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sexta-feira, 31 de julho de 2015

PESCAR FORTUNAS NAS TURBINAS DA PRESIDENCIA

A actual realidade pode ser chocada porque as experiências de cada estão piorando cada vez mais. A própria lei da sociedade capitalista exige isso. Os duros momentos que florescem na vida económica de Angola vão cada vez mais agudizando. As razoes propriamente angolanas são varias partindo da má vontade, corrupção, má gestão, mau sistema politico, má qualidade do coração humano/angolano etc. A experiência também demonstra que não haverá grandes mudanças. E tempo ao angolano ser preparado a espera de momentos mais difíceis. Na altura do ''boom do petrodolar'', o cidadão angolano já sofria. Mesmo quando se gritava altamente que Angola tinha uma economia mais crescente, havia mais centenas de mortes causadas pela fome na parte sul do país para ainda não falar das zonas rurais mais recuadas condenadas a miséria, onde a bandeira comunista só flutua saudavelmente nos períodos eleitorais. Poderá haver uma mudança subtil na economia só daqueles que fazem parte da nomenclatura do sistema, do circulo fechado e da influencia do núcleo, e da tribo em questão.

Vive-se momentos maus e não se prevê nada que num futuro próximo trará sorrisos nos lábios de angolanos. Os estrategas do partido da situação são nesta circunstancia do tempo irrelevantes; já não tem estratégias para a mudança. Seus cálculos e projectos são direccionados para a obtenção de lucros pessoais ou interesses próprios.

O mundo está atravessando um período financeiro muito caótico. A economia do mundo conhece momentos turbulentos nesta crise. Para alem de ocupar, conquistar novas terras ou mercados para explorar, pilhar recursos minerais: vegetais, marítimos, agrários como o subsolo em geral, as hipóteses para o melhoramento são reduzidas, raras ou inalcançáveis. O regresso do Irão no cenário da politica internacional vai ainda complicar pois tem petróleo de qualidade melhor e tem ambições para uma economia melhor. Por isso a batalha da politica de preços no mercado petrolífero será bruta e Angola vai sofrer nisso; independentemente das ocorrências na Sonangola.

Os estrategas do partido da situação estudaram a conjuntura do país, embora caducos entenderam que Angola já não tem probabilidades para melhorar a sua economia. Qualquer que seja o clima ou a temperatura o escassez predomina a economia angolana e os escapes de recuperação são para este governo inatingíveis. O mercado do petróleo angolano está corrompido ate a sua espinha. A transição da economia dolarizada a uma economia propriamente angolana que está sendo feita com intenções egoísticas, com inclinação as multiplicações de lucros da família em questão. A atmosfera politica também já não é a mesma. As crises politicas no seio da família do partido da situação conhecem graves vertigens. A protecção e segurança das instituições estão cada vez mais débeis, perto a anunciar o desabando. A moral politica de membros está quebrada. O poder corruptivo vai enfraquecer-se visto a falta da circulação da moeda habitual, o dólar. Esta condição reviravolta afectou a forma e maneira como esses estratégicos operam. Como a crise abalou toda a economia nacional tem que se localizar em que departamento, gabinete ou gavetas repousa o dólar neste território. Este estudo permitiu aos estratégicos discernir que só a presidência que nunca poderá ''secar''. Secar entende-se por falta, crise, escassez ou penúria.

A nossa presidência está conhecer momentos difíceis. A nossa presidência já não se identifica com a inovação. Ela já não tem aquele poder operacional do passado pois não só perdeu membros calibrados em termos de raciocinar, mas os poucos restantes perderam confiança entre componentes da cúpula. A estratégia do comunismo virou contra a própria maquina do vermelho-preto. Os estrategas do movimento pensaram aproveitar esses últimos momentos da decadência do poder para fazer dividendos. Estudou-se a questão como fazer fortuna e onde encontra-la. Estudou-se então o que neste momento perturba a consciência da cadeira presidencial. O que na realidade rouba a paz na consciência do líder máximo não é a oposição. A oposição que temos já não tem capacidade como tal. Uma oposição que come na cozinha e nos pratos do partido com o qual opõe. Uma oposição que respira dólares que lhe são fornecidos pelo poder. Esta oposição só existe para acompanhar o partido em fim de oficializar seus mandatos, permitindo-lhe renová-los. Uma oposição que senta com o poder na mesma ''komba'' nos lugares incógnitos; por isso nunca poderá estremecer o poder. Ela não é para o poder um tira-sonho. Ela é um elemento parasitário que vive nas veias do poder.

Os estrategas do partido compreenderam que só os estudantes, a juventude e os activistas que tem poder de atemorizar a presidência. Portanto a mesma presidência é actualmente a única fonte que pode ''pagar'' fortunas. A hora é de incertezas com um futuro imprevisível. No desabando cada opera egocentricamente numa inconsciência, onde a traição é moeda corrente. O principio é saudável: ''cada um por si Deus para todos''. Para melhor ''chupar'' a presidência, o triangulo foi facilmente traçado. Da presidência aos activistas passando pelos dólares. Vai-se sacrificar as cabeças de activistas num belo prato a presidência pondo em questão a segurança do estado ou simplesmente da presidência em troca dum preço volumoso em verdes. O cenário foi fácil a desenhar, montar e aplicar. A presidência ficará satisfeito uma vez terá o seu tira-sonho inesperadamente com muita facilidade sob assistência duma oposição parada, cega e muda. A presidência é actualmente o melhor poço para cartar verbas, dividendo e fortunas. A nossa presidência já habituou com esse género de troca, cambio humano. Neste tipo de troca onde está em causa o tira-sonho do PR, a presidência só tem uma mão livre, suave e fraco que vai pagando com olhos fechados. Assim nasceu um golpe de estado imaginado, montado e arquitectado pelos estrategas do movimento da situação.

O que se ignora voluntariamente é que a mentira tem sempre curtas pernas. Os especialistas do partido no poder esqueceram que os activistas tem somente poder de manifestar-se, capacidade de organizar marchas sem portanto possuir habilidades de golpear um estado soberano, um partido rico e politicamente enraizado, um tronco curvo da revolução vermelha. Os pobres activistas angolanos não tem uma base de reforço. Eles não tem uma base de concentração ideológica nem politica. Não tem suporte de nenhum partido. A medrosa oposição escolheu sua equipa ao lado do partido-governo. Os activistas não tem capacidade financeira para sustentar a oposição como o partido da situação tem feito.

Neste momento de parto doloroso, a criança está pronta para sair mas a mãe não tem forças para puxar e precisa-se uma parteira para ajudar. Para os estrategas, o tempo é favorável para fazer dinheirão chupando a presidência. Neste propicio momento é muito lucrativo e encorajado para os angolanos que tiver possibilidades de subtrair certos dólares a presidência visto que os ...

 
Nkituavanga II