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domingo, 28 de junho de 2009

MORREU O ARTISTA, NASCEU O LEGENDARIO MICHAEL

PARTIU O FENOMENAL E TALENTOSO MICHAEL JACKSON

O mundo está de luto porque foi-lhe roubado um dos seus filhos queridos, Michael Jackson o rei da música POP. O multi-talentoso artista Michael do antigo grupo Jackson 5 de 50 anos de idade faleceu na quinta feira 25, no percurso entre a sua residência e hospital de Los Angeles, depois de sofrer uma crise vasculo-cardiáca. Embora que foi sempre diabolizado pela imprensa, a coleção de lágrimas a sua honra prova hoje que o genioso cantor Michael foi um ídolo universal. Michael deixou nesta planeta 7 crianças, depois de dois falhados casamentos. A fortuna de Michael é incalculável mas conta-se por multi-milhões. Morreu Michael mas a sua legendária nunca irá apagar-se porque entrou oficialmente como líder nesta lista de Elvis Presley, John Lenon, Jimmy Hendricks, Bob Marley, James Brown, Miriam Makeba etc

Tudo aos arredores de Michael foi e ainda é contraversial mesmo a sua morte já suscite questões. Como se sabe Michael tinha complicações cutánias. Ele sofria uma desordem da pele o que estimulou para um tratamento cosmético, para além das queimaduras que sofrera na face. Diz-se que Michael sofria também dum câncro da pele, argumento rejeitado pelos irmãos e pela familia próxima. O nosso artista vivia uma vida de confidencialidade por isso os arquivos do seu processo médico é um segredo. Contudo Michael estava sempre sob tratamento médico. As contraversas continuam portanto o corpo do falecido vai conhecer uma autopsia patológica de 6 até 8 semanas para descubrir as reais causas desta drama necrológica. Sabe-se de fonte oficial que uma hora antes desta vital crise, Michael foi assistido por um doutor no seu domicílio que lhe administrou uma injeção. Actualmente abriu-se uma investigação para averiguar as causas, mas este doutor, até áqui ilocalizado, poderá fornecer informações decisivas para acelerar o processo.

Visto a debilidade da sua saúde, a constante permanência a disposição dos médicos e o uso permanente de medicamentos, o metabolismo do mega-star artista acusava uma aguda fraqueza. As pressões impostas pelo próprio estatuto do artista como superstar e génio causavam repercursões a sua mentalidade. As acusações de denigrações que sofrera numas sucessivas campanhas da imprensa tem reflectido umas nuvens assombreadas na vida deste que foi condenado a lutar sem trégua para defender o seu nome, reputação e sucesso. Michael cresceu num círculo que o delimitou em termo de adaptação a vida social, por causa da visão, foi-lhe roubado um inteiro mundo de adolescência e juventude. O seu estatuto lhe colocava em constante concurência com todos artistas do mundo musical, desportista e da cinematográfia. Ele nunca teve a liberdade porque as especulações feitas sobre a sua situação financeira era um outro peso posto aos seus ombros. A aglomeração destas situações e condições no seu corpo torturado pela nova tecnologia da medecina fez com que reduzisse a seu tempo da vida somente a 50 anos. Na situação de Michael diria-se que 50 anos foi optimo pois viveu mais de 30 anos sob intensivos tratamentos: novos medicamentos, novos aparelhos e instrumentos da medecina, novas teorias etc.

Michael tinha já avisado os londrinos amantes da sua música que o seu concerto de julho seria o último. Simples predileção ou o artista sabia do seu próximo e definitivo destino? Todos nós iremos um dia visitar duma maneira a outra o mundo de mortos. Ontém foi o Presidente Bongo, hoje é o famosíssimo Michael amanha seremos nós. Neste momento só pode-se dizer que a sua vida repousa em paz, e as nossas condolências a familia enlutada!

JDNsimba©2009pub066

quinta-feira, 11 de junho de 2009

DICAS

‘’A vida em Angola é para uma minoria dominante uma miniatura do Colby Show por consequência é uma caricatura de Zito Mabanga para os esmagados zé-ninguéns’’ –NSIMBA J.D

‘’O que agrada aos olhos alegra o coração: a boa novidade fortifica os ossos’’ –Prov. BIBLIA

‘’ O apartheid tanto como a pobreza são epidemias que não deveriam existir neste século 21. Porque são obras da mão humana’’ –NELSON MANDELA

A RESOLUCAO DOS PROBLEMAS DO POVO ANGOLANO

Simples slogan patriotico

‘’O mais importante é resolver os problemas do povo’’ uma declaração feita pelo Saudoso Presidente António Agostinho Neto. Esta simplista frase pode se tornar articulada, uma vez estudada na morfologia e sintaxe. Para aclamar esta focalização nas microfones da RNA e TPA foi necessário um estudo sério da matéria em termo filosófico e social. Agostinho Neto pesquisou sobre as necessidades imperativas em comparação ao plano governemental para amelhorar as condições socio-económicas até ao bem estar que tanto se preconisou. Esta notificação foi feita porque verificou-se uma negliciencia e insensibilidade por parte de alguns dirigentes. Ele sentiu o perigo na germinação duma nova classe social com uma mentalidade burguesa na sociedade. Viu-se um crescimento duma consciência corrupta que emergia na classe política. Não foi em vão que foi pedido ao então novo Presidente Eduardo dos Santos de perseguir os ensinamentos do imortal Neto sem deixar nenhuma vírgula. Pretendeu-se confiar o poder a uma máquina fotocopiadora que nunca desviaria na refração de imagens criando uma transladação errada.

