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sexta-feira, 24 de julho de 2009

NAS BOTAS DA FLEC A UNITA RECLAMA AUTONOMIA DE CABINDA

CABINDA, A MADEIRA PORTUGUESA

Considera-se por parlamentares numéricos aos dorminhocos, aos caducos participantes que desbobinam fraseologias bonitas sem dizer algo, alguns até especializaram-se a propor besteiros a estilo quintinhado, tudo isto porque pensa-se existir a libertinagem de expecular em nome dos angolanos. Todavia o político angolano ainda não concebeu-se da linguagem silênciosa porque reflete no atrazmente esperando que o ladrar altera a velocidade do comboio. Pelas verdades coloridas e entre as novas propostas que constituirão a constituição corrigida consta a curiosa proposta da Unita sobre a autonomia de Cabinda. Esta voz já levantada há longas datas pela FLEC foi reiterada pelo partido que é cabeça da oposição angolana. Para embelezar as reclamações do galo negro, o Telemaco A. Pissaro o nosso famoso kota alinhou-se nesta enfiada declarando ‘’se Cabinda não tivesse riqueza seria abandonada, entregue ao Congo’’ Da FLEC ao Petrinus passando pela Unita tem-se avançado várias razões sem porém realizar que tudo é bom mas tudo não é permitido porque Angola não é qualquer produto, que os ambiciosos exibem.

Cabinda é uma provincia de Angola, que nunca foi estado pois mesmo antes da conferência de Berlin, ela pertenceu ao Reino do Kongo tendo capital em Mbanza Kongo, que é hoje parte de Angola. Quando a divisão de Africa nesta conferência foi-se discutido a questão de Angola (Kongo português) incluindo Cabinda como parte dela. O tratado de Simulambuco foi uma consequência da Conferência e foi assinado fora do circuito, apois um bom intervalo do tempo. Este tratado cabulativo pode juridicamente ser invalidado uma vez foi feito entre Portugal e Cabinda sem conhecimento de Angola para além de não ser uma advertência desta macabrosa Conferência.

A verdade é que se Cabinda não tivesse riquezas não teriamos hoje a FLEC (Frente da Libertação do Enclave de Cabinda). A tendênciosa criação da FLEC mesmo que fosse uma coligação (1963) da MLEC de Luis de Gonzaque R. Franque da ALLIAMA de António Sozinho e de CAUNC de Nzita Tiago baseou-se no egoísmo porque a partagem da riqueza era a focalização. Cabinda tem a cultura, a língua e todos os aspectos tradicionais dos bakongo de Angola. Tiago Nzita que não consegue justificar, as razões do entregue aos generais angolanos, os 2 milhões de dólares pagos pelos E.U.America para libertar os cooperantes raptados não pode provar-nos o oposto.

Se Cabinda não tivesse riqueza não teriamos egoistas tribais de Ngoyo nem da FLEC, não heveria o tratado de Simulambuco, não teriamos a dominação americana no campo petrolífero, não teriamos hoje este debate vazio de Petrinus-Unita e não haveria este ódio português na bajulação deste problema angolano. Portugal, o supracolonizador não está satisfeito no que concerne a exploração do petroleo em Angola já que tem beneficiado quase nada neste negócio. Sabendo que uma vez se separa Cabinda de Angola, lá terá a grande parte do bolo. Portugal precisa um mercado e não está contente ver America habitar no ninho que Ele construiu durante 500 anos esquecendo que não tem capacidade técnica para sozinho chupar o sumo de Cabinda.

A declaração condicionalista de Pissaro não é relevante pois foi Portugal que assinou o livro de ouro sobre a divisão de Africa ocupando e dominando Angola. Foi Portugal que mafiosamente driblou os bayombe e basolongo para assinar o tratado de Simulambuco as portas fechadas. Foi o mesmo Portugal que em 1975 assinou Acordos de Alvor estipulando que ‘’Cabinda é parte integrante e inalienável do território angolano’’

A questão geográfica não é relevante neste século porque Argentina perdeu as ilhas Malvinas com os mesmos caducos argumentos da Flec-Unita. Portugal não resolve a questão de Madeira mas pensa resolver de Cabinda. Contudo sabe-se que até na altura do tratado de Simulambuco em 1885 Cabinda estava separada de Angola pelo rio Congo que conta-se como rio angolano. A separação alargada de Cabinda a Angola foi consequência dum pedido comercial da Bélgica a Portugal da faixa de 60km² para possuir uma saída ao oceano.

