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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

VERGONHOSAS ELEICOES NO CONGO


Muitas vezes somos convidados a explicar certas coisas em formas comparativas para facilitar os problemáticos de poder cativar as revelações. Isto muitas vezes não tem nada haver com a capacidade intelectual do individuo, sabendo que fomos todos sujeitos ao brainwasching process duma revolução cuja ideologia era de dividir para melhor reinar.

Observando o mapa geográfico de África vê-se logo um grande espaço territorial colocado em cima (ao norte) de Angola que na realidade é maior a esta. A RD do Congo, o ex-Zaire de Mobutu é o país que tem uma fronteira terrestre que cobre quase a metade da fronteira não marítima de Angola. O Congo não só é maior (com 2 345 000km²) que Angola mas é também mais povoado (estimada + de 60 milhões) e mais rico em termo de mineral (coltão, cobre, diamante, urânio, (floresta equatorial, okapi), petróleo etc.).

Historicamente o Congo ajudou, participou e colaborou sem sombra de dúvida para a independência de Angola. Não se vai negar as influências negativas deste, mas não implicaria rejeitar hipocritamente o positivo. Congo albergou a FNLA, MPLA e UNITA no seu território, onde quase a maioria de dirigentes não só transitaram mas viveram. Não foi o famoso discurso de Mobutu nas tribunas da ONU que alarmou o mundo sobre o comportamento nefasto dos portugueses e compadres em África? Que acelerou as independências de muitos países incluído Angola.

NOUTRO LADO

O grande revolucionário e filósofo Frantz Fanon, uma vez declarou: ‘’a África tem a forma duma pistola cujo gatilho é no Congo’’ nesta realidade geoestratégica eu vejo e tenho declarado que: Angola é o ferro em meio arco da pistola que cobre o gatilho dando-lhe protecção e manobra para circundar’’. Pondo esta declaração com os acontecimentos de hoje numa mistura das minhas concepções, vejo um grande filme surpreendente que vai se desbobinando no mundo.

Os congoleses conheceram uma ditadura de mais de 30 anos, facto que fez que hoje a juventude congolesa se espalhe no mundo. Congo é actualmente reconhecido oficialmente como único país do mundo que tem cidadão em cada nação do globo. Num passado próximo o congolês foi então visto no mundo como BMW (Bier (cerveja), Music (musica) e Woman (mulher; designando mulherengo). Esta fraqueza de ontem vai-se paulatinamente transformando por uma força. Então o BMW de ontem fez-se hoje combatente.

O Congo acaba de sair do período eleitoral e entrou numa revolução tumultuosa que vai cristalizar a consciência da humanidade numa exposição onde os bons vão se separar dos maus. Permite-me dizer que nunca houve eleições justas no mundo, porque mesmo nos países desenvolvidos, as eleições foram sempre conotadas com fraudes. Assim como já se viu na Alemanha de Helmut Kohl, Na América de Jorge Busch, Na Rússia de Putin, No Zimbabwe de Mugabe, em Angola de JES etc. O que se passou no Congo não se pode considerar por eleições! Foram na realidade as eleições mais sujas do planeta. Nelas foram apanhados boletins de voto antes e mesmo depois do período eleitoral. Surgiram boletins sem a figura do Tshisekedi, candidato do povo. Outros apareceram com um postulante desconhecido a mais. Carros da ONU foram surpreendidos cheios de boletins de votos já marcados, digitando Kabila. Foram apanhados boletins armazenados em muitos edifícios de igrejas. Kabila cometeu a imprudência de ganhar 100% numa província, justificando que o povo vive do tribalismo. Na cabeça do CENI (comission electoral mational et independante = ao CNE angolano) colocaram um pastor co-fundador do PPRD (partido de Kabila, que se candidatou como independente só pelo facto de não ser fundador deste e intenciona criar seu próprio MPLA congolês).