Uma declaração que inspira esperança: afirmando como a governação é consciente do sofrimento da população mas decidida a tomar controlo da situação. Ela aspira confiança: prometendo que vai-se empregar todas as aptidões para que hajam resoluções imediatas. É um apelo aos dirigentes para se consciencializar de forma que não hajem mais conflitos de interesses. Foi uma proclamação do fin de tempos de folganças, abusos, roubos e de negligência. Ao mesmo tempo foi uma forma de admitir os erros governementais solicitando novas oportunidades para corrigir-los. Esta declaração foi feita por um poeta que entendia o poder da palavra musicalizada na sensibilidade sensorial do coração, audição, vibrando sinergia aos músculos nesta revolução en vogue. Até Sedar Senghor tinha declarado: ‘’Neto esta tonto com a literatura que lhe inspira slogans revolucionários’’

Falsa aparência nas relações

‘’O mais importante é resolver os problemas do povo’’. Para resolver estes problemas deve-se conhecer o mesmo povo. Isto implica aproximar-se dele, observar-lhe, ter consistentes bate-papos para descubrir, estudar e reverificar com uma consciência receptiva. As previsões do MPLA indicavam uma facilidade de colher tudo atravez a DISA e posteriormente pela musculosa segurança preparada nas escolas de KGB em Baku e Krasnadar. O Partido do Trabalho não tinha outro mecanismo para poder conhecer a realidade do povo angolano porque segundo os princípios da segurança marxista ninguém confia ninguém. Deste modo cada um tem a facilidade de controlar e espiar o outro, assim os angolanos eram inimigos numa amizade socio-política. Não podia haver confiança mútual entre elementos defensores desta política partidária. Uma forma de dividir para melhor reinar mas numa falsa união que superficialmente cobriu as estruturas e relações. Com um poder totalitário, sem adversário político devidamente autorizado e uma população terrorizada pela constante presença de blindados soviéticos lembrando-lhe as consequências do 27 de maio, a ideologia quebrou os nervos do povo escravizado em si. Esta electrificação estratégica ainda continua como norma de funcionamento da actual bofia de Angola robustizada pela ideologia comunista.

Depois de mais de três décadas, Angola não consegue construir este mecanismo para melhor conhecer os problemas do seu povo. Hoje, mesmo vivendo numa pobreza agudizada todo angolano intelectual como analfabeto sabe sem sombra de dúvida que Angola é um país rico. Enquanto ninguém se lembra devemos contar com o ovo que esta nas nossas mãos em vez de sonhar a cores e alimentar-se do perfume da cuzinha dos outros.

Prioridades na resolução

Há uma necessidade que este slogan de Neto seja redeclarado, reajustado, repraticado, reimplementado porque ninguém se preocupa mesmo indireitamente dos problemas do povo. Muitas estruturas inexistentes na era comunista já foram criadas. Muitas estruturas desnecessárias do comunismo já foram abolidas. Contudo não há diferênças no resultado porque diz-se que vai ainda levar tempo e tempos. Promete-se uma paciência quando alguém enriquece sem contar nem prometer tempos, e ao mesmo tempo o tempo não poupa vidas por falta de migalhadas.

‘’O mais importante é reolver os problemas do povo’’
. Há quém acredita que ainda é necessário inventar novos slogans mesmo tendo própria estrutura para conhecer os problemas do povo: a Assembleia Nacional (AN) ou Parlamento. Se não me engano penso que em todos os países da humanidade a principal função do parlamento é criar leis, planos, programas e projectos para endireitar o país. Um parlamento democrático coloque o povo como fulcro operacional. Parlamentares são numa república porta-vozes do povo, da cidadania, da nação. Eles trabalham para defender e proteger a constituição formulada com a consciência do povo que os mandatou. O deputado, eleito pelo povo representa e transmite a voz deste, por isso é importante que saiba o desejo do mesmo povo.

‘’O mais importante é resolver os problemas do povo’’
. O cenário angolano é complexo uma vez mandatou-se por correspondência indicativa homens para representar-nos no parlamento. Os nossos deputados tem assentos na AN sem portanto ter um assento no seio da população. Eles representam-nos burocráticamente mas não se importam se angolanos somos. Eles são nossos mensageiros sem ouvir a nossa voz. Nunca visitaram-nos, são incapazes de dizer o que comemos, onde dormimos, que hospital ou centro de saude visitamos, quantas crianças temos. Em que empresa trabalhamos e com qual salário. Eles não são ‘’aliens’’ portanto vivemos no mesmo território sem vivermos na mesma jurisdição. Eles vivem nas nossas casas mas riem-se de deslojados. Andam com os nossos carros e cuspem-nos as caras. A realidade da política angolana é que o deputado representa o seu partido na AN, defendendo a sua ideologia e luta para amelhorar sua condição social. Ele ignora que vive na nossa casa e conduz o nosso carro porque considera-se imortal, posiciona-se em cima da lei tendo um mandato ilimitado desde que satisfaz o líder do seu partido e idolatrize a representação na cadeira presidencial.

