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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O DEDO QUE SUFOCA OS BAKONGO

Tendo em conta a sua superfície (1246700 km² o quarto maior país do continente), a sua população (20 milhões de hab), com uma densidade populacional de14.8hab/km²), a riqueza do seu solo, hydro-fluvial, vegetal e climática, a sensibilidade e maturidade politica da população, as necessidades e ambições populacionais diria que nenhum partido angolano tem hoje capacidade de dirigir solitário Angola ao seu prospero destino. Esta realidade que posso defender e demonstrar em varias ópticas pode ser discutida, debatida mas queira como não, terá sempre um resultado inalterável. Por mais de três décadas, o poderoso partido da situação tem afrontado esta realidade mudando sucessivamente estratégias de falências, que  cada vez mais vão expor publicamente suas debilidades a vista crua e nua.

A única realidade que o politico angolano tem forçadamente negado e ignorado é que: ''um dedo não pode lavar a cara'' na melhor e simples forma que qualquer analfabeto e sábio velhote angolano pode perceber e explicar. Esta é a cristalina e única realidade, que tornou-se monstruosa ao MPLA, que tem combatido-la com sua infernal teimosice mesmo somando falhas e escândalos. Como dedo médio, o dedo do meio é também o maior de todos, o MPLA tem procurado incessantemente dirigir sozinho esta grande nação. Ele está em melhor posição, tem um tamanho que outros não tem por isso pensa que pode sozinho lavar a cara sem o concurso de outros. O partido comunista que se democratizou dum dia ao outro guardando a sua bandeira comunista procurou alcançar seus desejos egocêntricos aplicando duas estratégias que foram insucessos. Primeiro, logo fez uma partida rápida com intenção de sozinho lavar a cara isolando-se de outros. Por consequências sabe-se bem, para que se lave a cara os cinco dedos tem de se agrupar fechando as brechas, apertando-se uns aos outros para melhor cartar e conservar a agua, levando-la ate a face para depois esfregar em harmonia. Esse isolamento não surgiu efeitos no tempo do partido único e não dará efeitos amanha. Ele lutou em vão para eliminar os outros, finalmente foi forçado pela natureza de reconhecer outros embora que continuou afastado de si. Depois de tantas inefectivas tentativas, ''ele mudou a sua arma de ombro'' passando pela segunda fase. Ele aceitou (com amargura no coração) de cooperar com outros dedos, de acordo as orientações superiores, dando-lhes espaço ao seu lado. Assim passou-se pelo plano B, que constitui de atenuar o poder operacional de outros quebrando-lhes no meio. Esta tola vaidade é só para aglomerar honras inúteis mas sacrificando uma inteira nação.

os bakongo de Angola que contribuíram bastante no enriquecimento da historia do partido da situação sofrem hoje as consequências duma injustiça não justificada. Os bakongo, o dedo polegar embora afastado de outros dedos tem sempre desempenhado um papel decisivo na lavagem desta face/pátria. Os bakongo paguem hoje pelo facto de beneficiar esta posição divina (nortenha) nesta mão chamada Angola. Portanto o polegar suporta, ajuda e socorre o trabalho de qualquer dedo na mão. Não é um povo perfeito, que tem seus erros como outros mas que merece consideração. O que este povo vive hoje não é comparável. Vejamos: ate hoje não se sabe como e que originou este castigo. As três províncias do norte (Cabinda, Uíge e Zaire) vivem as consequências da politica da exclusão social traçada pelo partido da situação. A presença Americana e outras por razoes económicas, a própria riqueza petrolífera e a existência de vários movimentos que reclamam a independência do enclave fazem com que Cabinda tenha um estatuto especial, mas não deixa de ser kikongo. Essa guerra fria absurdamente implementada pelo partido da situação contra os bakongo não é nova.  A agudização desta invejosa crise partiu da Sonangol onde deplora-se certos erros estratégicos que foram cometidos por técnico desta Empresa provocou a ira do líder máximo, que fortemente apertou o botão para ''limpar'' técnicos bakongo próximo da direcção. Como ''o azarado  nunca vem sozinho'' esta medida foi-se alargando as outras empresas. Em 2010 deparei-me com este dossier sobre o desmantelamento do ministério das minas, o vulgo ''ministério dos bakongo''. Neste ano por ordens superiores lançou-se a caça contra os quadros superiores bakongo desta instituição . Foi nesta ordem de coisas que o próprio ministro o Dr. M.A foi exonerado e varrido assim com toda a sua nomenclatura ministerial. Também tenho recebido lamentações e oiço choros visto que hoje em dia a promoção de bakongo no ministério da defesa tornou-se raríssima e quase impossível.

Os inoficiosos choros do Embaixador (N)dombele B.Mbala tem dupla justificação. O facto de ser digitado naquele buraco chamado ministério das relações exteriores justifica o carácter operacional do partido da situado. O Sr. Ndombele nunca fez parte dos filhos bem amados de bakongo. Ele sempre fez parte daqueles cães (não pejorativo) quando tem o seu osso não quer ver alguém se aproximar e torna-se mesmo raivoso. Uma vez que foram aceite no MPLA puseram uma nova pele, rejeitando a bakongo. Isto não é racismo mas covardia. Pelo facto, a sua idade avançada já não pode defender-lhe contra a injustiça politica de reforma do seu partido. Ele aproveita esta razão de combate ou exclusão de bakongo, que sabia de antemão e nunca denunciou para justificar hoje o que deve ser normal no seu caso e de outros. O Sr. Ndombele está bem informado das poucas ocorrências que aqui detalhei com as quais se tem conformado. Ele tenta usar esta razão nesta hora do seu declive ao abismo laboral para ganhar a paixão de bakongo que nunca procurou nem precisou. Desculpe mas o tempo da sua reforma já chegara.

Sendo familiar do falecido Sr. Luvualu, o Sr. Ndombele sabe muitíssimo bem que na era do Pr. Agostinho Neto, especialmente nos seus últimos momentos da vida, que os homens mais confiantes do circulo de Neto eram Lúcio Lara, Iko Carreira, Pascoal Luvualo e Ambrósio Lukoki. Esses tinham capacidades e qualidades de substituir o Saudoso Neto. Lara durante toda a sua vida politica preferiu sempre dirigir numa posição subentendida, embora que fosse o homem a puxar os fios. Iko não devia devido a sua participação activa nos acontecimentos dramáticos em relação a historia politica e revolucionaria em Angola. Tirando estes a supremacia do poder politico do partido de trabalho ficaria com Ambrósio Lukoki, que também era a escolha de Neto, já que Luvualo tinha certas limitações cientificas. Claro que o Sr. Ambrósio Lukoki não ascendeu ao poder só pelo facto de ser kikongo. O Sr. Lukoki apresentava um CV três mil vezes rico em todos planos que o cidadão JES na altura ministro do plano. O Sr. Ndombele sabe sem sombra de duvida, como qualquer angolano que existe ainda um segredo código negro do MPLA penalizando os bakongo e que nenhum cidadão kikongo pode ascender ao trono de poder em Angola. Tudo isso e mais dados que não se desbobinou aqui provam essa guerra fria e continua contra os bakongo em Angola.

Que o Sr. Ndombele não condena ninguém quando enfiou-se o seu próprio dedo no olho. Mas a certeza é que chegou-se a hora de desmantelar os bakongo nas relações exteriores. Actualmente Angola precisa imperativamente a contribuição de todos os angolanos e bakongo continuem firmes a jogar aquele papel positivo para o progresso da pátria.

 
Nkituavanga II