A autonomia de Cabinda não é saudável porque Cabinda será um éclaireur para as Lundas, Uíge e Mbanza Kongo. Esta autonomia será a via para o federalismo. A federalização de Angola não é ainda a alternativa adequada já que não temos políticos maduros e que a nossa política basea-se ainda nos interesses pessoais. Então este passo será a via para a desintegração total de Angola. A questão de autonomia não seria justificada se o partido no poder ou o governo de Luanda não tivesse uma política injusta. Em Angola ainda prevalece um tribalismo muito agudo. Em Angola ainda vive-se numa política totalitária onde não existem ainda síntomas da reconciliação e a política da reconstrução regional não optou ainda o rumo nacional. Estes aspectos vão alienar as provincias desfavorecidas como as Lundas, Uige, Mbanza kongo, kunene e possívelmente Malange de abandonar o barco angolano. Vendo estas fragilidades não há hesitação nenhuma de lamentar esta postura da Unita, ocupando um lugar hipocondríaco nas próprias qualidades da Unita. O que a Unita indireitamente solicita é a caótica desintegração de Angola e isto será a marcante ignomínia da política Samakuvista.

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DICAS

‘’...acredito que o MPLA é a única organização que, seja no poder seja na oposição, pode garantir, com certa eficacia, a construção de um país africano do tipo moderno’’ –MARCOLINO MOCO

‘’As casas mais ricas do mundo na baia de Luanda são mais caras do que em Chelsea e Park Lane... ’’ – BOB GELDOF

‘’A rivalidade, injustiça e disputa ao poder residem na casa onde reina desordem’’ –NSIMBA J.DIAS

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A MENTALIDADE ENTROFIADA DUMA JUVENTUDE

O MUNDO VIRADO DE TEODORO

Luanda- A liberdade que cada fim da semana oferece, permite-me visitar familiares, conhecidos e amigos. Como sabeis a vinda do cachimbo da capital animado pelo calor encompresso pelos ventos frescos em constante competição com o fio de frio que também procure um espaço na atmosfera desta cidade tem um toque ligeiro na pele oferecendo uma sensação muito saudável. O excesso da população nota-se pela densidade de passantes nas ruelas dando-se quinhões uns aos outros, para além de esfregadelas e empurões em que esta é convidada a exercer no dia-a-dia tanto nos meios de transporte como nos diversos mercados. Infelizmente, a deslocação nesta cidade é um purgatório porque o engarrafamento já não escolhe o tipo de transporte utilizado pois mesmos nos piões há acidentes, atropelamentos entre traseuntes. Embora tudo isso, quém ama deve sacrificar-se, por isso desloquei-me a Palanca visitar um amigo da minha infância.

Na sociologia africana fala-se tanto de amigo como familia. Este meu amigo é mais que uma familia porque compartilhou comigo momentos históricos onde os meus familiares tiveram ausentes. Teodoro ou simplesmente Teo é um amigo de longas datas e de muitos percursos. Fomos colegas na escola primária, secundária até no Kiluanje. Crescemos no mesmo bairro e jogamos juntos bola de meias, de papelada, de cola vegetal, de borracha, plástico até que um dia em 1989 fomos consagrados ‘’campeão municipal de futebol de Luanda’’. Hoje por destino da natureza vivemos em diferentes pontos cardinais e fusos horários mas moralmente somos ligados pelos mesmos elos fraternais.
Fui bem encomodado para chegar ao meu destino contudo a minha determinação valeu algo. Eu estava muito ansioso de conversar com este acerca de colegas, amigos do passados, contar as velhas aventuras escolares, sobre as donzelas que curtiamos, dos poemas que escreviamos e falar sobre as nossas presentes familias já que produzimos muito. Localizar Teodoro não foi muito fácil porque pensava eu, que havia de reconhecer facilmente o meu antigo bairro. Uma vez no local as coisas foram amargas porque até hoje ainda existem ruas sem apelidos ou com apelidos vagos. A imagem que eu tivera do bairro Palanca era mesmo caduca porque tem uma nova fiseonomia arquitectoral, cadastral e mesmo geográfica. Contudo tio Teo como é agora chamado no bairro foi localizado.