‘’O mais importante é resolver os problemas do povo’’ este slogan determina o factor prioridade. Foi o desabafo de Neto aclamando ‘’basta de brincadeira, agora vai-se concentrar a prioridade ao nosso povo’’ Esta mensagem faz parte da herança do angolano e é preciso que nossos deputados saibam isto. Não consigo explicar aos meus colegas e vizinhos como num país riquíssimo ainda alguns morrem por falta de comida. Houve um Embaixador angolano que uma vez disse-me: ‘’quando o europeu fita-me não vê em mim um homem como tu mas sim veja o petroleo’’ e eu vejo o justificativo pelas bichas de pedido de visto para Angola desde Brazil, ao Portugal passando por Londres sem ainda contar rebanhos em Pekin. Neto falou sobre a prioridade na resolução de problemas do povo. Recomendeu resolver a questão da fome, educação, emprego, saúde, alojamento mas sendo comunista não se referiu ao direito a informação e só pensou no enquadramento militar. É muito lamentável ver o pressentimento de deputados mandatados pelos partidos preocuparem-se de assuntos inúteis até insensíveis que colidem com a nossa cultura. Angola contraditória não pode se definir porque não há explicações como um país onde o quadro nacional não consegue emprego, a mão de obra nacional é negligênciada quando importa-se a mão de obra não qualificada da China, Brazil, Portugal, Nigeria, Mali etc. Não há explicações como predomina a corrupção quando na AN discute-se questões de respeito em relação a um individuo, questões relacionadas com homosexualidade, poligamia, assuntos fora da ordem do trabalho etc. A poligamia, a homsexualidade são mais importantes em Angola que a criminalidade. Proporcionar carros pessoais é mais importante de que comer e beber. Tudo é necessário mas tem que haver prioridades, dizia Neto, o Imortal que deixou ensinamentos mortais. O povo é prioridade porque não existe na humanidade nenhum país que é constituido só por dirigentes. Mesmo numa Monárquia os princes nunca nascem dirigentes e a população constitue a base de qualquer sociedade. A liderança é uma questão de hierarquia e ordem, disciplina e respeito, organização e sucesso. Muitas vezes o homem não discerne que dirigir é prestar serviço. O poder mandatado é bom mas a gula do poder é um suicídio porque a retirada do poder cobiçado se faz sempre com brutalidade.

JDNsimba©pub2009/

BALENGOU O NDOMBELE BERNARDO FALECEU BERNARD BONGO

É quase impossível ver um ditador africano ser enterrado com todas honras; mesmo assim os ditadores não deixem de ser filhos de Africa. Muitos entre eles elegeram-se como cidadãos especiais tendo cada um bilhete de identidade ou passaporte número um dos seus respectivos países, sao herois nacionais, presidentes em vida, comandantes gerais das forças armadas, acumulam pastas e pastões quanto perdem dignidade etc

Africa está de novo em luto, apagou-se a alma do El Hadj Omar Bongo Ondimba, um pigmeu originado da floresta tropical de Africa central, que tinha assumido o poder em Gabão onde presidenciou o destino da nação por mais de quatro décadas. Bongo com 41 anos no poder pertençeu ao colégio de presidentes africanos recordistas na ditadura. Ele não deixou marcas positivas no palco politiqueiro do continente se não for a sua resistência contra a proposta de Mobutu da fundação da LENA (Ligue des Etats de Noirs d’Afrique), um tipo de união africana só para bantus. Ele foi o primeiro presidente africano do tempo moderno de casar-se com a filha (que falecera há dois meses) de um outro presidente(Sassou do Congo-Brazaville). Bongo compartilhava o ideal de Mobutu, que foi: ‘’nunca ser chamado ou considerado de antigo ou ex-presidente’’. Infelizmente Mobutu morreu asilado nos Reinos de Marroco enquanto mesmo em estado comatoso durante meses Bongo soube guardar a sua presidência. Ultimamente em 2008 Bongo fez uma declaração provocativamente escandalosa desabafando: ‘’caso perder as eleições presidênciais em Gabão, iria candidatar-se na República Democrática do Congo’’. Esta ironização foi considerada de provocação e insultuosa por parte de Kabila Kabangue.

Tanto quanto procuro reflectir um pouco sobre o poder dictatorial e talvez deixar escapar umas gotas de lágrimas em mémoria de Albert Bernard Bongo os meus pensamentos são sempre desviados ou mesmo destraídos por uma personagem mística. Mística porque ocupou um cargo desconhecido mas com uma silhouette omnipresente nos arredores da presidência angolana por um tempo bem prolongado. Mística porque como angolano, teve muita influência no Gabão até ser considerado do homem mais forte depois de Bernard Bongo; foi mesmo vice-presidente sem pasta. Falo do então Embaixador angolano na terra de Bongo, a Sua Excelência Sr. Ndombele Bernardo.

