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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DICAS - Janeiro 2011

‘’Se, por um lado, as políticas governamentais do partido no poder estão muito aquém das expectativas da juventude, por outro, os partidos políticos da oposição não dão mostras de fazerem melhor’’ DINHO CHINGUNJI,  Ex-ministro da hoteleira e turismos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OS IMPUROS PUROS ANGOLANOS


Angola nasceu dum projecto iniciado pela UPA-FNLA, seguido depois pelo MPLA e finalmente pelo reforço combativo da UNITA. Hoje Angola é uma nação soberana, liderada pelo S. Ex Presidente da Republica Ing. José Eduardo dos Santos. Uma soberania tem uma estrutura político-administrativa bem estabelecida, definida e protegida pela Constituição do país. A Constituição não deixa de ser um conjunto de regras, leis e normas debatidas e aprovadas por um corpo mandatado, depois que cada cidadão tenha exercido seus deveres cívicos, contribuindo com todo seu poder e espírito patriótico para o desenvolvimento socioeconómico, cultural e moral. Angola que ascendeu a independência de forma dramática em 1975 tem a sua bandeira e seu hino (embora que sejam do MPLA).

A constituição demográfica de Angola é formada por uma diversidade de populações tendo diferentes línguas ou idiomas. O contraste harmonizado das suas tradições e culturas faz de Angola um país multicultural. Assim a população estimada a 15 milhões se subdivide por várias etnias bantu como ovimbundos, mbundos, kongos, kwanyamas, ovambos, Chokwes, nyanekas, mbuelas, luvales, hereros etc. Reconhece-se também a existência dos bochimanos que fazem os 0,6 % desta população. Angola tem na sua população povos oriundo da raça europeia (portugueses e mestiços) que completa os 10% desta. Dos nossos dias, Angola que se emerge como um novo El-dorado no continente africano vai-se superlotando por uma população originada pela imigração ilegal ou mesmo pela política demográfica da mundialização. Eis a razão da massiva presença de chineses, malianos, senegaleses, congoleses, nigerianos, portugueses, brasileiros, cubanos etc. Esta mistura de culturas, crenças faz também de Angola um país multirracial.

A erupção da guerra desde 1975 ofereceu ao angolano uma passagem histórica um pouco dramática. O angolano foi abandonado e forçado a desenhar uma trajectória do seu desenvolvimento ora sozinho, ora de forma manipulativa pelas ideologias dos pesados que ajudaram a prolongação desta guerra, citamos a Rússia, Cuba, América.

O país libertou-se um pouco das pressões destes pesados em 1992, altura que experimentou as primeiras eleições livres e justas (ilusórias). Angola que saiu das confrontações militares e ideológicas basculha numa guerra de opção económica mas que sem prudência caiu nas pressões geoculturais de Portugal, Brasil e outros. O mais grande dividendo que Angola adoptou desta abertura a democracia é a forma como a sua classe dirigente confusa entre a liberdade e libertinagem lançou a economia numa incontrolada corrupção, combatida pela oposição que também vive na mesma, cativando a nação numa absoluta cléptocracia. O cenário mais perigoso que a população angolana vive é a corrupção moral. Este fenómeno foi facilmente enraizado na consciência dos intelectuais que conseguem dificilmente diferenciar o bem do mal, preferindo adoptar o silêncio ‘’das ovelhas rumo ao matador’’.

Em Angola a questão da nacionalidade foi sempre ‘’a pedra no sapato’’ do governo. Mesmo nas belas épocas vermelhas do partido único a questão da nacionalidade nunca foi explícita e houve insatisfação no silêncio nas próprias fileiras do Partido do Trabalho. A sabotagem aos acordos de Alvores vai sendo até ao próximo século a maior vantagem de Portugal na manipulação de Angola. Esta estratégia confeccionada nos laboratórios do Partido Comunista Português constitui um inferno social para o povo de Angola. Esta chave ferroada que se deu ao MPLA é a fonte, o cérebro e a finalidade que implementou o tribalismo entre os povos de Angola, que impede a reconciliação entre angolanos e que cativa o angolano na miséria.