Teo, o alto magro como Domingos Xavier já não apresenta a mesma carapaca que eu conhecera. Tem ou vive num mundo muito diferente que eu conhecera-lhe. Depois de terminarmos os estudos no Kiluanje no tempo de Sergio (director), eu fui para Huambo e Teo ficou no Makarenko de Luanda, para depois a faculdade de medecina. O meu querido amigo foi também professor de Inglês no Ngola Mbandi. Com o tempo como as coisas foram piorando Teo deslocou-se para Europa onde permaneceu em Portugal, Holanda, Suiça e Suecia durante mais de uma década antes de retomar Luanda com uma visão muito diferente. Descrevo isso para demonstrar que meu camba é um intelectual feito, filho de um enfermeiro.

Fui visitar um amigo e não jogar o papel de detetivo para espiar, jornalista para bajular. A minha estadia no seu lar foi marcada por uma sucessão de contrastes. Passei momentos de frustração onde perdi a minha sensibilidade. Eu já não sentia o funcionamento muscular nas minhas pernas nem pude diferenciar as cores da minha roupa como sapatos, pareceu-me que estava flutuando. A sua casa é boa e grande mas com as características de uma trincheira. O meu friend tem um negócio comercial ou simplesmente loja, onde se vende produtos básicos de consumo quotidiano. Há momentos que vende produtos de alta qualidade como ferros electricos, fogões até carros, tudo depende da época do negócio.

A sua vida começa nesta casa-loja e por aí também acaba pois a loja funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana. Ele não conhece férias e nem igreja sabe como não se tratasse de um kikongo. No desenvolver da conversa deparo-me com muitas lacunas e desinteresses. O homem faz um negócio moderno usando metodos tradicionais e está ultrapassado porque sente-se abandonado por todos: amigos, familiares, sistema, a cultura até a própria tradição e refugiou-se na sua inconsciencia. Procurei saber sobre os antigos colegas da turma como Pedro, Alegria, Nelito, Luisa Ventura que eu gostaria de contactar, Esperança, Dina, Pop e demais. O meu amigo não tem ideia do paradeiro destes embora que seja algum lugar em Luanda. E como dos antigos companheiros da equipa do futebol? Ô, nunca vi-lhes, respondeu o negociante. Como então seus colegas professores? Niet, foi a bruta resposta. O homem perdeu o contacto com a sociedade. Ele perdeu mesmo a noção do tempo, do gosto etc mas está vivendo. Nunca teve tempo de ler um livro, rever uma materia antiga ou mesmo escrever uma cartinha. E o seu comercio esta crescendo. Procurei saber como foi a sua participação as eleições mas este não foi interessado. Qual foi a última vez que teve a oportunidade de ler um jornal local. Disse-me que não gostaria de os ler e quando perguntei-lhe se soubesse algo sobre a princesa Tchizé, disse nunca ter ouvido este nome. Como tudo era, neste espaço, oposto as realidades convidei-lhe a sair um pouco e apreciar o mundo por aí fora.

Demos alguns passos e passemos em casa do kota Kifuatalele. Este kota foi muito famoso nos 80 quando fez uma auto-propaganda de ter completado 1 milhão de kwanzas enquanto devia também 1 milhão a um reclamante. Como o hasarado não vem só, fomos encontrar o cota sub-ameaços do dono da casa porque há três meses não pagou a renda. Foi-nós impossível lá ficar porque eu não suportei o cenário. Daí o Don Teo levou-me a casa de um outro velho, onde permanecemos mais de uma hora. No velho Sebastião também não consegui engolir o desenrolar. Primeiro é que este velho nunca foi nosso amigo. Segundo é que o velho é muito mais idoso que nunca seria nosso amigo pois pertence a geração dos nossos pais. A conversa do Teu com o velho na presença da dona da casa era um mistério para mim. Lá o Teo e o velho falam dumas antigas garrotas, numa tonalidade que prova o tipo de amizade que estes tem. Tudo estava errado! O mundo esta mesmo virado! Tudo para mim era besteira mas para eles, rica conversa. Não consigo entender o meu amigo Teo. Ele fez-se escravo de si, mergulhou nas profundidades de um vazio escuro. Perdeu a sua identidade porque esta vivendo num mundo restricto, amargurado, sem clareza embora que tenha uma conta bancária saudável. O seu mundo está de ‘’patas no ar’’ um mundo entrofiado por uma inconsciência viva.

