabinda, Uíge e Zaire) vivem as consequências da politica
da exclusão social traçada pelo partido da situação. A presença Americana e
outras por razoes económicas, a própria riqueza petrolífera e a existência de
vários movimentos que reclamam a independência do enclave fazem com que Cabinda
tenha um estatuto especial, mas não deixa de ser kikongo. Essa guerra fria
absurdamente implementada pelo partido da situação contra os bakongo não é nova. A agudização desta invejosa crise partiu da
Sonangol onde deplora-se certos erros estratégicos que foram cometidos por
técnico desta Empresa provocou a ira do líder máximo, que fortemente apertou o
botão para ''limpar'' técnicos bakongo próximo da direcção. Como ''o azarado
nunca vem sozinho'' esta medida foi-se alargando as outras empresas.
Em 2010 deparei-me com este dossier sobre o desmantelamento do ministério das
minas, o vulgo ''ministério dos bakongo''. Neste ano por ordens superiores
lançou-se a caça contra os quadros superiores bakongo desta instituição . Foi
nesta ordem de coisas que o próprio ministro o Dr. M.A foi exonerado e varrido
assim com toda a sua nomenclatura ministerial. Também tenho recebido
lamentações e oiço choros visto que hoje em dia a promoção de bakongo no
ministério da defesa tornou-se raríssima e quase impossível.
Os inoficiosos choros do Embaixador (N)dombele B.Mbala tem dupla justificação.
O facto de ser digitado naquele buraco chamado ministério das relações exteriores
justifica o carácter operacional do partido da situado. O Sr. Ndombele nunca
fez parte dos filhos bem amados de bakongo. Ele sempre fez parte daqueles cães (não
pejorativo) quando tem o seu osso não quer ver alguém se aproximar e torna-se
mesmo raivoso. Uma vez que foram aceite no MPLA puseram uma nova pele, rejeitando
a bakongo. Isto não é racismo mas covardia. Pelo facto, a sua idade avançada já
não pode defender-lhe contra a injustiça politica de reforma do seu partido.
Ele aproveita esta razão de combate ou exclusão de bakongo, que sabia de
antemão e nunca denunciou para justificar hoje o que deve ser normal no seu
caso e de outros. O Sr. Ndombele está bem informado das poucas ocorrências que
aqui detalhei com as quais se tem conformado. Ele tenta usar esta razão nesta
hora do seu declive ao abismo laboral para ganhar a paixão de bakongo que nunca
procurou nem precisou. Desculpe mas o tempo da sua reforma já chegara.
Sendo familiar do falecido Sr. Luvualu, o Sr. Ndombele sabe muitíssimo bem
que na era do Pr. Agostinho Neto, especialmente nos seus últimos momentos da
vida, que os homens mais confiantes do circulo de Neto eram Lúcio Lara, Iko
Carreira, Pascoal Luvualo e Ambrósio Lukoki. Esses tinham capacidades e
qualidades de substituir o Saudoso Neto. Lara durante toda a sua vida politica
preferiu sempre dirigir numa posição subentendida, embora que fosse o homem a
puxar os fios. Iko não devia devido a sua participação activa nos
acontecimentos dramáticos em relação a historia politica e revolucionaria em Angola. Tirando
estes a supremacia do poder politico do partido de trabalho ficaria com Ambrósio
Lukoki, que também era a escolha de Neto, já que Luvualo tinha certas limitações
cientificas. Claro que o Sr. Ambrósio Lukoki não ascendeu ao poder só pelo
facto de ser kikongo. O Sr. Lukoki apresentava um CV três mil vezes rico em
todos planos que o cidadão JES na altura ministro do plano. O Sr. Ndombele sabe
sem sombra de duvida, como qualquer angolano que existe ainda um segredo código
negro do MPLA penalizando os bakongo e que nenhum cidadão kikongo pode ascender
ao trono de poder em
Angola. Tudo isso e mais dados que não se desbobinou aqui
provam essa guerra fria e continua contra os bakongo em Angola.
Que o Sr. Ndombele não condena ninguém quando enfiou-se o seu próprio dedo
no olho. Mas a certeza é que chegou-se a hora de desmantelar os bakongo nas
relações exteriores. Actualmente Angola precisa imperativamente a contribuição
de todos os angolanos e bakongo continuem firmes a jogar aquele papel positivo
para o progresso da pátria.
Nkituavanga II