O silêncio dos verdadeiros mata!

Ser angolano pode ser um privilégio para uns mas não para todos, embora que é orgulhoso de sê-lo. Este orgulho tem de corresponder aos méritos desta nação, e ele vai dependendo das qualidades produzidas e dos atributos que lá se encontrem. Num passado próximo, Angola não era El-dorado mas sinonima da guerra. Quem nos Estados Unidos de América diria que é angolano dia depois de brutalmente roubar o fio de ouro no pescoço de 50 cent em pleno palco? Uns angolanos (incluídos refugiados políticos dos 3 movimentos históricos) foram bem humilhados no estrangeiro quando foram-lhes constantemente repetidos a alta voz que vieram com ‘’cadeados nas bocas’’. A coisa mais certíssima é que para o africano uma nação é como a mãe, porque diz-se que ‘’a mãe mesmo que fosse feia nunca pode ser trocada’’. Isto faz-me lembrar nos períodos da incorporação militar forçada, muitos angolanos só eram portugueses.

Partindo duma lógica jurídica sabe-se que uma nacionalidade é meritória aqueles filhos do país por 1) direito de sangue: isto quando se nasce de parentes oriundo de Angola. Muitos países têm inclinação patriarcal e dão a nacionalidade baseando no elo de sangue do pai. 2) direito natural: isto quando se nasce no território num determinado tempo ou depois lá viver durante determinado período. Este direito requer mais atenção porque a lei em muitos casos altera entre os autóctones e os que se instalaram conforme as determinadas gerações.

Em todos países do mundo as pessoas podem nacionalizar-se depois completar certos direitos conforme as regras da nacionalidade de determinados países. Em geral as naturalizações/nacionalizações são feitas por 1) direito matrimonial: isto quando um estrangeiro casa-se com um(a) cidadã(o) nacional. 2) adopção: isto quando parentes decidem adoptar um(a) cidadã(o) estrangeiro(a). 3) direito de instalação: em muitos países pode-se obter a nacionalidade depois de viver um bom tempo determinado no país de forma legal, contribuindo a sua economia de forma eficaz. No direito da instalação pode-se requerer a nacionalidade logo apois entrada trazendo um volumoso investimento determinado pela lei da nação.

Em Angola conhecemos a naturalização por direito política. Este direito foi implementado pelo primeiro governo de Angola que seleccionou certas famílias preferenciadas aos quais deu-se a nacionalidade devido as contribuições as lutas revolucionárias ou armadas para a independência. Hoje também existe a naturalização por direito específica ou por ordens superiores: isto vimos no caso de Pierre Falcon(e) que por uma decisão pessoal e presidencial é hoje puro e mais angolano que milhares de angolanos que nasceram e viveram em Angola sem expectativa de possuir um dia o famoso BI. Estes casos que se diz ‘’não há regras sem excepção’’ como é no caso dos companheiros da revolução. Não vamos também negar que a corrupção está roendo todo o nosso espaço territorial e assim todas as estruturas, por isso, não vamos negar a naturalização por direito ilegal: isto quando se obtenha a nacionalidade nas oficinas de fulano porque é general do exercito, funcionário da Embaixada, Defa ou de qualquer outro departamento do Ministério do Interior como também dos familiares de grandes fulanos: aqueles que decidem, fazem a lei e controlam no partido e governo.