Até hoje não consigo descrever o que se passa com esta juventude. Muitos vão progredindo na vida mas uma maioria está perdida no vazio sem destino a nova vida. A mentalidade frustrada do meu amigo é uma reflexiva imagem da nova consciência da juventude angolana. As novas realidades políticas e históricas do mundo entrofiado dos angolanos, país da economia emergente é empírica, estranha mas perigosa. Aquela consciência politica disseminada pelas propagandas ideológicas vai-se apagando, resultado duma política de exclusão. Felizmente o meu amigo não esta metido na droga como outros! Eu gostaria de saber a mentalidade da juventude no meu Béu porque da capital é lamentável.


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AS MARAVILHAS CHINESAS EM ANGOLA

Angola é um país de economia emergente. Esta realidade musical já não é nova mas que não reflecte a realidade social no terreno. Negar os esforços evidenciados pelo governo seria injusto mas isto não prova o bom funcionamento das estruturas. A realidade é clara: em Angola enriquece-se quotidianamente aqueles que tem padrinhos na cuzinha, aqueles que pertencem as familias da influência presidencial e partidária, os tendenciosos estrangeiros com liaison governemental, aqueles que defendem fanáticamente a posição do governo e do partido da situação e aqueles que são deputados e tem deputados na familia, incluindo os poucos da oposição.

Uma coisa é certa, Angola precisa de ajuda do exterior, isto na cooperação, colaboração assim como na infiltração (a ilegalidade em prática). É absurdo ver como angolanos morren na pobreza, porque não tem empregos enquanto o governo tem realizado feiras de recrutamento da mão de obra tanto no país como no exterior empregando angolanos, avantajando estrangeiros. Esses novos recrutados são necessários uma vez a nação falta de quadros. Já que não se justifica o resultado do ano da formação de quadros, pois os quadros formados encontrem-se somewhere no asilo como consequência da política da exclusão da governação, do tribalismo e regionalismo estatais. Angola, um país de espaços vazios não só precisa de mão de obra qualificada mas verifica-se também a desqualificada, ferrujente, rota até podre.

AS EPIDEMIAS CHINESOTAS

Os chineses são os novos internacionalistas que o regime foi contratar já que os primotos-cubanos foram evacuados pelos ventos da democracia. Uma vez que reinou a distração, os comunistas do aparatchik pensaram encostar-se ao novo tipo de comunisno que na autrora nunca experimentaram. Como a China tem procurado novos mercados, Angola tendo um mercado inexplorado foi bem vinda. A china começou então desaguar a sua massiva população em Angola com um novo estatuto de co-operantes uns com uma qualificação e uma maioria sem qualificação desejada. O mais importante é que hajam famintos no território quando os investimentos privados de dirigentes explodem ‘’nas europas’’ e que a nova classe social acumule fortunas nos diversos bancos de Portugal, Suiça e Londres. Que as grandes propriedades diplomáticas no estrangeiro simbolizem a potência do governo e que os diplomatas fazem barrulho depois de poluir com dólares as instituições internacionais demonstrando a capacidade financeira desta parte de Africa feita propriedade privada de alguns privilegiados da máquina bolchevica do Kremlin angolano.

Nesta curta cronologia histórica, Angola já sente o peso da China. Primeiro as ruelas são bem poluidas com esta população esmagadora. Não se pode definir esta presença porque pode se justificar a presença de certos trabalhadores, empresas mas não se pode explicar a massiva presença de menores neste curto espaço de tempo. Talvez que haja explicação, vendo o fraco crescimento da população angolana. Eu justificaria esta fraqueza não na reprodução mas sim nos índices da mortalidade infantil. Este é ligado a falta da educação, servicos sanitários e toda a gama de atributos (meios, infrastructuras, informações) medecinais e de todas as causas da pobreza.