Tanto em 1992 como em 2006 houve eleições fraudulentas em Angola, onde se verificou a obra do músculo escuro do MPLA na manipulação da consciência do cidadão. Primeiramente houve grandes batotas e cambalachos nas campanhas e propaganda. O MPLA fez-se dono de todo equipamento, apropriando-se de tudo desde simples ar atmosférico, tempo, vidas de angolanos, rádio, televisão, bancos, meios de transporte e todas as infrastruturas que serviam para o evento. Angola conseguiu de esconder fantochadas urnas aquarteladas no Congo, Namíbia e em diferentes quartéis militares só para garantir a vitória dos comunistas. Esta mesma prática Angola usou em 2006 para garantir a cadeira presidencial ao Joseph Kabila kanambe.

Hoje o mesmo Kabila ganhou ilicitamente as eleições mas teatralmente depois uma vitória que se diz convencida, enche as ruas com 25 000 mercenários vindo de diferentes países como Ruanda, Uganda, Tanzânia, Angola, Zimbabwe e África do Sul para alem das forças da ONU. As ruas de Kinshasa são invadidas pelos tanques e tropas armadas ate aos dentes caçando uma população indefesa. Legalmente Kabila ficou na terceira posição e reconhece sem dúvida que houve irregularidades.

Kabila que fez um juramento na presença de uma população reduzida e numa esquina ao lado de um quartel militar encontra resistência nesta rivalidade presidencial com o populoso Etienne Tshisekedi. No seu juramento oficial participaram vários músicos e artistas da comédia congolesa e dois outros candidatos a mesma presidência como Kengo Wa Dondo que possivelmente será o primeiro-ministro do governo kabilista. Independentemente de embaixadores, não houve representações estrangeiras se não for os de ONG’s. Angola fez-se representada pelo ministro das relações exteriores enquanto Congo Brazzaville enviou seu ministro de transporte para dignificar Kabila como antigo taxista em Ruanda. O único presidente no mundo que presenciou as aventuras de Kabila foi Robert Mugabe do Zimbabwe. Por seu lado, Tshisekedi foi impedido de jurar como previsto no grande estádio Kamaniola. Este viu a sua residência barricada por uma armada com tanques prontos para ‘’apanha-lo’’ felizmente salvo na última hora numa chamada urgente de Hillary Cliton. Congo é hoje palco da revolução! Talvez Congo será a tal trincheira firme da revolução que Agostinho Neto sonhara.

O medroso congolês de ontem se metamorfoseou, pois já não conhece o medo. Com os congoleses, nasceu em vários países europeus uma revolução que faz estremecer as consciências. Em Kinshasa existe hoje muitos reduzidos bolsos da resistência e o ambiente está dominado pelo medo, terror, óbitos, choros, caça e tiroteios etc. Noutras províncias há calma mas em Kananga e Baixo-Congo vive-se o terror imposto pelos cães angolanos da guerra. A tropa angolana já entrou em cena como sempre sem que haja opinião do dito parlamento. O chefe não hesitou para lá mandar seus cachorros mas a única preocupação foi explicar ao genro Sidiki Dokolo que lá se vai proteger os interesses nacionais e impedir a movimentação as forças da FLEC, pensando que este não sabe localizar Kananga no mapa do Congo e Cabinda em Angola.

Na diáspora, penso eu que o congeles vai dando lição ao resto do mundo juvenil africano. Revejo o cenário onde o revoltoso Libório do Bem-Amado estrangula com uma tremenda força a sua ladroeira esposa. Quem poderia imaginar que o jovem Cedrick apetrechado com um patriotismo abandone Angola e regressa ao Congo só para eleger o candidato do povo Tshitshi. Infelizmente o voto do rapaz foi desviado a vantagem do Kabila e Cedrick heroicamente para reivindicar seus direitos ascende seu corpo agasolinado e queima-se. Que bravura? Mesmo se alguém considere por estupidez!