Quais são os verdadeiros angolanos? Esta pergunta entoa incessantemente na minha consciência e gostaria debatê-la a só e felizmente posso mas infelizmente não devo. Digo isto porque é muito visível pela experiencia quando eu (ou outro kikongo qualquer) reclama o que é meu por direito, os que pensam ser os verdadeiros angolanos acusam-nos de tribalistas. Quando falamos daquilo que é verdadeiramente verdade, os que se coloquem no lugar de donos de Angola chamem-nos de separatistas. O pior disto, é que muitos não participaram nem presenciaram como eu na luta armada, tirem-nos hoje (não sei com que poder) o direito de ser angolanos!!! Que coragem? Desculpe-me mas tiver uma opinião diferente do MPLA não coloque alguém na lista de fantoches, como raciocinam os frustrados. Vivemos num país com diversidades culturais, morais, linguísticas até partidárias por isso evocar uma concepção contrária do partido da situação não coloca ninguém nas fileiras da Unita, Fnla, BD etc. Bem, como falar da política não faz de nós políticos mas sim aproveitamos as ofertas das circunstâncias que o espaço político da nossa história oferece-nos. Esta forma de observar e analisar certas (i)lógicas esta permanecendo com intenções de crescer mais na consciência dos intelectuais. Que penas? Existe nenhuma parte do território angolano que produz melhores/puros/verdadeiros angolanos que outros.

O nosso problema é que preferimos morrer silencioso no sofrimento. A nossa confusão é que o artigo da nossa constituição, que desde tempo remotos foi uma quebra-cabeças seja clarificado a satisfação ao povo.
Uma coisa e certa nos direitos e deveres fundamentais no artigo 18 salienta-se que:

1 - Todos os cidadãos são iguais perante a lei e gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, sem distinção da sua cor, raça, etnia, sexo, lugar de nascimento, religião, ideologia, grau de instrução, condição económica ou social.
2 - A lei pune severamente todos os actos que visem prejudicar a harmonia social ou criar discriminações e privilégios com base nesses factores.

O que pensam os ditos verdadeiros angolanos dos artigos 10,13,14 e 17 da nossa lei da nacionalidade?


Nkituavanga II

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NAO CHOREMOS AS NOSSAS LENHAS!


Uma vez mais a maioria esmagadora do parlamento de Angola levanta a poeira nos ares depois de unilateralmente concordar-se inconscientemente sobre as datas comemorativas para este povo que dizem representar. Neste momento há um debate subentendido que polui a atmosfera social e política da nação, obrigando a juventude nos murmures uma vez pensa-se que a tombada do jovem Hoji ya Henda, comandante das FAPLA (braço armado do MPLA) em 14 de Abril no Karipande deveria simplesmente ser celebrado especialmente e unicamente pela juventude do partido da situação. Nesta perturbada politica entre os congressistas e a juventude, o nosso povo ou a massa popular, que constitui a maioria, esta maioria apartidária continua perdendo uma vez não encontre espaço de pronunciar-se porque as intenções estão concentradas nas ‘’forças dos mais fortes’’

Infelizmente alguns angolanos ignorados vão passar este fim da semana, chorando seus amigos, parentes e familiares que naquela sexta feira tombaram inocentemente nas suas casas, nos seus quintais e outros que livremente deambulavam nas ruas da capital ou do território de um grande país que se preconize de futuro prospere, a procura penosamente do pão de cada dia como a essência obriga. Aproxima-se a caótica data quando pela estratégia do governo marxista de Angola, alguém teve a coragem de decidir assim negar teoricamente a nacionalidade angolana a alguns compatriotas em alguns bairros de Luanda. Talvez fosse o tempo de pagar um sacrifício qualquer e fez-se facilmente uma selecção de um sitio no mapa de Luanda, escolhendo a aglomerada comunidade kikongo, dando-lhe umas camisolas de estrangeiros; especialmente zairenses com uma marca da UNITA, para bem reforçar a ira entre os jovens politicamente drogados para cumprir a missão especial: tortura e massacre. Como diz-se ‘’o ladrão só vem para roubar, destruir e matar’’ Infelizmente os bakongo não tem quem virá para salvar e dar a vida. Este é a razão pelo qual podem ser massacrados sob a silenciosa olhar do MPLA, governo e da comunidade internacional sem que os deputados pensem um dia reflectir/debater sobre esta dolorosa data infernal de bakongo na agenda comemorativa de Angola. Do inquérito até diz-se como sempre ‘’o padre (Muanza Venâncio de Moura) morreu, acabou a missa’’.

Lembrai-vos que há anos, este fim da semana (1992) foram massacrados em Luanda mais de 40 mil angolanos de origem kikongo na dita sexta-feira sangrenta. Esses não eram lenhas!