Alguns tempos atraz notou-se em Angola a perca de documentos especificamentes de novos cooperantes vindos da China. Uma vez em Angola a primeira preocupação do chinês recém-chegado é como ‘’engolir’’ talvez mastigar ou fazer desaparecer, sumir, evaporar seu passaporte. Não vamos descriminar os nossos ‘’koperas’’ mas os chineses já foram capazes de fazer desaparecer restos mortais dos seus compatriotas em muitas cidades europeias onde o mukanda é valioso. Isto tudo para substituir no ‘’docu’’ do falecido, um outro novo chinês vindo da terra. Alguns chinotas vivos agarrem-se ‘’nas casolas’’ com angolanas para garantir uma permanência definitiva. Não há no mundo um outro asiático melhor que o chinês na falsificação de papeladas como nigerianos em Africa. Os passaportes desaparecidos de chineses voltem para China e facilitem numa ocasião próxima a infiltração de um novo caloiro em Angola. Assim temos chineses nas cidades, municípios, comunas até nas aldeias.

Estes dias angolanos em alguns pontos do país estão chorando porque desaparecem compatriotas sem deixar traços nem pinguinhas de suor. Acusar alguém sem provas é uma pilula amarga porque Angola já conheceu esta experiência no passado. Para posicionar-se politicamente o MPLA fez propaganda contra a etnia kikongo acusando-lhe de canibalista. Este processo é até hoje reclamado pelas vozes da liberdade que procurem uma explicação ou exclarecimento sobre o caso. A bajulação sobre o canibalismo chinês é montante e preocupante. As provas são ainda insuficientes mas o tempo não é de roncar para não sermos surprendidos. Sabe-se que o chinês é um verdadeiro onívoro que come tudo sem excepção mas quando se trata de carne humana, exige-se uma intervenção rápida para averiguar e resolver o que se deve. Há choros em muitos pontos do país sobre os desaparecimentos físicos de angolanos, muitos com contactos direitos com os tchangs. Há vozes que aclamem alto que é resultado de ‘’cafriques chineses’’. Esta crise, uma vez aprovada não será só humana mas económica, política etc e não vamos tratar isto como foi com várias epidemias que últimamente surgiram no país começando com marbury do Uíge.

Espere-se ouvir os pronunciamentos dos tenores politicos como K.Kanawa e A.Sakala antes que alguns candengues e vizinhos passam por churascos...ou então acaba-se com esta especulação manipulativa!


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terça-feira, 7 de julho de 2009

O EGOISMO EMPEDERAIDO IMPEDITIVO A RECONCILIACAO

A história de Angola já não vai se repetir mas acredita-se que vai crescer em tamanho e volume pois cada realidade escondida ou enterrada será descuberta ou desenterrada, as enroladas serão desbobinadas como as deturpadas serão também endireitadas etapa por etapa até a completa compilação da longa cronometragem. Angolanos animados pela curiosidade de conhecer e pelo desejo de narrar a realidade vão cavando, raspando, desminando, pesquisando para contar, expor, pregar e iluminar todos os espaços cubertos pelo obscurantismo.

Na sua história Angola viveu tempos acrobáticos devido a guerra que se instalou logo como consequência da luta ideológica para o poder desde 1975 até hoje quando vive-se ainda numa guerra de sobrevivência para a população desta pátria que se considera ainda mais rica em petroleo e diamantes. De 1975 até 1992 o Movimento Popular para a Libertação de Angola governou a nação como partido único. Este partido-estado fez coisas que merecem aplausos porque mesmo limitado pela guerra conseguiu alterar algo na consciência do povo, que foi socialmente excluido da humanidade pela política salazarista. O Partido do Trabalho teve muitas iniciativas que introduziram o homem angolano a nova visão e percepção da vida que outros movimentos não ofereceriam. Porém, tudo não deveria ser um mar de rosas tanto para o MPLA como para a população angolana.