Foi o Ndombele Bernardo que com Norman Nlamvu trabalharam para mobilizar muitos quadros angolanos de regressar desde Brazaville para Angola contribuir a reconstrução nacional. Jovens ou quadros estes que no inicio dos anos 80 aguentaram o sistema educacional de Angola e a administração mas também outros sectores económicos e muitos deles passaram pelos centros sociais (pousadas) de São Paulo e Neves Bendinha.

Foi o Ndombele que fora da carreira diplomática teve uma actividade de negócio paralelo da venda de bilhetes da TAAG (Companhia Aérea de Angola). Neste business Ndombele foi entre os distacados que contribuiram para o retrocesso económico desta empresa de tamanho assustável. Este negócio ajudou o nosso businessman de posicionar-se no topo de ‘’despejadores’’ que facilitaram jovens africanos penetrar o novo mundo de asilo no velho continente.

O Plenopotênciario super-Embaixador angolano Ndombele foi o homem da confiança do Presidente José Eduardo dos Santos representando-lhe constantemente nos assuntos privados. Ele foi saltando de um avião ao outro nos múltiplos idas-e-voltas entre Angola-Gabão-India tratando affaires personnels do Mais Alto Dirigente do MPLA e de Angola. O místico Ndombele que tinha forçado e traçado caminho no círculo de JES representou este últimamente na mediação do conflito sobre a crise politico-militar em Côte d’Ivoire.

A escolha para a denominação do escândalo financeiro angolano foi primeiramente designado por Ndombelegate para depois evoluir para Angolangate. Isto prova como o então Embaixador era envolvido no circuito da influência presidêncial. O angolano, segundo homem mais forte do bruto regime gabonês desapareceu sem deixar mínimos traços na cena política ou diplomática de Angola que até ser hoje persona non grata nos edifícios do MIREX. O que na realidade se passa ou se passou? Por onde passou ou está estacionado Ndombele Bernardo? Queria saber qual foi a sua reacção a notícia do falecimento do querido Xará Bongo. O que na verdade aconteceu com Ndombele, the gaffer? Qual foi seu pecado que não merece perdão? Minhas condolências as familias enlutadas!!!

JDNsimba©pub2009/066

terça-feira, 2 de junho de 2009

AFRICA: O PRESIDENCIALISMO AFRICANIZADO

Até hoje não existe no mundo uma escola seja primária ou universidade para os presidentes. O Presidente ou chefe do governo nos estados democráticos não é uma condição natalícia como numa Monarquia, Dinastia ou num Reino onde este direito é reservado para familias ou clãs especiais como herança. Este vazio na formação de homens na liderança duma república prova que não há específicos critérios para ser presidente mas que exige-se certas qualidades, condições e características. O mundo já conheceu homens com altas qualidades intelectuais que na presidência tornaram-se por monstros contra seus povos e homens com uma base social que se considera péssima, que foram grandes líderes das suas nações: O Ronald Reagan, um actor de cinema foi um grande presidente que soube estimular a economia Americana. John Major antigo motorista de maximbombo liderou o governo británico fazendo menos gastos económicos e créditos deixando menos dívida. Fala-se hoje do presidente Joseph Kabila Kanambe na República do Congo, um militarista tendo um CV desconhecido. Não quero falar daqueles presidentes cómicos, bêbados, don-juans ou caçadores de saias, sangunários, ladrões, pugilistas, teimosos, irresponsáveis etc

Não é dificil ser um bom presidente mas não é fácil chegar a presidência duma nação. A história ensina-nós que a chegada a presidência difere-se de um elemento a outro, tanto como a saida. Cada teve um percurso diferente e menos special. Fidel Castro lutou numa revolução até conquistar o poder, emfin foi substituido por motivo de saúde e idade. Nelson Mandela foi eleito presidente de ANC e posteriormente presidente da RSA. Yeltsin organizou um golpe de estado contra Gorbatchov numa Russia em turbamulta. José Eduardo foi apontado para substituir o falecido Agostinho Neto. Mobutu capturou e matou Lumunba, prendeu o Presidente kasa-Vubu e auto-proclamou-se presidente. Ele foi na sua vez caçado pelo maquisarista Kabila. Nicolae Ceaucescu da Romenia foi caçado pelo povo depois duma falha das suas forças contra a Igreja em Timisoara. Nino Vieira, Samuel Doe foram massacrados pelas suas próprias forças armadas. Sadate e Kennedy foram assassinados. Saddam foi pressionado pelas forças estrangeiras e abandonou o palacio para uma toca. O Aristide de Haiti foi ordenado pelos guarda-costas de subir a avião para um destino descinhecido. Ao Kabila Kabangue foi ofertado a posição presidencial. Gordon Brown capturou o poder como estrategia interna do partido. Tabu Mbeki foi substituido devido a um escándalo político. O presidente Abacha da Nigeria suicidou-se num excess d’amenagement social num hotel de Lagos.