Nkituavanga II

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

EM 2011, VAI-SE COMPROVAR AS CAPACIDADES AFRICANAS


Tal como foi em 1960, altura pela qual muitos países africanos ascenderam as suas independências, derrubando o vergonhoso sistema da dominação colonial imposto pela oligarquia do velho continente ao resto do mundo, principalmente ao continente africano que durante longos anos serviu de mercado de matéria-prima tanto como o seu recurso humano foi dizimada barbaricamente num comércio triangular entre importantes matadores. O continente, até hoje não consegue reabilitar-se dos efeitos e consequências desta dominação eco-politica, embora as variedades da sua cultura, hidrografia, fauna e flora, do seu recurso humano e sobretudo da sua composição geológica constituída escandalosamente por abundantes minerais. Nesta passagem o continente conheceu também muitos efeitos negativos ou nocivos que paralisaram a sua marcha ao desenvolvimento. Assim dentro dos quais viu-se o surgimento de muitos dirigentes em vários países, que emergiram para servir segundo as recomendações dos mesmos patrões que no passados torturaram politicamente e economicamente o povo de África. Esses dinossauros postos pelo ocidente na direcção de vários países ajudaram com toda energia o empobrecimento do continente pilhando desde a sua cultura até a sua moralidade, passando pela riqueza do subsolo.

2011 será mais um ano da libertação do continente na sua luta contra a pobreza, alimentada pela corrupção estatal. Até hoje o dirigente africano continua demonstrar a sua fragilidade e imaturidade política preocupando-se mais no enriquecimento pessoal ou familiar; é sempre ao serviço do mesmo patrão do então! Parece-me que este ano vai surgir um fenómeno tão extraordinário que vai ‘’por a nu’’ todo dirigente. Este ano vai permitir ao homem do continente de poder bem classificar os diferentes dirigentes entre a lista preta e branca. Este ano chegou o tempo para o dirigente africano de dizer basta a toda manipulação estrangeira e unir-se para defender os interesses do continente. 2011 será um ano decisivo para cada dirigente, porque tudo está reunido para que os hipócritas sejam revelados, por isso será um ano de rectificação, como o consideraria Agostinho Neto. Em 2011 tudo será rectificado e só passarão aqueles que merecem e não mais os que querem. Em 2011 haverá eleições em 18 nações do continente africano. Bem! nunca se acredite em eleições justas e democráticas neste continente mas parece que as conclusões (a sobrevir) do conflito em Cote d’Ivoire levarão-nós a algum cubo visível, onde os manipuladores serão expostos, assim como homens de ma fé, traidores e usurpadores. Não só haverá eleições em Benim, Burkina fasso, Camarões, C.Verde, RC Africana, Tchad, DRCongo, Djibuti, Egipto, Gabão, Gâmbia, Libéria, Madagáscar, Mauritânia, Ilhas Maurícias, Níger, Nigéria, Ruanda, S.Tomé, Seychelles, S. África, Sudão, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe, mas a União africana (UA) quer implementar um mecanismo financeiro para criar uma organização monetária. Esta organização chamada por Fundo monetário Africano (FMA) vai preparar condições para a independência de diferentes organizações e instituições da UA, que até hoje restam financiadas pela União Europeia (EU) e outras instituições mundiais.