A nova página da história angolana que partiu em 1992 abriu novas perspectivas aos angolanos que foram privados da paz e liberdade como quase em todos países do bloco vermelho. De 1992 mudou-se a tonalidade de discursos, criou-se nova fraseologia política no dia-a-dia da Assembleia Nacional, começou-se a reconstrução regional de Luanda dando uma nova fiseonomia a figura de Angola e foi declarado o término do partido-estado recebendo assim outros partidos que formam a oposição angolana. Esta mudança ainda não justifica o inicio da política pluralista já que a prática totalitária não só continua existindo mas crescendo de escala assustadora.
Hoje tem-se a possibilidade de acompanhar o que se proponhe como constituição reajustada por vários partidos que mesmo em divergências políticas mas tem neste assunto um denominador mais que comun. Todos estes trabalham num objetivo premeditado pelo partido da situação. Conforme as possibilidades iremos analisar certos artigos conforme a disponibilidade do tempo: vejamos

Artigo 18 sobre os símbolos nacionais

1. A bandeira nacional, a Insignia nacional, o Hino nacional, símbolos da soberania, da unidade e da integridade da República de Angola são os adoptados aquando da proclamação da independência nacional a 11 de Novembro de 1975 e tal como constam nos anexos I, II e III da presente Constituição.

Angola parece-me como uma criança que tem apelido e data de nascimento porque os pais e vizinhos sabem quando foi nascido e todos utilizam o nome para chamar-lhe. Infelizmente esta criança não tem roupa e deambule nú sem que ninguém se preocupe, mesmo negativamente. Angola que desde a sua independência teve um partido-estado de orientacao comunista tinha próprios símbolos nacionais que foram introduzidos e impostos pelo MPLA. Este Movimento trouxe na sua bagagem uma bandeira, hino nacional, emblemas, siglas, carrimbos etc, todos conotados com a sua histórica orientação merxista-leninista. Todavia o 100% MPLA já terminou e o totalitarismo já deveria terminar. A República já não é popular. A ditadura proletariada já sumiu mas ainda prevalece a bandeira vermelha e o hino do MPLA ainda ecoa as audições mesmo dos apoliticos, apartidarios etc

Actualmente cada trabalha para obter uma proposição da constituição de todos os angolanos. Não se sabe até qual ponto o angolano é consultado. Portanto os deputados gastem energias para ver o angolano viver aquilo que merece. As propostas são várias e mesmo os que não tem nada a oferecer vão recopiando a antiga constituição com simples retoques nas vírgulas e acêntos. Nos precisamos de vestir a nossa república com uma roupa limpa, pouco importa se for antiga ou nova mas que seja saudável.

Desabafa-se tanto em todos os partidos acerca da reconciliação nacional. A reconciliação não é sinónimo da recapitulação ou integração como se pretende fazer com a UNITA. Em Angola há quém não é partidário, há quém não é fanático do sincrano e há quém é apolítico mas todos somos cidadãos da pátria angolana. Este egoísmo de manter insignias do MPLA necessita acabar com o desequilibro. O que é do MPLA deve envergar a camisola vermelha e quém for da UNITA que leve o emblema do galo; isto jamais será pecado pois a caçada aos bruxos já se fez em 92.

Se na realidade Angola é democrática e o angolano humanista, então é tempo de acabar com o fanatismo político. Vamos acabar com o tribalismo partidário e unirmos em torno de uma autêntica constituição, de um só presidente seja ele/ala do MPLA, FNLA, UNITA ou outros. O MPLA deve provar a sua flexibilidade para que esta questão da bandeira, hino e outros sinais encontrem uma solução! Esta solução até não deveria preocupar a oposição uma vez o piloto prove a sua vontade de chegar ao destino calmamente. A experiência desta governação deve-se provar pela maturidade adquirida e a maturidade é sempre demonstrada pelas ações, vontade política e gula do sucesso.