Um bom presidente procura cumprir o seu mandato evitando envolver-se em conflitos pessoais, familiares ou partidários. Procurar eternizar-se no poder reflete muita negatividade; que seja ditatorial, a falta de auto-confiança ao resultado sobre o seu serviço prestado no mandato, acumulação exagerada de riqueza, o desbanjo da economia nacional, loucura da morte, egoismo ou a gula do poder. O mandatório na Suiça tem somente um ano irrenovável no poder. Na frança o alto mandatório tem 7 anos com possibilidade de 2 mandatos. Em Africa usa-se manipulativamente o poder conferido para oferecer-se mandatos indeterminados e ilimitados assim encontre-se presidentes com mais de três decadas no poder como: Mobutu, Kaunda, Idi Amin, Nyerere, Bokassa, Paul Biya, Jose Eduardo dos Santos, Bernard Bongo, Kadaffi, Museveni, Sassou etc Ainda muitos vão aparecer usando a nova estrategia do cículo rotativo inventado por Putin.

Um bom presidente tem vocação para com esta posição. Ele deve-se respeitar e fazer respeitar a lei. Assim terá a qualidade de obedecer as leis constittucionais e respeitar as instituições. Ele não é complexado, não sofre de nenhum conflito de interesse ou inter-pessoal sabendo distinguir-se entre o presidente da nação e pai da familia. A vocação é um atributo nato, que não se recebe a natureza ou aprende-se na escola. A vocação permite o desenvolvimento moral do leadership spirit. Acredita-se que a vocação é a tal chamada para um serviço prestado com amor e sucesso.

Leadership é saber servir com exemplos e não se servir. Sacrificar-se noite e dia, no frio ou no calor para ver o seu povo progredir como digno cidadão com uma consciência nova. Dirigir a força quando for necessário mas sempre com amor, perdão e castigo; isto é com a justiça da lei e não na ditadura. O bom Presidente sabe colocar os interesses nacionais em posição cimeira. Esta qualidade não é temporária como tem-se notado no Continente africano. O Presidente deve colaborar com outros, sabe ouvir, prestar atenção, pedir conselhos e respeitar os colegas do colégio político. Aprende dos outros tanto no país como no exterior; cooperação. Um bom líder tendo uma consciência livre e moderada não deve depender da CIA ou KGB para melhor dirigir. Um presidente não deve ter inclinações políticas desequlibradas e não ser um militar activo, isto não conjugue democraticamente. A presidência é como uma qualquer função que se desenvolve seguindo o job description da corporação. Esta função torna-se díficil se o homem for burocrático e quando o chain of command e a organigrama não são respeitados; dai temos um presidente em cima da lei e das instituições..

As condições corporais (física) jogam nenhum papel na presidência (Abdou Diouf foi alto mas Bongo é pigmeu) mas é preciso ser apto e saudável. Um bom presidente necissita ter uma rica sabedoria. A supra-inteligência é necessária mas não é uma obrigação, pois a experiência, determinação, motivação e desejos são decisivos. Não quere-se áqui dizer que mesmo um analfabeto pode ser presidente. Desde que a pessoa é patriota, isto quando tem amor para com o seu povo, ama as estruturas e o território. O patriotismo é o estado do coração do cidadão que espere defender a sua pátria. Pouco importa ser democrata ou republicano mas ter uma pouca inclinação nacionalista é importante numa Africa que foi sempre mercado de recursos para outros. O nacionalismo não tem nada haver com a ditadura e não é proteccionismo politico-económico.

O bom presidente é sempre um visionário que trabalha com um programa, planos estabelecidos. Ele trabalha para o desenvolvimento da sua pátria e não procura enriquecer-se primeiro. Seus colaboradores vão imitando-lhe arduamente fornecendo um trabalho de sucesso. Um visionário é sempre Pai da nação porque não só trabalha com os parlamentares, políticos mas a nação inteira é mobilizada atraz dele. Um visionário utiliza sempre as criticas e sugestões da oposição como pontos estimulativos para o sucesso. Não vê no opositor um inimigo mas um adversário em opiniões divergentes mas construtivas. Um visionário em Africa deve aproximar-se do seu povo para comunicar a sua visão atravez comicios, visitas. Qualquer presidente é um entrepreneur porque a sua tarefa exige estudar, planificar, organizar, investir, controlar, tomar decisões e possuir um discurso accessível ao povo.

Não devemos neglicenciar o papel da Primeira Dama ou simplesmente a esposa do Presidente. A história prova muitos casos de bondosos que tornaram-se violentos por causa da influência das donas do poder. A mulher do presidente deve se sentir importante e tem um papel positivo na sociedade. Ela deve se sentir mãe, isto é uma exigência da tradição africana porque a posição da mãe requere muito amor, carinho ao povo. A primeira dama é o primeiro conselheiro de cada presidente no mundo. Ela deve saber algo sobre a cultura do povo, por isso na tradição africana é sempre aconselhável que a Primeira Dama seja otoctone, mesmo nos países da dominação patriarcada. Como na história, muitos dirigentes estragaram suas posições, reputações e muitos até perderam suas vidas. A primeira dama não deve ser uma flor para ornear o palacio presidencial ou um modelo para colorizar as viagens presidenciais e representar a beleza nacional no além-fronteira. Ao contrário deve ser um espelho donde emana a luz da bondade duma nação rica em tradição, cultura e amor. Ceaucescu com a influência negativa da esposa foi um bom ditador que teria uma vida salva mas acabou por ser fuzilado ao lado da Mãe da nação. Até áqui não houve ditador forçado ao asilo deixando atraz sua esposa. Os que fugiram levaram suas esposas para descubrir em conjunto a nova aventura mas viu-se nas Filipinas onde a primeira dama voltou a nação depois da morte do ditador Marcos no asilo. Ainda me lembro de uma das esposas do antigo presidente da Uganda Idi Amin que na cidade de Colonha (Alemanha) nos anos 80 desenrascava-se na prostituição.

