Naturalmente e socialmente o homem é chamado a tomar 2 000 decisões por dia. Isto porque toda ação, movimento é sempre antecipado por uma decisão. A decisão determina o que o homem é ou procura ser. Entre a decisão e a ação, o poder de analisar reage como o processo intermediário. As boas decisões trazem sucesso enquanto as pobres levam o homem aos transtornos da vida e até deitem-lhe em dificuldades.
Naturalmente como espiritualmente o homem tem direito aos erros. O erro é natural e normal porque o homem não é perfeito: cada elemento tem direito a errar. Os erros cometidos ajudem o homem a ganhar experiência: pois é com os erros que o homem aprende. Mesmo errando, Deus criou o homem com habilidades que permitem-lhe viver positivamente na sociedade. Deus deu ao homem capacidades de pensar, de decidir, de declarar e de tantas outras funções que vai desempenhando ao longo de dia.
Prov 14:12
Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.
Decidir é um direito do homem. Cada homem é mêstre ou responsável da sua vida; decide pela sua própria vida. Deus não decide pelo homem por isso criou-lhe em forma trinitária: espírito, alma e corpo. Na sua alma, o homem tem a consciência (analisar, pensar e decidir), emoções (tristeza, felicidade, raíva) e desejos. Para bem viver, o homem necessita um bom comportamento. O comportamento é um conjunto de maneiras, formas de agir e reagir perante situações e condições no seio do seu meio social. No comportamento humano a correspondência entre a palavra e a ação deve se equilibrar.
Para que a decisão leve ao sucesso, o homem deve possuir uma visão. A visão é simplesmente o golo que se pretende atingir. O nível que se pensa alcançar seguindo planos e obras estabelicidas com sabedoria. Infelizmente muitas vezes a visão do homem falha ou talvez é suficientemente precaria. Muitas vezes a visão é boa mas que a ação do homem pode não ser a melhor; assim cai-se nos erros ou comete-se erros.
O homem pode confiar nas suas ações, estrategias que pensa ser boas enquanto observadores descobrem desastros. Por isso, mesmo talentoso, o jogador necessita sempre um bom treinador. Todo homem necessita de ajuda de outros atravez conselhos. Lembrai-vós que nenhum é perfeito e ninguém é completo. Isto faz a lógica da sociedade, que é um conjunto de homens que compartilham a mesma geografia social vivendo em entre-ajuda para o sucesso corporativo. Como o homem comete erros, a sociedade vai cometer erros, tais como movimentos e partidos vão cometendo erros. Errare est humanum!
O homem precisa de conselheiros: homens confidentes com capacidade de oferecer bons conselhos, boa direção. Contudo Deus o Criador é o melhor Conselheiro pois oferece adequadas instruções para o homem poder humanamente viver neste universo que criou.
A Biblia fala de muitos homens que cometeram erros. Judas cometeu o erro fatal de trair seu Mêstre, Jesus Cristo. Pedro também cometeu o mesmo erro negando públicamente o mesmo Mêstre, Cristo. O erro foi o denominador comun entre os dois discípulos. Judas reconheceu o seu erro mas rejeitou o perdão, preferiu matar-se enquanto Pedro aproveitou as graças do Senhor, perdoando-se de forma conveniente. Errar não conhece autoridade, poder, riquezas, cultura, posição social, idade ou experiência. Os erros tem tamanhos e graús mas tem menos poder que o perdão. Errar não é a finalidade de tudo mas oferece a possibilidade de corrigir-se. No processo de errar muitas vezes causa-se danos morais, físicos, emocionais etc neste caso aproveita-se de perdoar. Perdão é o reconhecimento do erro ou mal qualquer cometido, declarando-se pronto a corrigir e amelhorar a situação. Perdoar não é pecado! Quém aceita seus erros não é fraco mas sim franco. Partidos podem errar como governos erram. E nos vimos o Presidente Bill Cliton dos EUA pedir perdão ao seu povo. Vimos Mandela a perdoar públicamente os cobardes do apartheid. Então porquê não, eu? Como temos direito de errar assim temos direito de perdoar ou pedir perdão. Esse direito, o tem todo angolano mas infelizmente o nosso político acredita que nunca se comete erros na política angolana; daí tudo que se fabrica segue aos caminhos que levam a perdição. O MPLA erra como a UNITA, assim a FNLA e outros mas a falta de perdão do pai forma filhos chauvinistas e filhas hipócritas.!
Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos, mas o Senhor pesa os espíritos (Prov 16:2).
Errare est humanum! Mas não na política angolana porque temos dirigentes perfeitos ou então um povo sem coração de perdoar! No universo o erro e o perdão são inseparáveis.
JDNsimba©2009publ/091