O que foi alcunhado por BMW levanta e mete-se a gritar ao topo da sua voz apelando povos do mundo ao reconhecimento dos seus direitos e respeito a sua escolha. O congolês da diáspora vai manifestando em Londres, Bruxelas, Toronto, Venezuela, África do Sul, Escócia, Cap Town, Jonesburgo, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Paris, Austrália, Washington, Correia etc. A Bélgica, a metrópole colonial vê suas lojas evaporar nos incêndios. As embaixadas congolesas no exterior estão completamente fechadas (excepto em Luanda e Harare). A luta é dura e será longa mas o combatente (que achávamos de Libório) está preparado.

A INSENSIBILIDADE DO OCIDENTE

Perante estas manifestações, os grandes dirigentes guardem o silêncio, As contas já foram calculadas e rejeitam qualquer mudança de plano. Sarkozy da França, Cameroun da Inglaterra, Obama de América adicionando o rei da Bélgica já tem preferências mas as multidões continuam berrando nas suas respectivas portas e gabinetes. O mundo guarda o silêncio quando o congolês/africano vai continuando morrer com as balas das Faplas e Kabila. Para o ocidente nesta altura o negocio é mais importante que o homem; perdeu-se então o sentido do humanismo por causa de diamantes, ouro, petróleo etc.

As mulheres congolesas, as mães lamentaram, choraram os mortos e reflectiram como milhões de mulheres foram e continuam sendo violadas. Elas clamaram ao mundo e o mundo optou pela mudez. Votaram e seus votos foram usurpados. O ocidente, campeão da democracia estampou os seus direitos. Elas decidiram manifestar no recinto da embaixada dos Estados Unidos de América em Kinshasa.

A mulher africana é na cultura do continente um ser sagrado. As mães congolesas levantaram suas vozes e foram a embaixada americana reclamar seus direitos. Elas trouxeram o seu memorandum que foi dificilmente entregue aos diplomatas americanas, que mostravam pouca vontade em recebe-lo. Elas ficaram lá chorar e gritar durante o dia, sem comer nem beber. Lamentaram dormindo, rebolando no chão com dores, pena e choros mas não houve reacção americana e tudo ficou sem efeito.

Logo ao anoitecer, penetra no recinto da Embaixada Americana um grupo armado de militares apoiados com tanques e armas ligeiras tanto pesadas. Lançaram contra as fracas mulheres gases lacrimogéneas, roubaram suas carteiras e telemóveis, tiraram-lhes sapatos e ‘’suraram-lhes’’ ate ao desfiguramento. Outras conseguiram escapar apenasmente com fato de Adão. Isto tudo, foi bem presenciado com sabor pelo pessoal da embaixada americana sem que se fala de agressão neste santuário.

O que se passa hoje com os congoleses pode se passar amanha com o resto de nos. Eu sou solidário com este povo não pelos laços políticos mas pelos factos históricos que compartilhamos mas também vejo algo que outros não vejam. ‘’O galo que se alegre hoje pela morte do pato, será……’’

Ate 2012!



Nkituavanga II


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

2012: MA NOVIDADE SOBRE AS MAS NOVIDADES



Os dias são contados para que se termine o ano 2011. As pessoas estão motivadas para começar um ano novo; pois geralmente um ano novo traz sempre novas esperanças, independentemente das regiões ou circunstancias em que vivemos. O ano 2011, não trouxe felicidade a vida de cada ser humano, mas, foi um ano muito marcante na vida de muitos. Globalmente foi um ano animado com diversos controversos e muitas polémicas politicas.

Neste ano de 2011 agudizou-se a crise ecológica no mundo. O mundo político que com toda a teimosia tem negado este fenómeno foi convencido sobre o perigo que a ecologia representa contra humanidade e o universo. O mundo desenvolvido ou as nações poderosas também conheceram a mesma agudização na crise financeira que tem abalando as economias do norte-sul. Não vamos dizer que os países pobres sofreram ou sofrem desta crise uma vez que nunca conheceram períodos de vacas gordas, e vivem continuamente numas crises eternas.