Podemos circular em Washington, Texas, Paris, Zurich, Londres ou em muitas outras cidades do mundo desenvolvido e teremos a chance de se deparar com antigos presidentes ou chefes de governos como George Busch, Jacques Chirac, Tony Blair, Helmuth Kohl etc como prova duma maturidade política e democracia enquanto este facto é raríssimo em Africa onde os ex-presidentes não se encontrem em cidades ou mesmo aldeias por duas razões

1. Em Africa os presidentes são ditatores que usurparam o poder com forças e procurem sempre eternizar-se na cadeira presidencial até que a morte os separa da nação. Porém pelas forças da natureza muitos são golpeados pelos militaristas que os forçam a prisão ou a um asilo antecipado na Europa, especialmente no país dos seus protegés patrões que defenderam, usurpando a economia do seu povo, acumulando toda a riqueza no país destes que os expulsarão depois de os chupar toda a massa.

2. Uma vez chefe do governo ou presidente, o africano no poder posiciona-se em cima da lei. Esta suja vaidade torna a sua posição numa impossibilidade de readaptar-se como cidadão normal, por isso muitos dos antigos presidentes não conseguem respeitar seus sucessores e procurem sempre voltar a cadeira presidencial. Qualquer antigo presidente que foi ditador representa um perigo ao novo presidente. Kenneth Kaunda mesmo com a idade avançada procurou desafiar Tchiluba. Museveni voultou ao poder com as forças de armas. Sassou Nguessu com ajuda da França e Angola derrubou o regime de P. Lissouba e se reinstalou no poder.

Embora estas experiências a Africa pode orgulhar-se daquilo que Nelson Mandela tem demonstrado. Hoje pode-se encontrar Nelson Mandela e Tabu Mbeki nas grandes cidades da nova República Sul Africana. De Maputo a Windock pode-se ver Joaquim Chissano e Samuel Shafiihuma Nujoma.

Presidentes de Angola

Angola ainda não teve a possibilidade de ter um presidente porque nunca houve-na na realidade um governo nacional. Devido das condições politico-militares, a primeira República foi-se dividida entre a zona livre da oposição armada e do governo comunista. Embora não eleito Agostinho Neto dirigiu Angola da independência, involvida num conflito armado até a sua morte precipitada. Neto proclamou-se sempre comunista mas a presidência alterou muito a sua percepção. Neto não foi santo mas foi nacionalista e bom patriota. Com mais experiência na presidência angolana Neto começou a entender a realidade escondida do comunismo e apecebeu-se dos erros fatais do MPLA e começou a liderar o país numa outra via intermediante. Ele foi forçado pela estrategia ideológica de dividir os angolanos para conquistar o poder. O fraccionismo foi um movimento que facilitou-lhe descubrir muitas realidades e factores histórico-politicos de Angola que iriam desbloquear a morosidade do progresso socio-político de Angola. Neto não foi só o Presidente de Angola mas tinha o amor a sua pátria, isto prova como era Pai da nação e a sua educação cristã facilitou-lhe esta coesão. Se vivesse mais tempo Neto iria certamente unificar os angolanos. Agostinho Neto tinha qualidades e características de um bom presidente mas faltou-se condições para presidir os destinos de Angola por mais de cinco anos. Foi altamente considerado pelos homólogos africanos e tinha respeito dos seus colaboradores. Nunca se posicionou em cima da lei mas tinha um espaço político muito restricto tanto no interior como no estrangeiro. Foi muito debilitado pelo sistema comunista escolhida porque a sua visão era loucura para o comunismo.

Eugenia Neto nunca foi mãe de Angola. Há quém em Angola não sabe este nome e mais da metade da população nunca ouviu este nome. Poderia este nome ser reconhecido só porque completa-se por Neto. Até há quém nas eleicoes de 1992 beneficiou votos só porque era confundido no interior do país por Agostino Neto. Não temos memoria dela visitar oficialmente uma comuna de Angola ou mesmo um hospital em Luanda. Talvez a consciência de Neto era auto-julgada. O estilo da presidência aplicado por Neto foi europeu, isolando-se do povo mas procurou advezes aproximar-se dele para transmitir a sua visão atravez comícios, palestras ou colóquios feitos por vários dirigentes tais como comissários provinciais ou municipais e outros ministros.

Agostinho Neto que era amigo do líquido fermentado faleceu na URSS numa doença, foi substituido por um antigo estudante da Russia, Dos Santos. Neto que era avoltado pelo Lúcio Lara, Iko Carreira, Pascual Luvualo seguido de longe por Ambrósio Lukoki foi surpreendidamente substituido pelo jovem ministro de plano José Eduardo dos Santos, cujo as predilecções políticas não apontavam como canditato. Neto faleceu na pobreza, sem poder deixar uma fortuna a familia mas conseguiu de ocupar um lugar inesquecível na história do povo embora que pese nele a memoria do 27 de maio.

