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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ESPANTALHOSAS ELEICOES

As formas que foram utilizadas nas eleições angolanas de 2008 na complementaridade a visão das eleições presidencias de 2011, previstas para 2009 apresentam muitas contradições, ambíguos, incertezas e levanta muita poeira. Sabe-se que neste ano 2009 já não se pode falar das eleições uma vez argumenta-se burocráticamente sobre as propostas da constituição. A colorida conferência do MPLA de dezembro não possívelmente terá lugar uma vez que o governo que é o MPLA será muito pressionado pela organização da CAN. Em 2010 não há probabilidades que hajam eleições porque haverá CAN e outras razões estratégicas nomeadamente a aprovação da Constituição, a conferência do MPLA e a substituição do PR por um elemento a sua escolha.

Meu avo foi Rejador da baca no meu Béu e meu tio, Soba. Procurei junto deles saber como que acham sobre a questão das eleições presidencias tão polemicadas que domina o tabloíde angolano. Primeiro é que devo explicar a estes o que realmente se passa na politica angolana e em que quadro se localize esta situação das eleições. Tanto ao avo como o tio as curiosas perguntas não param de escorregar, estranhando tudo que de mim oiçam. Muitas vezes resmugam silenciosamente na língua materna desviando a minha vigilância. Para eles a presidência é uma postura sagrada de mérito cuja a escolha se faz no ambiente da paz e amizade, seguindo duma festa de benções.

Será que a nossa política ou toda a Assembleia está num beco sem saida? Actualmente debate-se sobre as formas de eleições que se pretende realizar. O estilo, modelo sul africano é mais evidenciado pelo partido no poder embora que partiu duma proposta cómica. Na forma simplificada diz-se que só os deputados que deverão votar o PR. O meu avo e tio procurem saber quém elegeu os deputados e especulem no caso murmurando. Portanto o número de candidato ainda é desconhecido. Este sistema apresenta uma avantagem incontrolada ao MPLA que tem os 85% de deputados. Este mesmo MPLA ainda tem problemas internos na seleção do seu candidato uma vez há tendências divergentes, e, tem estruturas cadúcas em relação a democratização do aparelho partidário. Parece que desta vez o golo será do MPLA desde uma desmarcação feita em posição de fora de jogo.

Não se pode anunciar a partida para a mobilização uma vez as incertezas ainda estão incluidos nas incognitas. Espere-se que o PR marca a data para que se inicie as corridas financeiras, propangandistas etc Quando outros esperem pela data alguém esta forjando suas estrategias por uma vitória esmagadora. A lista de candidatos independentes demonstra a saturação de politicos e povo perante as venenosas promessas de movimentos/partidos históricos, optando a basculação as novas esperanças da juventude. A questão da data não é duma derrogação corporativa mas pessoal de JES, que sabe em que clima, condições e périodo.

O avo e tio não entendem o porquê um pacificador da nação teria medo das eleições? Eu também não entendo mas vejo diferentes cenários com surpresas. Mas eles entendem que ‘’no bolso do estúpido não se enfie a mão duas vezes’’ como remataram antes de afogar-se nas gargalhadas!

JDNsimba©2009publ/095