A poderosa Europa conheceu várias dificuldades contínuas no que diz respeito a moeda única. O famoso EURO ganhou uma face desfigurada uma vez as perturbações financeiras arrastaram as economias de várias nações que fazem partes das costelas do mesma coluna. Os compatriotas gregos, italianos e espanhóis não cessam de lagrimar enquanto os portugueses aproveitaram uma brecha para fazer-se parasitas, chupando um pouco de sumo da economia incontrolada de Angola. Sarkozy da França e Mekkel da Alemanha sacrificaram-se para salvar a economia europeia com sucessivas reuniões de insucessos, quanto Camerões da Grande Bretanha foi travando as rodas da carroça.

A vitória, o prazer da vida e sucesso foram atribuídos aos protesters (manifestantes) que nos países árabes conseguiram colocar um ponto final as vidas de muitos ditadores nos respectivos países. Os manifestantes do Egipto, Tunísia e posteriormente da Líbia foram coroados com flores de ouro mesmo quando o sangue continua derramando nas estradas da Síria e choros no Yemen. Esta celebração se realize sob um olhar silencioso de J.P Mbemba do RD Congo e Gbagbo de Cote d’Ivoire que vão orneando as prisões de Haye/Holanda.

A África vai acabar este ano com muita amargura, uma vez agora é mais claro de que a clareza que as promessas de Barack Obama eram simples discursos para decorar o parlamento da Ghana já que o fazia perante a estátua de Nkuame Krumah. A situação do povo do Egipto ainda não é serena porque ainda há confrontações no Cairo. As ruas de Kinshasa e outras províncias congolesas estão sendo patrulhadas pelas tropas mercenárias de Ruanda e Uganda como de cães da guerra de Angola e de África do Sul.

Assinala-se também a continuação de Samakuva na cabeça da UNITA. A FNLA, a fragilizada monstro de duas cabeças vai continuar a sua vagabundagem com tumultos, mas com um espírito mais patriótico, a FNLA poderá (em 2012) ver a luz no fundo do túnel, uma vez que a entrave chamada Lucas Ngonda já não tem alicerces políticos.

O ano 2012 não traz boa novidade para os povos de África. Em 2012 a África vai conhecer momentos mais difíceis. A África vai recolher as consequências de maus trabalhos realizados pelos filhos do continente: falo de Boutros Ghali e Koffi Annan nas nações unidas e Clinton. A África vai conhecer mais uma crise humanitária que será a continuação dos genocídios da Ruanda e do RD Congo.

Todas as injustiças socioeconómicas aplicadas contra a África atingirão um ponto culminante onde não haverá possibilidades de esconde-las. O africano está mais consciente e o europeu será determinado de mais conquistar. A luta de compartilho entre os pobres e ricos, entre os mais desenvolvidos e os menos desenvolvidos vai-se agudizar e causar assim umas revoltas e enfim uma crise regional que se vai alastrar para global.

A falta do respeito a vontade do povo africano, também será um outro ponto da partida. Muitos ditadores serão forçados pela pressão popular a abandonar o poder. O Ocidente vai querer proteger seus interesses a ferro e fogo. A injustiça será exposta e a democracia será pisada pelos democratas, dali as vozes vão se levantar.

Em Angola haverá descontentamento do povo porque as exigências do povo não serão respeitadas. O MPLA vai ganhar num músculo fraudulento as eleições como sempre. O nosso PR vai ver o seu prestígio internacional evaporando, porem vai ainda exprimir-se com muita obras. Nada vai se fazer para combater a corrupção no círculo restrito mas JES vai tentar colocar um mecanismo político para acabar com a política da exclusão social, portanto o tempo será uma barreira. Muitos membros influentes do partido da situação vão procurar formas de desistir entre os camaradas. Existe probabilidade que Angola entre em conflito com Ruanda/Uganda, envolvendo o Congo Brazzaville e Congo democrático.