O que pode se dizer sobre Eduardo dos Santos e Ana Paula na segunda Republica....!

JDNsimba©pub2009/062

A VIDA

Via colorida de pertubadas tentações
Oferta indecisiva no vício do vazio
Esforços de um polo positivo e ferrugente
Recepções dentro do pátio
No difícil da estabilidade cruente

...negros rejeitados
...bondosos traídos
...esmolas rotas
...desta vida morta
Fardo sedentário do espaço

Sou o vazio dum neutro
Sou o impar neurasténico
Sou o par neutralizador


JDNsimba©pub2009/06

AFRICA: A DRAMATICA CRONOMETRAGEM SEM FIN

Sou muito orgulhoso de ser africano, o continente que por direito natural viu-me nascer e crescer. Orgulhosamente falo do meu continente, observando as suas belas paísagens, suas misturas de cores com sons, até a sua simples morfologia física provem o miticismo dum continente que diga-se ser o berço da humanidade. Embrulho-me na felicidade quando fito superficialmente a invejosa riqueza que nela abunde, talvez ela prove a bondade do Criador. Esta mesma Africa de contradições devore a minha alma quando a observo profundamente; vejo e revejo a sua miséria, pobreza, sofrimento, desolação, emfin a Africa de Mandela e outros, talvez estes provem a mão do diabo em acção.

AFRICA LIVRE

A Africa que hoje avance em idade já não é jovem como tem-se pretendido. Desde o ano da independência (1960) o continente somou poucas victórias na marcha do seu progresso social, político, económico e cultural. Com mais de cinquenta anos de independência, Sudan e Tunisia(1956), Ghana (1957) como primeiras nações independentes (excepto a Liberia e Etiopia) são invitaminosissímas, apresentando grandes vertinosos desequilibros incuráveis entre a cidade e o campo comparando com outras nações da mesma era da independência como Cuba, Chipres e Singapur (1959). Fala-se altamente da democratização do sistema político, que mesmo assim tem mais rugas comparando a democracia africana pre-colonial muito mais antes da conferência de Berlin de 1886. Ghana que é um país de forte cultura autentícamente tradicional tem sofrido uma degradação caótica, visto que não houve mecanismo da proteção cultural e não se investiu-na de forma a suportar as pressões culturo-sociais das tradições estrangeiras e não tem formas estudadas para readaptar-se a mondialização. Tanto Ghana como o gigante Nigeria tem hoje culturas ultrapassadas pelos atributos conotativos exageramente dominante do mundo fora de Africa ou de Africa com uma forte presença negativa, nebulosa, frustrada por falta de uma identidade africana devidamente estruturada.

Reconhece-se que o desenvolvimento político é uma luta que mesmo a Europa consegue difícilmente. A política democrática em funcionamento em Senegal é vista como a luz para outros países africanos. A injusta demorra política na passagem do poder entre Diouf e Wade, uma vez visto de ponto eleitoral diria-se lastimável. A Africa conheceu políticamente homens ou dirigentes da primeira era que foram patrióticos e nacionalistas, qualidades actualmente raras. Já não existe aquela Africa de Jomo Kenyata (Kenya), Julius Nyerere (Tanzania) Kenneth Kaunda (Zambia), Joseph Kasa-Vubu (RDCongo), Marien Ngwabi (Congo_brazaville), Nelson Mandela (Africa do Sul), Agostinho Neto (Angola), S Machel (Mozambique) Kuame Nkrumah (Ghana), de Sekou Toure, Joshua nkomo, Hassan II, Houfouet-Buani, Sadate, Amadou Aidjo etc. Entende-se hoje que o continente vive uma crisa de leadership. Actuais dirigentes tem mais qualidades educacionais que muitos dos precedentes não tiveram. Tem-se hoje mais liberdade diplomática em relação a ontém onde a cooperação entre países ou continentes era segredo da heresia política. Hoje as nações devido a expansão da democracia, a evolução da tecnologia informática, a formação de quadros africanos nas grandes universidades do mundo e o desenvolvimento do sistema da espionagem e da técnica da comunicação não permitem a neocolonização económica de um país de forma isolada. As vozes se levantem cada vez mais mesmo no seio das organizações internacionais tais como ONU, Fundo Monetário Internacional, Greenpeace, mesmo nas Organizações não governementais tem-se levantado mais vozes. Infelizmente a gula do poder se agudizou entre os ditadores onde a monopolização e privatização das economias são o prato mais preferido dos dinossauros africanos. O próprio dirigente político africano fez de Africa um continente miserável.