Essas eleições vão determinar os esperançosos rumos que este povo tem desde 1960 sonhado. O sonho do africano que foi prematuramente terminado pela acção do dirigente africano vai renascer na consciência africana. Em 2011 haverá demarcação dos ditadores que vão querer continuar a todo o custo no poder. Homens como Mugabe, Mubarack e companheiros são chamados a pensar duas vezes antes de manipular as constituições e candidatar-se. Mesmo copiando a Bélgica, que resista sem governo, Madagáscar terá que encontrar uma solução para a nação. Na África do Sul ainda reina incerteza sobre a continuação de Zuma que vai devastando a economia do estado. A prevalecente situação de Cote d’Ivoire que esta dividir a fragilizada politica africana vai trazer muitas surpresas. Para já Angola deve já se cautelar porque uma mínima inclinação negativa poderá basculhar a sua posição de força militar regional e poderá ainda complicar as já complicadas situações. O mundo que assiste a uma confrontação da teimosia entre os dois falsos vitoriosos das eleições ivoirienses, vê também o papel que o governo angolano está desempenhado as escuras. Em 2011 o governo de Paul Kagame que se vê já vencedor das eleições pretende fortalecer a sua posição dominante em África central. Kagame esta decidido de expandir as suas influencias a toda região central de África, mirando assim a ocupação duma parte do território congolês e possivelmente uma mudança forçada no xadrez politico angolano. As imprevistas mudanças no Sul Sudão e na RDCongo poderá causar uma guerra sub-regional no centro do continente.

Em 2011 querer como não a África vai penetrar a um terreno muito escorregadiço onde muitos dirigentes serão incapacitados de diferenciar o sabor e a amargura.


Enquanto África vai organizar a maratona de eleições em diferentes países, Angola também terá uma maratona de congressos partidários, especialmente entre os três movimentos históricos. Em 2011 Angola vai conhecer situações difíceis uma vez haverá escassez das finanças em muitas organizações. O próprio governo terá muitas dificuldades financeiras mas vai sempre recorrer a certos fiéis da elite que não vão hesitar ajudar o barco do partidos de comunista a restabelecer-se com bom balanço nas superfícies das águas turvas onde se encontra.

Em 2011 haverá gritos no seio da UNITA, choros nas duas metades da FNLA mas não haverá também gargalhadas nas fileiras do MPLA, porque as cortes da electricidade política vão continuando causar vertigens. As dificuldades do terreno vão incentivar as direcções da UNITA e FNLA de trabalhar com as almas mas o preço a pagar será alto. Esses dois partidos históricos que já lutam pela sobrevivência vão ainda debater-se para a sua reorganização interna. Neste ano haverá muita decadência na UNITA, que vai enfrentar o partido da situação na luta contra as antecipadas fraudas eleitorais. Esta luta vai distrair o bom trabalho do partido do galo, causando grandes debilidades na direcção da equipa de Samakuva. A decadência da FNLA já é diferente porque este ano o partido da situação vai alimentar a cobra de sete cabeças com proteínas para dar um último assalto mortal a ala de Ngola Kabango. A FNLA vai conhecer maior dificuldade do que da guerra de Kifuangondo porque será atacado com novos mísseis soviéticos de 60 canos. Kabango poderá arriscar a sua vida mas Ngonde arriscará a sua carreira e assim a FNLA será o ultimo a rir apois grande ajuda de muitos partidos da oposição e intelectuais angolanos.

No lado do partido-governo haverá também muitas mudanças mas o partido vai conhecer uma ruptura moral interna. A insatisfação vai crescer e a resposta não será urgente devido a falta de verbas. As manobras eleitorais para 2012 já estão em jogo nas turbinas onde se calcula os premeditados resultados. Uma vez falha a maquinação do MPLA, então queira como não, 2012 será um ano de silêncio onde a falta de verbas será a maior razão (farsa/má gestão) que se deve avançar. O MPLA vai conseguir um bom trabalho a nível das comunas e municípios mas Luanda será o grande obstáculo para além de outras cidades. Mais uma vez as modernas construções serão a moeda eleitoral que vai justificar a capacidade dos camaradas. No inicio do ano 2012 haverá uma grande familiarização entre os elites crocodilos do MPLA, que depois de proteger o partido com uma contribuição financeira de grande valor, serão reconhecidos e darão mais esperanças ao partido. O MPLA não vai conseguir retirar o seu pescoço do nó que criou mas também não vai conseguir pendurar nenhum partido histórico mas esses perderão as habilidades físicas para a corrida de 2012. Em 2011 o MPLA terá a grande missão de soigner a sua imagem no exterior, pois este está cada vez mais ouvindo os choros da população.

Poderá em 2011, o MPLA aprender dos outros africanos? Que o tempo seja o novo arbitro!


Nkituavanga II