Nkituavanga II



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A INGERENCIA DE ANGOLA NAS ELEICOES DO CONGO


Não há dúvida que Angola já foi uma trincheira firme da revolução em África, enquanto hoje ela não pode se considerar como tal. A história do continente prova que muitos líderes africanos diligenciaram em todas as circunstâncias para que Angola se libertasse do jugo colonial e muitos povos patrocinaram, oferecendo seus territórios e outros meios aos movimentos revolucionários de Angola. Uma vez independente, Angola jogou um papel preponderante para o alcance das independências da Namíbia e Zimbabwe mas também da ANC para findar com o vergonhoso sistema de apartheid implantado em África do Sul. Angola ainda concedeu uma importantíssima ajuda a OLP de Yasser Arafat e do esquecido movimento Saharahiu que combatia nos Marrocos.

Angola que sempre desejou possuir um poderoso exército também enviou seus mercenários para desalojar Mobutu no reinado e ara a instalação do Laurent Kabila no Congo. No Congo Brazzaville também viu-se um depoimento de tanques angolanos rasparem as poucas pequenas cidades recolocando o Sassou Nguessou no poder. Os guineenses que participaram a caça e ao último assalto contra J. Savimbi, viram também as tropas angolanas desfilarem suas ruelas em tempos de necessidades. Angola que procure eternamente um lugar entre os grandes no continente continue enviar seus internacionalistas em todas as frentes de combate que vão surgindo no continente. Esses contingentes militares são enviados por varias missões e em varias razoes nomeadamente amizade e cooperação, lucrativas (financeira, uma vez oferece uma factura incontrolada pelo governo e AN), prestígio moral (para a honra do JES) e capacitação militar (testar o material e estratégias).

A realidade proporciona uma experiencia revelando que a actual formação e capacitação militar das FAA não é comparativa as das FAPLA. O novo exército do MPLA que constitui as Faplas e o exército integrado da Unita tem um equipamento modernizado mas apresenta muitas lacunas e debilidades em termos tácticas uma vez tem um leadership militar (quadros superiores) muito corrompido visto que opera como um mecanismo partidário e politico. Elas perderam a preparação politica e a motivação profissional baseia-se no rendimento monetário e material. FAA não tem a complexidade e homogénea que as Faplas tiveram, mesmo sendo na altura pobre.

Num passado recente, as tropas de Angola participaram direitamente nas confrontações armadas no Cote d’Ivoire apoiando as forças do presidente Laurent Gbagbo. Esta hipócrita participação foi energicamente denunciada pelos angolanos mas oficialmente rejeitada e negada pelo governo de Angola incluindo a Presidência. Finalmente a ‘’gravidez’’ começou apresentar suas formas quando centenas de militares angolanos foram feitos presos e que obrigou o governo de Luanda negociar suas libertações. Assim o que era negado foi exposto a vista do mundo deixando as gloriosas FAA submetidas a vergonha.

Hoje corre-se o risco de repetir a mesma vergonha de Cote d’Ivoire uma vez já se repara a presença de tropas angolanas na região do Bas-Congo, neste tumultuoso período eleitoral. Angola que se preocupa com a situação no Congo vai jogar a mesma hipocrisia de ontem declarando oficialmente que está ausente no teatro militar naquele país vizinho. Evoca-se em Angola a questão de Cabinda e a longa fronteira que Angola compartilha com o Congo como motivos da preocupação mas Angola vai ignorando que as actuais eleições no Congo tem um carácter paralelo as promessas deste povo. A presença das FAA no Congo vai ainda complicar a situação uma vez as tropas de Ruanda e Uganda já estão massivamente no terreno. Existem probabilidades que estas forças venham fazer um face-a-face muito desastroso no solo alheio.

Em caso que haja um levantamento do povo contra qualquer eventual fraude a sua vontade, seria uma dupla vergonha para as tropas angolanas com altíssimos riscos de perder o seu estatuto e sujar a sua reputação. Quando as forças estrangeiras são capturadas já não se desmente e isto já se experimentou no Cote d’Ivoire. As tropas angolanas são bem conhecidas pelos povos da região do Baixo-Congo e suas movimentações nestas regiões já são assinaladas em Tshela e Songololo.

Nas passadas fraudulentas eleições do Congo (2006) muitas fantochadas urnas, tendo cartões já preenchidas foram introduzidas desde Cabinda/Angola.

Até quando a Africa será unida?


Nkituavanga II