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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MENDES DE CARVALHO, ULTIMA VELA DA HISTORIA REVOLUCIONARIA

Desde a criação do governo de transição até hoje, que José Eduardo dos Santos está sentado na bancada presidencial há mais de 10 980 dias conheçeu-se grandes homens ou líderes políticos com diferentes capacidades e características. Muitos desapareceram com a revolução porque foram actores ou vítimas do fracionismo. Uns foram envenenados silenciosamente e outros sucumbiram porque souberam combater o inimigo humano enquanto não conseguiram defender-se contra doenças ou confrontaçães mistériosas da batucada política. Alguns vão desaparecendo enquanto novos surgimentos são anunciados tanto no partido em poder como nas fileiras da oposição. O angolano vai descubrindo novos nomes, alguns até foram diabolizados mas são hoje herois. Há também certos herois de ontém, que ainda são dispostos, provando debilidades que não conjuguem com sucesso da antiga propaganda. Outros não tiveram resistências e foram empurrados fora da profissão e são caducados, ou não simpatizaram com o líder principal do seu partido ou tentaram duma forma denunciar alguns segredos do cambalacho partidário. Há aqueles que foram ultrapassados pelo tempo, esquecidos pela história mas o favorismo cobre muitos. Nesta barralha de grandes e pequenos líderes angolanos, de homens famosos e influentes depara-se com a figura do Honorário Mendes de carvalho.

Antes de tudo, foi pela curiosidade que descubri este senhor uma vez a história de Angola relata uma passagem de um corajoso jovem conhecido por Hoji Ya Henda. Mendes de Carvalho que é mano-velho do comandante Henda é muito conetado devido esta passagem histórica deste jovem. Talvez hoje Hoji é o único heroi angolano do MPLA (como todos herois angolanos são do MPLA) cujo a história relatada parece verdadeira pois muitas provem hoje ser simples fábulas, lendas até ficções. Infelizmente nesta Angola que se pretende democrática já não se valorize a nossa história e ninguém se preocupa para investigar as verdades dos acontecimentos do passado angolano. Nos fomos bombardeados com Ngangulas, Deolindas, Lénine, Ho Chimin, Bros Tito, Castro e outros mas a criança de hoje ném de Neto houve!!! Mendes não combateu militariamente ao lado de Hoji, nunca pensou relatar doutra forma a passagem terrestre do irmão mas também não está satisfeito como o menor caiu no esquecimento neste tempo que Angola pertence aos alheios.

Mendes é uma figura pública angolana que tive a oportunidade de encontrar umas poucas vezes. A sua popularidade conheceu o apogeu quando pela direcção do partido único da República Popular de Angola foi nomeado Comissário Provincial de Luanda. Bem, como de hábito no sistema, Mendes trabalhou como outros fazendo nada além de assinar papeladas para efeitos inúteis. Embora isto o Comissário somou mais pontos em relação a qualquer outro comunista da política angolana. Quém na altura não ficasse colado à rádio para seguir os famosos comícios de Mendes tivera lamentações inacabáveis. Ouvir de Carvalho no seus discursos em Kazenga, Golfo, Porto ou qualquer outra parte de Luanda era comparativamente doce tanto aos discursos de Sô Perfeito com as turvadas de Zeca diabo e de toda camaradagem do Bem-Amado. Mendes usando a sua linguagem popular e familiar, descrevendo as realidades, as injustiças em prática botava pedras a quém for, desde que cometa infrações. Comentava-se mesmo nos matutino de Ngola Kiluanje, Nzinga Mbandi e outras grandes escolas de Luanda que o Comissário não tinha medo de ninguém e que era intouchable devido o preço pago pelo sangue do irmão (como se fosse pequeno cristo angolano). Assim as peças do xadres foram movidos e o carismático Mendes viu-se injustamente atribuido a alta função na Saúde, como armadilha.

Conheci o Mendes de Carvalho como grande escritor angolano. Quém leu uma vez a narração do mbuko de Gulungo alto pode explicar como Uanienga Xitu tamodou-lhe com sucessivos e incessantes gargalhadas. Havia grandes escritores angolanos melhores que Mendes mas ele tem uma particularidade que outros não tem tido. Nas suas letras Uanienga prova possuir bom conhecimento da cultura bantu e domina perfeitamente a comedia angolana. Ele nunca foi frustrado e nunca sofreu tanto complexo como outros membros do MPLA. Nunca conheceu a intimidação da diáspora política da primeira hora. Por isso Mendes de Carvalho, o nacionalista quando uma vez apresentado ao músico brasileiro, Chico Buarte da Holanda não teve hesitações de dar-lhe um forte candando dizendo: Sou o Mendes de Carvalho de Catete! (ficção!?). O filantrópico Mendes escreveu altas obras que identificam melhor o homem angolano, enterrado pelo complexo político dos assimilados do Movimento dos camaradas. Ele foi entre os primeiros escritores cujo os livros foram traduzidos em inglês. O Patriótico Mendes não é primitivo como pode se pensar ou deduzir devido o seu habitual chapeu.