Quanto a teimosidade e o egoísmo pode-se também dizer ‘’tel père, tel fils?’’ Justificaria o Chefe máximo Fidel Castro que: ‘’o homem passará mas a revolução não passa’’ um bom desafio a lei da eternidade, mas, o bolchevismo já passou, Fidel caducou-se e Neto ficou nas esquinas. Isto mesmo o grande escritor Pepetela pode confirmar. Até nações mudem de denominações (Zaire por Congo, Dahomey por Benino, Costa de Ouro por Gana, Haute Volta por Burkina Fasso, República Popular de Angola por República de Angola etc) e porquê não uma bandeira?


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PEPE, NOSSO EMBAIXADOR

Pépe nosso filho, primo, tio, sobrinho ou irmão
Pépe meu modelo, nosso Embaixador!
Filho do Béu, sobrinho do Kwilo, neto de Quissaka
Que alguém me diga o que aconteceu
Não aceito o que meus ouvidos oiçam
Porquê a tua bondade te castigou, Pépe?

Quém rompeu a porta do Zombo roubando a cama
Não acredito o que meus olhos fitam
Quém te convidou nesta corrida sem meta
Onde os vencedores não são premiados
Quém brutamente te arrastou naquele concerto
Cujos observadores jamais existem
Por favor, alguém me diga que é um sonho

Quém tomará conta do seu Béu
O quê não recebemos de ti, Embaixador!
Tanto Kingundu estremecia de kinzinzi,
Havia chuvas de fotos nas ruas do Uíge
Que as escoregadas lágrimas não varrem
Quando foste assim levado nas terras longíquas, Pépe?

Não condena seu povo enlutado...
Dê-nós a chance de pagar esta infinita dívida
Cujo o valor só tem preço no amor
A quém deixaste a bandeira do seu Béu
Nosso heróico fotógrafo, Embaixador Pépe
Porquê não, um monumento no coração do mbongi Béu?


JDNsimba©2009pub072

PRESIDENCIALISMO VISTO DE PERTO

A BIBLIA EM ANGOLA

Dáqui a diante o nosso portal informativo vai desenvolver esta nova rúbrica ‘’ Lupa bíblica’’ que será uma página unitária onde serão analizadas as situações e a cronologia da vida social em Angola. Estas realidades serão debatidas e introduzidas de forma seja comparativa ou analógica as ocorências no espaço bíblico para muscular o conhecimento do angolano, uma vez que se acredita que Angola é uma nação cristã, de cultura em desenvolvimento, que acompanhe a mundialização. Procure-se por áqui proporcionar-lhe um espaço de livre expressão e de reflexão porque mesmo na bajulação aprende-se algo. O que pretende-se fazer e oferecer-lhe espaço e tempo de poder abafar-se mas dêmo-lhe uma substância com um apoio material porque seguindo da sua Biblia pode confrontar-se a realidade seja ela exposta ou escondida. Uma página da observação de Angola na prisma da Biblia.

O nosso primeiro tema será sobre o Presidencialismo em ponto de visto bíblico para corresponder a certos artigos já publicados que se relacionem a este sujeito. Não se confronta inequivocamente as ideias ou concepções mas tendo uma realidade abordada em duas ópticas alimente melhor a consciência tirando o vêú escuro que oprimou-nos há longos...

O PRESIDENCIALISMO VISTO DE PERTO

Lendo a Biblia de Génesis a Revelação não se localize esta palavra mas isto não implica a não existência da mesma. Isto não se deve a limitação visionária do livro da Sabedoria mas da localização socio-histórico dos narradores visto que desenvolveram actividades transmanuscripturárias nas êpocas de reinos, empérios. Esta limitação não é muito visível uma vez que muitos trataram a questão da liderança, leadership sub outras formas utilisando assim o sistema político destas êpocas. Do primitivismo ao comunismo falhado os estilos de leadership não mudaram muito por isso esses narradores deram mais importância na teocracia de Deus mas falaram da ditadura, autocracia, democracia etc, concentraram mais nos aspetos do bom senso e de melhores qualidades humanas que se investem não só na liderança mas de tudo quanto a vida e do bem-estar social.

A Biblia constitue uma tesourária no focante este sujeito que infelizmente não se vai conseguir expor num só artigo já espaço não teremos. Espaço terremos! mas não queria por áqui desafiar a falta de hábito do africano na leitura. Não gostaria que meus leitores acusem-me de repugnado devido prolongos textos. Vamos somente ler certas parte deste Livro de sabedoria.

