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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

LUPA BIBLICA: CULPADO ANGOLANO

Grandes filósofos de tempos históricos ensinaram-nos que o homem nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. Esta forma de definir a vida humana numa concepção abreviada parece fácil de entender mas que não e fácil absorver uma vez a cronologia da vida conhece dramas e factores que muitas vezes tornam a vida num labirinto. A experiência do dia-a-dia ensina-nos que a vida é curta e que se vive uma só vez. Isto não tem nada a ver com a religião ou com qualquer outra inspiração porque o homem foi criado com uma capacidade de poder bem contar seus dias. Tanto os intelectuais como os analfabetos sabem e concordam que só se vive uma vez; isto quer numa outra forma demonstrar que não há reincarnação, e não pode haver distracção.

Eu pessoalmente não acredito que sou produto de um ‘’big bang’’ ou mesmo continuação evolutiva de um anfíbio ou talvez dum primata. Acredita naquilo que acham, mas eu refuto as tais teorias uma vez a minha consciência tem capacidade de raciocinar noutra forma e noutros horizontes. Contudo somos humanos a viver em diferentes sociedades e sobretudo em princípios democráticos, onde cada tem a liberdade de pensar e acreditar segundo a potência do licor do seu copo. Vive-se hoje em sociedades onde intelectuais não conseguem diferenciar o bem ao mal, macho a fêmea, liberdade a libertinagem etc.

Pelo menos não se discute que o homem nasceu, quer dizer, tem uma origem humana. O homem pode não ter a certeza da sua origem paternal mas sempre sabe-se sem sombra de dúvida a sua ligação umbilical com a mãe que aguenta os nove meses de emoções indefinidas. O homem que dos seus pais recebe a vida, quer e procure, com toda a sua energia, viver uma vida satisfezante. A penetração do homem na sociedade se faz por várias feições, em diferentes localidades, alguns beneficiando de condições pré-arranjadas enquanto outros vão lutando para arranjá-las. Assim nascemos numa pátria, em determinada raça, nuns pais que não são da nossa escolha. Logo seremos abarcados pela cultura e tradição dos nossos pais e da zona da nossa raça ou talvez da etnia. Na sociedade o homem é chamado a forjar seus caminhos para uma vida melhor. Uns nascem nos perímetros da riqueza, outros terão que lutar para algo conseguir mas infelizmente nesta luta uns conseguirão, outros será talvez condenados ao sofrimento, reduzidos as desgraças.

Eccl 8:9
Foi com cautela que examinei toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.

Quem herdou a miséria tem sempre uma vida de sobrevivência, perguntando-se infinitamente porque isto, porque aquilo. Ele vai procurando o culpado da sua miséria até condenando outros sujeitos. Tudo isto é porque o homem tomou a posição de escravizar e reduzir outros. O egoísmo humano fez com que outros acumulam por sós o que deveria sustentar todos. A caça da boa vida fez com que o europeu deslocasse à África e outras terras a procura daquilo que hoje chamem aventura. A caça da riqueza fez com que a religião fosse utilizada como arma de combate para dominar e colonizar outros. A caça de poder tem feito que alguns clãs dominam sobre outros e uma minoria tenha autoridade de manipular a maioria e manter-lhe no cativeiro de sofrimento. Alguém tenta culpabilizar a religião, outros a política mas tudo isto é porque o coração do homem foi corrompido. O homem tem a fé mas também tem consciência, nasceu com intuito, instinto e reflexo de distinguir o bem do mal.

Economicamente sabe-se que a pobreza é o resultado do trabalho bem esquematizado do homem e não tem nada a ver com o Criador. Deus criou o homem dando-lhe toda a provisão para viver dignamente na sociedade. O angolano foi abençoado de bem viver por isso Angola tem toda a riqueza amontoada no seu solo. O homem não foi criado para escravizar outros mas recebeu o poder de dominar o universo (natureza vegetal, animal e astral).

Uma vez que a consciência do homem foi corrompida, iniciou-se a luta de acumulação de bens, poderes, reputações, fama assim a bruta concorrência pode-se chamar business. Até o gatuno pensa-se hoje ser vivo; que maneira de ver as coisas.

Me pergunto sempre porque a juventude, que outra vez considerou-se o futuro da nação não pode corrigir os erros dos pais preferindo segui-los e neles viver com banga. Assim os filhos dos ricos serão ricos e os pobres são condenados a pobreza. Por isso mesmo que os endinheirados casem entre eles e os pobre são utilizados para matar outros pobres, defendendo os ricos. Os que dizem dinheiro é capim dizem também que dinheiro tem poder. Quem não manda, cumpre! Diz-se na terra.

Quando o homem comete erros a sua ira é contra Deus! Mas porque? Deus não criou pobres e ricos, bons e maus. Talvez, foi culpado ao dar liberdade ao homem. O Homem recebeu do seu Criador a capacidade de ver, observar, analisar, pensar, escolher e decidir.

Não havendo revelação, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado (Prov 29:18).

Não se revolte comigo; vamos sempre cumprindo!




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