Na Saúde também o Excelente ministro seguiu a linha padrã traçada pelo partido. Infelizmente conheceu nesta posição grandes complicações e confrontações com diretores e delegados e a sua passagem foi caótica. Ainda me lembro quando numa reunião, o nosso ministro de saúde rejeita a existência da SIDA em Angola e desafia com toda a teimosidade a teoria do macaco africano sendo na origem e propagação da SIDA. Da saúde Mendes arruma a bagagem para ser Embaixador. Escreveu uma obra sobre ministros...Foi um dos poucos comunistas do MPLA que não concordou com a lei da nacionalidade na época da vitória é certa.

O Ilustre Embaixador de Angola na antiga República Democrática Alemã, desempenhou um bom trabalho uma vez que a amizade entre dois países comunistas era sempre bofiática. Mendes conheceu momentos difíceis com estudantes angolanos na Polonia e com alguns trabalhadores angolanos na Checo. Uma vez recambiou-se um estudante da Polonia para Angola, que 5 dias depois reapareceu reclamando o seu subsíduo no gabinete do Embaixador, que subitamente berrou: Naquele Aeroporto (4 de fevereiro) o Savimbi entra e sai livremente.

Mendes de Carvalho que hoje é entre os deputados mais idosos, é a esperança da juventude. Na sua carreira política mereceu sempre o respeito do angolano. Tem uma consciência que o diferencie dos outros políticos. Pela idade e experiência sabe-se na verdade que Mendes detenha ainda muitos segredos de Angola; tanto históricos, culturais e políticos. Num ditado africano diz-se: quando morre um velho é um dicionário que se queima. Foi ao Mendes que Neto revelou a sua herança de 200kzs na última hora da vida. Ele tem a chave do mistério (o porquê e como) do envio de Agostinho Neto à URSS para um tratamento final. Mendes sabe melhor sobre o titulado do tão disputado 4 de fevereiro (inicio da luta armada). Só o Mendes pode esclarecer a diferença climática e periódica entre a fundação do MPLA e FNLA. Mendes nunca se confude da verdade e sabe como na sua idade e posição a mentira profetizada pode roubar-lhe honras. Espera-se ao Mendes, já que é o único ou talvez o último político, que melhor e correctamente pode contar a pura história de Angola sem que seja desfigurada como a memória do R. Holden. Ele o único deputado que melhor observa o funcionamento do parlamento angolano. Ele conhece melhor as rugas, camuflagens, piruetas e armadilhas da nossa política embora nunca fez parte do Bureau Político. Talvez seja também o único deputado respeitado pelos políticos de outros partidos e tendências. Mendes tem a coragem de desafiar qualquer dirigente sem receio quando necessário fôr. Ele é um leão que não recua perante obstáculos, qualidade raríssima da distinção de Hoji. Mendes também é único que pode razóavelmente explicar a sua derrivação familiar do Uige, no tempo e espaço!.

A verdade é que o tempo já não está à favor do Kota Mendes, prepare então uma herança ao povo angolano. Mendes é a última carroagem do último comboio da história angolana. Que a sua luz não se apague antes que divulgue os puros segredos da nossa história revolucionária.



JDNsimba©2009publ/108

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A POBREZA NA RIQUEZA ANGOLANA

É que Angola é um país que tem aproximativamente 15 milhões de cidadãos distribuidos em dezoito provincias, com uma densidade populacional de 14 habitantes por km². Na geopolítica, Angola ocupa hoje um espaço destacado nos assuntos africanos especialmente na região centro-austral, onde tem participado no estabelecimento da paz subcontinental e noutros programas regionais. Angola que produz quase 1. 656 milhões de barris de petróleo por dia é a primeira produtora continental, efetivo membro da OPEP.