O continente não económicamente alterou de situação, onde o justificativo da colonização já não tem bases. Em menos de 40 anos construiu-se a URSS, muitos países asiáticos não são assim velhos. Todavia muitos países viram as suas estruturas económicas completamente destruidas pela 2. Guerra mondial. Incrivelmente até hoje não há uma industria propriamente africana. As infrastruturas quase em 90% de países são as mesmas heranças da colonização. Houve grandes retrocessos económicos em muitos países devido as guerras unjustificadas. Nenhum país tenta se distinguir; onde a falta de água potável e luz são o denominador comum das grandes cidades. Tal como não há escolas nas aldeias da Tunisia, não há hospitais nas comunas de Angola. Não se pode evacuar produtos mesmo de Kumasi para Accra. Não há liberdade da imprensa na Líbia. Nigeria tem as mesmas dívidas como Benin, Somalia, Botwana. No zimbabwe transporta-se o dinheiro nas malas como no Congo etc. A economia africana ainda é propriedade privada de presidentes que em colaboração as multinacionais europeus condenam milhares de vida na miséria. Os ministros alimentam-se da corrupção defendendo políticas absurdas e dirigentes egocêntricos. Os dividendos iniciativas e lucrativas de Africa constroem impérios na europa, Americas e agora na China. A inalterada Africa de 1886 continua como fonte de matéria prima e mercado da mão de obra barrata para outros continentes. Trabalhadores e intelectuais africanos são sistemáticamente preparados para um êxodo rural do campo a cidade que se vai culminar por um asilo politico-económico para Europa ou Eldorados. Tudo foi economicamente planificado e está-se seguindo o rumo padrão, uma vez encontre o encorajemento dos locais dinossauros.

Há países mais jovens como Namibia, Angola, Eritrea, Mocambique que tentam ainda reconstruir mas errando pela nacionalização da corrupção, injustiça, roubo sistemático, a dominação de clãs com poderes financeiros, políticos e das influências presidências mantendo a miséria terrorisando em tudo. Até quando a Africa terá ainda analfabetos? Até quando terremos universitários nas aldeias. Até quando haverá a redireção do êxodus rural. Até quando haverá estádios nos campos. Até quando terremos salários compátiveis. Até quando haverá eleições justas, fair e democráticas. Até quando haverá mandatórios com tempos determinados. Até quando a riqueza africana servirá a Africa. Até quando a lei será respeitada. Até quando, até quando?...

A Erupção de Angola

Quase em todos países africanos, fala-se mais de Angola não como uma trincheira firma da revolução militarista mas duma economia emergente. Deslocar-se em Angola tornou-se um fatalismo sonho real desda Africa Magrebiana, até ao Cabo da Boa Esperança. De portugal ao Brazil conta-se por múltiplos as fileiras para os expedientes pedidos de vistos. Angola tornou-se por um Eldorado africano. A economia angolana baseada na industria petrolífera e diamantífera é hoje um ímano que atrae os gold-diggers enquanto a miséria ainda tem dezimado a sua população alimentada com migalhadas. Angola é hoje projetada como um espelho da nova moda, mas confunde-se Luanda por Angola sendo uma estrategia política da governação cubrindo a incapaciade na resolução de problemas nacionais. Luanda é apenas a capital superlotada com uma população de mais de 4 milhões de habitantes cuja a maioria desempregada e pobre. O governo de Luanda tem desenvolvido um trabalho penuoso na reconstrução das infrastruturas rebentadas e destruídas durante 30 anos de guerra nas zonas frequentadas pelos barrões da política local e de visitantes pro-governementais. Políticamente, o governo espere amelhorar as condições sociais de cada angolano egoísticamente aplicando a mesma política totalitária de ontém. Até hoje Luanda não cimentou ainda o sua fundação política com alicerces da democracia como a transparência, o pluralismo, a reconciliação, a cohabitação, a verdadeira justiça onde a lei funciona, as digervências de opiniões são desconhecidas ou energicamente rejeitadas. Luanda tornou-se num mercado para a mão de obra não refinada do estrangeiro que assiste o suícidio técnico e físico do otoctone. A transformação arquitectoral de Luanda é uma maravilhosa colorização com bidon-villes a ornear os arredores das fabulosas zonas da nova classe politico-social emergente nesta economia da reconstrução regional. Existem ainda muitas promessas que serão cumpridas e que vão relançar Luanda numa plataforma destacada mas que o combate a corrupção ignorada pelo governo já que é estatal é a maior chave. Angola como grande produtora do petroleo no continente ainda vive inexplicadamente de empréstimos(créditos), quando tem uma vultuosa reserva em constante enchimento. Com a actual situação económica de Angola, que tem um grande território com uma população reduzida e um rendimento incalculável deveria-se viver melhor que a França, Japão ou Inglaterra povos com capitais onde a vida é similariamente cara como Luanda. As novas e moderadas construções como moeda de troca para a sobrevivência do governo nos pleitos eleitorais e na continuação no poder é uma bomba em atraso uma vez que se constroe com capital estrangeiro. O ritmo do movimento progressivo da economia política de Angola tem muito a comentar porque vai acentuando a dívida da nação onde a juventude do futuro será condenada num hereditarismo de gerações as gerações.

Se neste momento de boom económico o angolano vive miserávelmente, como será quando Angola conhecer a crise? Neste momento é quase impossível aceitar que morre-se angolanos de fome em Cunene, Huila etc. Em Angola, tudo que brilha não é ouro!


NsimbaJD©2009/05