Prov 31:1-9 ‘’Eis áqui os conselhos que Lemuel, rei de Massa recebeu da sua mãe. 2 Escutai meu filho, e como, o filho do meu ventre, filho das minhas promessas. 3 Não dês as mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destroi os reis. 4 Não é próprio dos reis (presidentes), Ô Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos principes (governantes, ministros) desejar bebida forte. 5 para que não bebam, e se esqueçam do estatuto, e perverter o juízo de todos os aflitos. 6 Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho aos amargosos de espirito; 7 Para que bebam, e se esqueçam da sua pobreza, e do seu trabalho não se lembrem mais. 8 Mas abre a tua boca para defender os que não tem palavra, pelo direito de todos os que se acham em desolação. 9 Abre a tua boca; julga rectamente; e faz justiça aos pobres e aos necessitados’’

Conselho duma mulher que conhece a realiade da influência feminina ao poder. Ela sabe como o ambiente montado a volta da força atraente de donzelas, Luanda dois, quatorzinhas e concubinas se completa adicionalmente com bebidas suaves pode simplificar a creatividade, reduzir o leadership spirit e diminuir a competência. Ela reitere a responsabilidade do presidente a defesa dos fracos pela justiça. Ela soube de antemão como Ester salvou a vida do seu povo mas também soube como Dalida conseguiu manipular Samsão em nome do amor. Aconselha seu filho para praticar a justiça e como qualquer presidente necessita eliminar malfeitores aos seus arredores (Prov 25:5). Sabendo que num país onde não há justiça predomina a corrupção e luta de poder. Ela puxa sem receio o rei pela orelha insistindo sobre a aplicação da lei e o empregue da justiça. Ela evoca indireitamente a sexualidade imoral e a bebedice como factores nocivos contra o poder da justiça, da verdade e da lei.

Um homem sábio que descubriu a complementaridade entre o comportamento social e moral no sucesso ou insucesso, na felicidade ou infelicidade e Rei que descubriu a fragilidade da vida e do poder transmite a sua experiência aos futuros presidentes dizendo:
13 Vale mais um jovem pobre e sábio do que um rei (presidente) velho e insensato, que rejeita conselhos. 16 Que pena para um país cujo rei (presidente)é imaturo e ministros que passem todo o tempo comendo. 17 Bem aventurada tu, país cujo rei (presidente) é filho dos nobres, cujos ministros comem a tempo, para refazeram as forças e não para bebedice (Eccl 4:13, 10:16-17).
Mas qualquer que seja a qualidade do presidente sabeis que toda a autoridade vem do Senhor e o povo é chamado a respeitar a autoridade para não chamar em si o julgamento! Muitas passagens bíblicas enumerem as condições e qualidades de um bom presidente. Oferecem um bom conselho aos presidentes, ministros, dirigentes e todas as pessoas na posição autoritativa. Este livro garante um estudo de psicologia, sociologia e managemente que cada dirigente animado pelo sucesso do trabalho desejaria de aplicar nas suas tarefas quiotidianas. Aqui fez-se um estudo sobre o estilo, o sistema empreguem em vários reinatos. Elaborou-se uma lista infinita sobre um estudo analítica e precisivo de características destes reinatos e de atributos pessoais que fizeram que este ou aquele rei sucede ou falha nas suas responsabilidades. Salomão foi o narrador mais agressivo transmitindo uma rica experiência em forma de proverbios, ditados, audágios para formular concepções adornadas e multifaciais numa interpretação que se adapta com várias situações, condições, meios geográficos e sociais etc

Qualquer que seja a condição dos dirigentes, a Igreja é chamada a suportar a governação em todos os planos que não convergem a vontade do Senhor e que abençoem os homens e oferecem prosperidade a nação, naquilo que é justo, bom e agradável. Orar para os dirigentes é a responsabilidade da Igreja enquanto o povo deve obedecer as regras e leis. Só intercedendo é que a liderança ganha sabedoria, trabalha para a nação e recebe a aceitação do povo.



JDNsimba©pub2009/071