Neste período da crise económica, Angola ainda tem uma economia nacional resistente que continue emergente devido a massiva produção petrolífera e diamantífera que predominam a economia nacional. O país tem uma reserva económica de 18.9 mil milhões de dólares com um crescimento de 15.6 por centos e um propduto interno bruto (PIB) de 6.413,3 trilhões de kwanzas. Pode-se prolongar a lista numérica de dados económicos de Angola. Estes dados tem uma aplicação prática que deveria beneficiar em alguma forma cada cidadão angolano. Estes factos estatísticos são reais probabilidades uma vez que as operações científicas provam a coesão da metodeologia em uso. Portanto os factores históricos, a experiência que se vive neste solo demostra uma realidade muito deceptiva.

Não vai-se falar baixinha porque não é segredo que Angola é um riquíssimo país (só do pouco que se explore). As estatísticas de várias instituições internacionais comprovam o que é a realidade da potência económica: produção, rendimento, novas descubertas e o poderio financeiro de alguns membros da sociedade político-empresariada. A situação do angolano em geral é mesmo preocupante, e esta preocupação é geral. Vejamos que ela existe entre os políticos da oposição e de organizações caritativas. Há mesmo preocupação entre os menbros do MPLA sobretudo os que fizeram a história do movimento e que contribuiram para que este movimento chegasse a altura e consideração que goza. Há preocupação entre os membros da nova ideologia democratícamente progressiva. Os médicos, professores e outros intelectuais que deveriam constituir a classe media estão preocupados. Esta preocupação vai ganhando terreno entre os estudantes, trabalhadores, desempregados até as quitandeiras. Esta preocupação tem prenetrado as ruas de Luanda, os mercados são poluídos pela preocupação, que está afetando mesmo a linguagem do povo. A preocupação está inventando novos vocabulários populares etc...Talvez só diretores e militares (oficiais) que negam com hipocrisia preocupar-se mesmo observando suas familias padecer com sofrimentos. Portanto há também alguns elementos da oposição que estão mais preocupados pela demorra das oportunidades para desviar os frutos da nação. Angola tem umas classes sociais com caracteristica jactanciosa; constituidas pelos riquíssimos e pobretões, sem uma classe média.

Preocupa-se porque o país é rico mas vive-se miserávelmente enquanto alguém vai aglomerando e acumulando riquezas. O angolano é hoje conhecido no mundo como rico portanto as crianças continuam a morrer por falta de comida. Má nutrição é uma doença presente entre as 18 provincias da nação com graves casos em Cunene. Não se explica como este povo sofre quando o país está angariando infinitas riquezas. Para Angola diria-se que está economicamente no período da vaca gorda mas tem uma população assolada pelo sofrimento, por isto diz-se que a pobreza também tem a nacionalidade angolana. Constroe-se casas (moeda electoral) mais belas em Angola e as mais caras são vendidas em Luanda. Produz-se petróleo de alta qualidade e que se vende à alto preço. A preocupação geral e que se hoje (deduz-se que) Angola é rica e tem uma população miserável, que vive numa pobreza em baixo de 1 USD por habitante. A mesma pátria tem elementos multi-milionários, conhecidos entre barrões do mundo. Se hoje vive-se uma autêntica pobreza, quando diz-se que somos ricos, como será quando não teremos um rendimento saudável? Quando seremos afetados pela crise económica, o que seria do angolano?

Ainda não se conseguiu até hoje recolocar o nível da vida nas comunas, nas aldeias ao nível que o colonialista deixara. Há paz no território nacional mas vive-se nas comunas de tal forma que no período da guerra em termo de consumação alimentícia, vestimentária e médica.

Hoje por falta da transparência económica a corrupção vai crescendo. A pillagem já não é sistemática pois o grupo afecto ao circuito da influência já se desfez. O PR mesmo isolado, desconfiando tudo e todos procura amelhorar os serviços, colaborando com o circuito familiar (esposas, filhos e sogros). O dossier Miala fez com que já não haja homens da confiança do PR, mesmo na familia do Partido do Trabalho. Agora cada um exerce a sua influência de forma isolada e coloque a sua coragem ao serviço para continuar a ‘’cartar’’ no poço financeiro da nação sem que haja empedimentos.


JDNsimba©2009publ/107

OUTUBRO:DICAS

‘’Olhe, o que eu acho é que quando havia partido único as pessoas falavam muito mais do que hoje. De tal maneira eles tinham liberdade que até montaram um golpe de estado - e nas calmas’’ – MARIA EUGENIA NETO

‘’A qualidade dos processos políticos de cada país é direitamente proporcional a qualidade e profundidade da participação dos cidadãos’’ –ABEL CHIVUKUVUKU

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NOVA ESCALA CONSPIRATIVA CONTRA BAKONGO

A operação limpeza é a nova forma de purificação étnical ou um instrument de defesa territorial contra a imigração illegal? Uma operação que partiria dum processo da definição sobre a ilegalidade imigratória já que o dossier não oferece básicos esclarecidos segundo critérios do regime. Uma operação tripartrial entre Angola, RDCongo e Congo Brazaville que repousou simplesmente numa folha branca rubricada com preto uma vez não se estudou profundamente para resolver falhanços, elaborando assim uma estrategia A e B. Sabendo que Congo Brazaville não tem um corpo policial capaz de dominar uma operação deste tamanho, que a RDCongo não tem capacidade financeira para aguentar um dossier deste e que Angola não tem um balanço moral na resolução destes casos uma vez a corrupção coroa ainda a mentalidade estatal.

Não se pensou na logística, meios de trabalho, recursos financeiros e não se fez uma sensibilização política dos serviços empregues (policia, militar e segurança), uma vez existem diferenças culturais nestes corpos de acordos as ideologias e reabilitação moral das instituições deste três países. O caótico plano foi desenhado e condenado as falhas uma vez as intenções foram obscuras por isso escalou-se fora do parámetro do controlo. Mais uma vez foi uma macabre penalizando populares inoncentes, sobretudo bakongo de Angola radicados há longos em Kinshasa e Baixo-Congo, no Palanca, Mabor, Kazenga e noutras partes. Mais um fiasco do MPLA sub um olhar silêncioso dos morribundos bakongo.

O cabrito rompe a corda e afasta-se

Joseph Kabila aproveitou do fracasso desta maldita operação para consolidar e reafirmar a sua posição estratégica entre os grandes na política regional. Ao expulsar os congoleses da vizinha República do Congo Brazaville do território da RDC, Joseph Kabangue, o mussulmano transmite uma mensagem clara ao seu homólogo, o grande Kissimbi da secçao africana da farmaçoneria Dennis Sassou Nguessu que o peso já não está em contra-balanço. Alerta a este último para notificar a sua presença, habitualmente ignorada pelos dinosaures mais experientes do mundo da ditadura africana.

A reacção do puto Kabila foi também uma mensagem política ao seu ‘’Kota’’ José Eduardo dos Santos dizendo que ‘’já não sou o miúdo’’. Kabila que muitas vezes foi teleguiado pelo Kremlin angolano (Ciadade Alta) procure provar que também possue asas, capacitadas de voar. O fearless rapaz, mesmo rodeado pelas tropas angolanas, prova que um sábio gato pode hipnotizar a cobra. Kabila declara ao Dos Santos que ‘’acabou o tempo de manter-me preso numa residência under your control’’. A operação limpeza deu uma brecha para o retiro do cavalo branco e distanciar-se da dominacao Eduardista. Aqui a dominação de JES está posto em causa, sabendo a duplicidade de Kabila-Kagama, uma vez este último é o único mêstre da região central reafirmando a sua posição. Quer dizer que o Kagame quer sair da sua toca e ser reconhecido internacionalmente.

A reafirmação da limpeza étnical em Angola

Em contrapartida, no solo angolano a operação limpeza prova ainda a continuação da política de confusão do governo indeciso de Luanda. Entende-se que foi uma operação que se ramifica no xadres militar/policial e segurança mas a sua natureza e a magnitude atirem a atenção de toda a pátria. Um projecto que deveria ser primeiro esclarecido aos deputados da AN, isto eviteria os contraversos e a criação de um clima nebuloso entre Angola e RDCongo.

A experiência de muitos falhados projectos angolanos no repatriamento de estrangeiros ilegais exige sempre cautela na aplicação de qualquer outros projectos deste tamanho. Como Angola é constituido só por duas classes sociais divididas entre os riquíssimos e pobretões assim os estrangeiros que ilegalmente perforem as fronteiras angolanas se dividem. Os ricos entram obtendo facilidade de membros do governo que os garantem uma estadia com falsos vistos obtendo estatutos de cooperantes enquanto os pobres procurem logo encantonar-se numa mistura à população casando-se com angolanas, ou caçando nas zonas diamantíferas. Assim em Angola encontre-se ilegalmente um incredível número de brasileiros, portugueses, chineses, malianos, nigerianos, sãotomeses, caboverdianos, libaneses, senegaleses, congoleses até israelitas. Infelizmente também há aqueles que em Angola vivem normalmente há décadas como sãotomeses, cabovedianos e portugueses. Existem também muitos que áqui estão há longos prestando um serviço ao MPLA como o caso de Katangueses que combateram ao lado das FAPLAS contra a resistência à FNLA e posteriormente à UNITA e contra a poderosa força Sul africana (a história deve-se re-escrever). Felizmente também temos imigrantes ilegais que do governo totalitário receberam a nacionalidade angolana por decreto presidencial tal como Pierre Falcon e outros companheiros da revolução...

A operação limpeza foi um barrómetro para testar a tensão tribalista do povo angolano, sobretudo dos kimbundos aumentando sua íra contra irmãos bakongo. Pensa-se remodelar as estrategias da sexta-feira sangrenta onde tombaram mais de 40 mil angolanos de descendência Ntotila. Como pode-se explicar o silêncio prolongado do governo angolano que tinha criado o ‘’monstro’’ no seio da população. A diabolização de bakongo por canibais partiu duma estrategia politica à uma autêntica identificação de todo um número de angolanos que do norte de Angola nasceram. Vejamos que os antecedentes massacres nunca foram justificados e o relatório do enquerito de caçada de 1992 reforçou o audágio ‘’padre morreu, missa acabou’’. Acredita-se hoje talvez haja coneção entre a morte de Mwanza Venâncio de Moura com este dossier! Talvez não se pode reclamar a morte do Professor Nlandu Mfulupinga por ser activo político mas os inoncentes que tombaram no Mabor, Palanca e noutras partes de Luanda? Qual é hoje a explicação que vai se dar ao angolano do norte, uma vez a operação limpeza se degenere por uma caçada de bakongo em Luanda? Aqui não se acusa ninguém mas a certeza que houve casos isolados em Luanda de ataques aos bakongo, enquanto a inoficial mobilização e propaganda provocou mais pánicos e danos morais. Qual é a nova medida tomada para a prevenção contra qualquer eventual ataque contra bakongo em Luanda? Quantas vezes houve massacres de outras etnias em Cabinda, Zaíre ou Uige? Qual foi a explicação que se deu ao Dino Matros, Paulo Mpombolo, Abilio Sianga, Mankenda Ambroisio, A. Canga e outros? E ao ministro sem pasta B. Bento? Para não incluir Lucas Ngonda, C. Zassala, Ernesto Mulato e outros dignos defensores da lei (des)angolana. Talvez a pergunta seria quais foram as explicações pedidas por estes?

Parece-me que é necessário aos bakongo estudar as razoes profundas e secretas da criação da FLEC de Nzita Tiago, talvez haja uma digna justificação que o resto de bakongo de Angola nunca entendem! O governo deve encorajar-se em apresentar esclarecimentos à população angolana sobre este canibalismo montado as peças nos laboratórios comunistas da KGB seção angolana. Este entrave deve constituir o ponto do ‘’empasse’’ no desenvolvimento da consciência e mentalidade angolana, se na verdade existe! Qual é hoje a avantangem que anointe o partido dos camaradas desde deste macabrosa manipulação?

Não acredito, e nenhum pai ou mãe vai acreditar que ‘’ignorar um problema é a melhor maneira de resolver-se o tal problema’’ Não é no MPLA que foi-nos ensinado que os homens morrem mas a revolução não desaparece? Neto ficou na primeira esquina mas Eduardo vive eternamente calado. O corrompido Venâncio de Moura morreu (não vai-se respeitar os mortos quando não se respeita os vivos) mas ainda existem mais bakongo no MPLA que tem a coragem de explicar sem vergonha os efeitos do '’peso da poderosa mão do MPLA’’ sobre bakongo.

Escrevo estes trechos com pena, tristeza e lagrimando porque não vejo a lógica, ética nem deontologia no Parlamento angolano, na oposição e muitos menos no Bureau politico do Partido do Trabalho em poder. Sabeis que tenho filhos e netos bakongo! A revolução desaparece (a bolchevica passou) mas a esperança de um povo nunca morre.

Jamais ninguém rasgará a bandeira erguida de Ntotila!


JDNsimba©2009publ/105

terça-feira, 13 de outubro de 2009

OS EFEITOS DA MENTIRA

Por de mais que vou crescendo, mais viciado a sociologia filosófica e experimental da robustez cultura pelo qual fui vacinado no meio dos anciãos nos kimbos das terras santas do norte de Angola. Fui muitas vezes alvo de críticas como resultado duma propaganda tribalista partindo duma estrategia maquiávelica imposta pela cobiça do homem drogado com o perfume de poder. Assim são os meus primos, tios, amigos, filhos, netos etc, mas tudo isto não retire em mim as qualidades humanistas de um angolano que deseja o progresso de um povo unido. Sou orgulhoso de ser aquilo que sou porque, isto não depende duma simples declaração política mas sim um mérito divinamente assinado.

A mentira no círculo da minha infância era um sujeito notário, porque tinha-se na minha buala (Beu) um velho que customara-se de mentir. Cada vez que mentia, oferecia sempre um nome como testemunho das suas declarações. Na verificação de factos, concluia-se sempre que o suposto testemunho era sempre um outro velho defunto. Porque? Porque o velho mentiroso tinha sabedoria!

A mentira é simplesmente a arte de prociferar o que não é verdade num espaço de tempo. Toda a afirmação daquilo que é contrário à verdade. Ela é um factor intermédio que permite diferênciar a realidade a verdade. Ela não é só uma concepção filosófica ou linguística que vive no coração do homem e navigue a sua boca mais como pode se tornar por um processo que gradualmente cresce, a mentira torna-se por uma monstruosa personalidade que cheira nauseabundo.

A mentira não vive isoladamente na sua residência da conformidade porque encontre sempre no roubo um acompanhante inseparável, que vai tornar o sujeito por um assassino. Ela acelera o envelhecimento do recipiente (homem) que adore-la. A mentira provoca uma psicose no homem, desfigurando a sua fiseonomia facial. Assim muitos mentirosos são logo reconhecido pela vista.

Muitos professionais em mentiras tornam-se por políticos nos países em via de desenvolvimento, onde esquece-se ainda que a política não é cultura de aldrabar, mas uma ciência devidamente estruturada e desenvolvida com téorias e concepções comprovadas. Na sociologia africana, a mentira tem curtas pernas e é alérgica à qualquer outro meio de transporte (locomoção), que mal sabe se esconder e que respira de forma pânica.

No mundo político, a mentira não é camuflagem e nunca foi um mal necessário como se profetize pelos homens que só aspirem causar danos. A mentira é um fenómeno nocivo que provoca a perda de respeito e consideração do profeta, muitas vezes a condenação (fora da inclinação religiosa). As declarações públicas do então ministro da (des)informação do governo iraquiano de Sadam nos últimos minutos da invasão americana, antes da capitulação, refutando a realidade dos acontecimentos foi a mais grosseira conspiração estupidamente orquestrada pela sujedade do fracassado político do mundo em via de desenvolvimento. Em 1975, a FNLA introduziu-nós (no norte de Angola) numa nova entrada na nova sociedade soberana angolana passando pela grande porta de mentiras, que o Holden Roberto tinha recebido nas mãos do governo português o livro de ouro da independência de Angola, desde Carmona. Foi também na mesma altura que a mentira da década e do século arquitectada pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) conotou os angolanos de norte de Angola por zairenses, demostrando públicamente mediante a mídia nacional como internacional as partes de orgãos humanos armazenados nos congeladores e frigoríficos em vários quarteis abandonados pelas tropas da ELNA demostrando o canibalismo dos bakongo. Esta monstruosa intrigue continua ser o monstro de 7 cabeças que separa angolanos até hoje dificultando todo processo da unificação nacional, já que os comunistas do Partido de Trabalho rejeitam com teimosia qualquer ação reparativa. A marginalização de um povo pelo sistema aplicando uma dura política da exclusão social. Isto não é dividir para melhor reinar?

‘’Ignorar o problema não é a melhor maneira de resolver o problema’’ assim penso, e tanto não haver reparação, não haverá unificação patriótica, tanto quando o nosso MPLA estiver no poder!

Havemos de voltar


JDNsimba©2009publ/104

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

AFRICA: A AJUDA ONUSIANA

A lógica da realidade prova-nós que em qualquer sociedade ou comunidade humana, querer como não haverá sempre, temporadas ou dias de conflitos, desentendimentos , desacordos etc. As capacidades na compreensão, formas de observar e analisar, o poder na transmissão, as ambições e as características humanas são muitas vezes as causas de muitos conflitos. A resolução de qualquer conflito depende da vontade, desejos e objectivos dos actores envolvidos no conflito. A agudização de conflitos faz com que estes se tornassem por crises. As crises económicas, políticas, territórias, históricas e outras crescem para originar uma crise armada; quer dizer tornar-se por confrontações direitas onde armas são utilizadas devastando economias, decimando nações e aruinando esperanças.

Africa foi incessantemente terreno fértil de diferentes confrontações militares entre movimentos, partidos, etnias, nações etc. Para além das crises para as independências a guerra entre movimentos de Angola que iniciou em 1975 foi a mais longa e mais devastadora. A guerra Chadiana adicionou o índice da pobreza no continente. As guerras tribais de biafra em Nigeria e da Ruanda causaram mais cicatrizes no seio das populações. Os massacres no leste da RDCongo (guerra de coltão) ainda continua a dezimar populações e enriquecer o mundo ocidental, tal como foi a guerra de Sierra Leoa (guerra de diamantes). Houve no continente muitas confrontações militares provocadas pelo ego-político de certos homens como no Congo-Brazaville, na República Centrafricana, Costa de Marfim, Moçambique, Liberia. Houve também guerras das creênças (religiosas) como no Sudão, Somalia e de disputa de terras entre Etiopia e Eritrea.

Os conflitos armados tem também suas consequências. No continente africano as guerras tem como denominador comun o regresso económico do continente porque destroe-se as infrastruturas do desenvolvimento começando pela mão de obra (recurso humano/população) a pillagem sistemática de recursos ao benefício do estrangeiro (monopolista, oligarca, barrão, explorador, investidor e neocolono). Como os conflitos africanos não se resolve entre africanos, então os potências ocidentais procurem sempre instituições governementais como caritativas (seculares como religiosas) para funcionar/ajudar no terreno. A organização máxima do mundo, o chamado ONU pretende sempre possuir chaves estratégicas na resolução do conflitos.

Pela experiência sabe-se sem sombra de dúvida que a presença física das instituições onusianas em conflitos africanos tem mais contribuido na prolongação do mesmo. Qualquer conflito afrolado pela presença onusiana toma um carácter muito mais complexo pela violênça, expande-se afectando mais terrenos e populações porque:
1. As organizações e instituições aproximam-se aos bélicos com novas e ricas propostas de venda de equipamentos mais sofisticados tanto em armamentos, munições, fardamentos, logísticas etc. Isto faz com que as forças em conflito sejam mais estimuladas e drogadas à vitória. Como esta manobra manipulativa é sempre bipolar, intensifica-se as ações e prolonga-se a duração do conflito, tornando inalcansável a solução. Isto aconteceu em Angola, na RDCongo, Liberia etc.
2. O pessoal das organizações aproveita a debilidade dos governos locais e ultrapassa as zonas de conflitos até penetrar as zonas não afetadas à procura e localização de matérias primas dos pobres africanos. A boa ajuda internacional torna-se por uma caçada de ouro, diamante, petróleo como acontece no Irak, Afganistão, RDCongo, tal como, um dirigente angolano do MPLA em missão de serviço em Cuba deparou-se com o seu carro desaparecido em Luanda a curtir as ruas empoeradas de Havana.
3. As mesmas forças onusianas participem em ações barbáricas e especulativas como venda de gasolina, medicamentos, carros e ambulâncias roubadas. Alguns iniciem novos comercios como muitos nigerianos, pakistaneses que agora negociem cimentos entre Congo, Lagos e Pakistão. Houve violações de crianças, mulheres até velhas na Costa de Marfim, Sudão, Haiti, RDCongo etc

Muitas vezes as faturas desta ajuda é transferrida como dívida da nação, para além doutras extras-cargas para sustentar essas forças (alimentação até salários; que tipo de ajuda?). Finalmente desaparecem um bom dia sem que haja uma solução do conflito, abandonado nações totalmente deserguidas e que os políticos locais deverão encontrar outras vias de pacificação depois de matar toda a esperança do povo.

Até quando Africa continuará a suportar este tipo de negócio de saco routo? A organização africana tem um poder político capaz de acabar qualquer conflito uma vez que haja unidade entre dirigentes, presidentes e povos.


JDNsimba©2009publ/103

POESIA: NAO VI NADA

Vi a beleza
Perdi na riqueza
Já não sei diferenciar
Não sinto a pólvora
Cego, segregado

Não vi o encantamento
Sumiu a terra prometida
Na íra da ironia
Sucumbiu a amizade


JDNsimba©2009publ/102

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

LUPA BIBLICA: A TRANSPARENCIA NA SOCIEDADE

A transparência pode se definir relativamente por várias formas segundo a esfera que se pretende debruçar-se; mas a transparência em si é a qualidade do que é transparente: qualquer corpo que facilmente se deixa atraversar pela luz, ou raios luminosos. Pela prática da vida social, a transparência é uma forma, modo ou estilo social com características visíveis. A transparência é a vacina social contra as polémicas especulações. Quanto na gestão económica, ela é o processo pelo qual as decisões são formuladas, informadas e as conclusões publicadas.

A transparência é um atributo corporativo da sociedade, uma vez que ela germina e se manifesta no seio duma comunidade, organização ou simplesmente sociedade. Ela permite definir o estilo de leadership numa sociedade por isso tem a sua origem no amor mutual entre seres, pois o verdadeiro amor entre homens aniquila as injustiças e obedece as leis.

Prov 10:10-11
Quém esconde a verdade aos outros os faz sofrer, quém os leva com isenção traz-lhes a paz. A boca do justo é manancial de vida, mas a violência cobre a boca dos ímpios.

O sucesso de qualquer sociedade depende do relacionamento dos componentes que formam a mesma sociedade; enquanto qualquer relação humana é alimentada pela forma escolhida na troca de informação, mas que o agrupamento parte do verdadeiro amor mutual que rege a tal comunidade. Este triângulo social torna-se positivamente operacional atravez a aplicação da lei.

O respeito (obedecer e aplicar) da lei pela população depende muito da forma como se aplique esta lei pela dirigência (leadership). A transparência é então o efeito da aplicação positiva da lei juridicamente constitucional. Numa sociedade socialmente e tribalmente dividida como a nossa (angolana), que pretende desenvolver-se democráticamente a implementação de mecanismos que garantem a transparência deve obedecer a totalidade das leis estabelecidas pelas instituições e seus instrumentos abrangindo os princípios do sucesso de seguintes ramos da gestão social (descritos no Prov 10:10-11): informação, responsabilidade, luta a corrupção, amor (patriotismo) e do sistema social (democracia). Vejamos:

Informação: a escolha de meios de comunicação e o estilo da transferência da mesma informação. A informação é um produto que necessita uma purificação (eliminação das mentiras, bajulação, difamação e toda demagogia etc) e as formas como ela é apresentada são decisivas para a mobilização e unificação da população à leadership. Isto é também entre as classes sociais da nação (pobríssimo e riquíssimo angolanos, além da nobleza que vai emergendo). A empresa pública deve ser dotoda de bons canais de comunicação tendo seus públicos com que partilha a visão, a linguagem etc. Isto só funciona com o respeito da lei por todos. Esta lei tem que ser discutida abertamente dando audição aos sem vozes que pagam impostos e elegem dirigentes.

Responsabilidade: isto é o trabalho realizado para dotar a população duma consciência nacional. Que a população seja preparada no sentido de contribuir para o progresso da pátria, mas a valorização desta pela governação é profícua. Isto só funciona com o respeito da lei por todos.

Luta a corrupção: A corrupção é sinónimo de todo o mal que roe a sociedade. Ela é um valor anti-patriótico e anti-democrático que permite identificar o tipo de líderes e das instituições. Ela é sempre combatida de cima para baixo (hierarquia e chain of command), só atravez a lei. Esta luta só funciona com o respeito da lei em todas as instituições.

Patriotismo: é o amor espiritual que nasce no coração de cada cidadão perante a sua nação. O amor de cada indivíduo para com outros, estruturas, lei e espaço territorial. A formação de patriotas se faz mediante um programa ricamente formulado, onde existe uma cumplicidade entre a teoria e a prática. Entende-se porque tendo antecedências comunistas(resultado do comunismo imposto), onde o patriotismo é cimentado à volta do fanatismo adicionado o obscurantismo africano(resultado da política exclusiva do colonialismo), mas, este processo será uma verdadeira revolução politico-cultural. Até hoje o angolano ainda não é patriotista. Esta revolução só funciona com o respeito da lei por todos.

Sistema social: é o sistema político escolhido pela nação, neste caso a democracia. A democracia é o desenvolvimento do homem, das instituições e do sistema em geral seguindo princípios democráticos que garantem ao ciadadão certos direitos (primários) e liberdades como: direito ao emprego com salário compatível, ao alojamento, escola ou formação, saúde, alimentação e a liberdade de exprimir-se sem intimidação e a expansão profissional etc. A transparência é a condição fundamental e obrigatória na democracia. Isto só funciona com o respeito da lei por todos.

Assim Deus revelou a sua personalidade num sistema chamado Cristianismo, dando o programa do seu reino atravez a Biblia (sua Constituicao), proporcionando um exemplo no Calvário onde foi derramado o sangue de Cristo...

Prov 14:28
Na multidão do povo está a magnificiência do rei, mas, na falta de povo, a pertubação encabeça o fim do seu poder. (Por este versículo, No comment).


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